As transformações tecnológicas existentes, em nosso cotidiano, afugentam e unem milhares de seres do universo por um simples clique. Porém, quem falou que este simples toque afasta alguém? Realizar um processo de aprendizado com aqueles que nasceram na geração de São Tomé e desdenhar um reordenamento no pensar das ações cotidianas é tarefa árdua de cumprir, principalmente, atrelada as ações modernizadoras da comunicação educacional. A escola transformadora e modeladora de um meio vivencia um processo de construção da nova identidade, pautada na disseminação do conhecimento exacerbado pelos utensílios tecnológicos existentes em nosso meio. Os livros, as respostas e as aulas estão na INTERNET. Sabendo disto, cabe a pergunta onde estamos nós (professores e alunos)?
O processo educacional contempla o estímulo a “curiosidade”. É preciso despertar no aluno a descoberta pelo aprender. Fazer um paralelo entre o mundo robotizado, mecanizado, baseado nas promessas do “eu só acredito naquilo que posso tocar”, e o universo digital, recheado por diversos cliques para o surgimento de novas páginas, é atestar as evoluções atuais de um mundo interconectado mediante um universo globalizado.
As novas identidades emancipadas, pelas ferramentas de comunicação e informação, redesenham o processo da construção do conhecimento. As entranhas da rede mundial facilitam o acesso, porém, não limitam o certo ou errado. Aprender a aprender o que se pode, deve ou não conhecer, não faz parte de uma exposição contingenciada pelas carências do nosso ser humano.
Desta forma, alicerçados pelos nobres educadores, vivenciando um novo tempo nas aplicabilidades de ensino-aprendizagem, educar na sociedade do conhecimento é poder desfrutar daquilo ainda não visto, não tocado e não aprendido por parte daqueles que surgem na era do clique, do toque e das transformações de respostas prontas e polidas, em questionamentos que geram Educação.
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