sábado, 7 de novembro de 2015

‘O inferno de Antônio’ é lançado durante a Feira do Livro de Mossoró

O livro é inspirado no cordel “O ataque de Mossoró ao bando de Lampião”, do poeta e cordelista Antônio Francisco, e fala sobre um concurso vencido pelo Rei do Cangaço no inferno, cujo prêmio escolhido pelo ganhador foi voltar a Mossoró para se vingar.
Marcos Bezerra falou sobre a composição do seu segundo livro – Foto Alcivan Costa
Marcos Bezerra falou sobre a composição do seu segundo livro – Foto Alcivan Costa
O jornalista e escritor Marcos Bezerra lançou, na noite de ontem, durante a Feira do Livro de Mossoró, a obra “O inferno de Antônio”, pela editora Offset. O livro é inspirado no cordel “O ataque de Mossoró ao bando de Lampião”, do poeta e cordelista Antônio Francisco, e fala sobre um concurso vencido pelo Rei do Cangaço no inferno, cujo prêmio escolhido pelo ganhador foi voltar a Mossoró para se vingar.
O autor conta que primeiro pensou em um roteiro cinematográfico. “Comecei a acrescentar situações, personagens, sugestões de cenas, mas sempre me mantendo na ideia central do cordel. No livro, Lampião se depara com uma Mossoró moderna e ao mesmo tempo caótica, com problemas com trânsito, entre outros. Lampião chega a Mossoró em meio a um carnaval fora de época”, relata.
O roteiro de Marcos Bezerra traz personagens como Dona Diaba, que foi criada na ideia do filme, para ser interpretada pela atriz Tony Silva, além de outros personagens. “Como ainda não deu certo o filme, juntei tudo em um livro, que o diretor João Marcelino chamou de “Realismo fantástico””, acrescenta Marcos Bezerra.
Marcos, que também é Antônio, criou a noveleta, um inferno absurdo e fantástico de dois Antônios, divertido, mas que em alguns momentos traz reflexões sobre os valores da vida.
SOBRE O AUTOR
Marcos Bezerra é natural de Caicó-RN, jornalista, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), atua profissionalmente desde 1991. “O inferno de Antônio” é o seu segundo livro. O primeiro, “Toalha de mesa: casos do meu mundinho”, foi publicado em 2007, pela Coleção Mossoroense.
Créditos: Gazeta do Oeste

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