Categoria decidirá na quinta-feira, 9, se vai paralisar as atividades
Técnicos administrativos da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) poderão entrar em greve a partir da próxima quinta-feira, dia 9. A categoria decidirá se vai paralisar as atividades na quinta, em assembleia, às 8h30, no prédio da reitoria do campus Mossoró.
De acordo com José Rebouças, coordenador de comunicação do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (SINTEST-RN), a Fasubra indicou a deflagração da greve, mas os servidores têm autonomia para aderir ao movimento ou não.
“O Sintest/RN vai defender greve para começar na quinta mesmo. Há 90% de chance de se entrar em greve. O reitor afirmou que os técnicos não paralisarão, mas ele não decide. São os técnicos que decidem. Vamos mostrar a força da categoria”, afirmou Rodrigues.
José acrescenta que o sindicato enviará ônibus para trazer os técnicos administrativos que atuam em Angicos para participar da assembleia na quinta. Na Ufersa são 300 técnicos administrativos no campus Mossoró e 30 no de Angicos.
Já em Natal, a assembleia de deflagração da greve no Rio Grande do Norte ocorrerá nesta segunda-feira, dia 6, às 8h30, na reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Entre as reivindicações dos servidores, em Mossoró e Natal, estão: piso de três salários mínimos e step 5%; racionalização de cargos; reposicionamento de aposentados; devolução do vencimento básico complementar absorvido e isonomia salarial e de benefícios.
Já o reitor da Ufersa, Josivan Barbosa, acredita que a categoria não entrará em greve e que o momento é de negociação. “Em nível de universidade não recebi nenhum comunicado do Sindicato dos Servidores”, disse.
O reitor informou que existe uma negociação entre o Sindicato Nacional, a Fasubra, em nível de Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
“Participei das últimas reuniões e a negociação é feita em Brasília e não estão nem em nível de reitoria, pois a universidade não tem autonomia financeira, nem em nível de Ministério da Educação (MEC)”, explicou.
Fonte: Gazeta do Oeste
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