Cerca de 24 horas depois do massacre pela Polícia Militar contra os professores em Curitiba, no Paraná, o governador Beto Richa (PSDB) sancionou na quinta-feira (30) a lei que altera a previdência do funcionalismo público estadual.
No momento em que a matéria era votada e aprovada na Assembleia Legislativa na quarta-feira (29), a PM reprimiu com balas de borracha e bombas de efeito moral um protesto de professores no Centro Cívico, na capital paranaense.
O confronto deixou cerca de 170 pessoas feridas, entre manifestantes e policiais.
"Não entendemos como fato consumado. Estamos tomando todas as medidas cabíveis, ações jurídicas e políticas para reverter isso", declarou Tereza Lemos, secretária de organização do APP (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná).
Segundo ela, a categoria aguarda posicionamento do Ministério da Previdência Social sobre a legalidade da lei. Os professores esperam que o ministério, que fiscaliza as previdências, constate irregularidades.
O governo paranaense havia conseguido na Justiça a autorização para impedir manifestantes de acompanharem, na Assembleia Legislativa, a votação do projeto. Cerca de 2.000 policiais militares cercaram a sede do Legislativo.
A PM rebateu as críticas sobre o "uso desproporcional" da força na ação que impediu a entrada de manifestantes na Assembleia. Richa defendeu a ação da PM e a atribuiu a violência à ação de black blocks.
Os professores da rede estadual do Paraná estão em greve desde o último sábado (25) em protesto contra as mudanças na previdência.
Créditos: http://noticias.uol.com.br/
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