sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Estudantes de escolas públicas protestam contra a insegurança que virou rotina

Com cartazes, eles tentaram chamar a atenção da sociedade – Foto Ednilto Neves
Com cartazes, eles tentaram chamar a atenção da sociedade – Foto Ednilto Neves
Preocupados com a onda de assaltos sofridos por colegas, estudantes da Escola Estadual Jerônimo Rosado (Estadual) e do Centro de Educação Integrada Professor Eliseu Viana (CEIPEV) realizaram na manhã de ontem uma manifestação para pedir por mais segurança no entorno das escolas. Com cartazes, eles caminharam por algumas ruas para tentar chamar a atenção da comunidade para o perigo que estão correndo todos os dias.
Esse é o segundo protesto realizado por eles. O primeiro ocorreu na sexta-feira passada, 21, logo após mais um estudante ser vítima de um assalto no momento em que chegava ao Estadual. “A gente não aguenta mais saber de mais uma vítima. Praticamente todo dia alguém é assaltado. Todos estamos amedrontados. Esse problema não vem acontecendo somente com os alunos do Estadual. Todos sabem que a área abriga as três maiores escolas da rede estadual de Educação e todos os estudantes estão passando pelo mesmo problema. A ronda policial é insuficiente para abranger toda essa área”, reclama a estudante Rafaela Lopes, que também é presidente do Grêmio Estudantil do Estadual.
A estudante reclama também da falta de porteiro para tentar organizar o fluxo de entrada e de saída de pessoas na escola. “Aqui no Estadual entra qualquer pessoa. Tem um senhor que fica na portaria, mas ele não pode fazer muita coisa”, diz.
A mobilização de ontem teve a participação dos alunos do Estadual e do Eliseu Viana, mas a reivindicação é a mesma para todos os estudantes da área, como os da Escola Estadual Professor Abel Freire Coelho e também do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA). O ato também contou com o apoio da União Nacional dos Estudantes (UNE).

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