sábado, 3 de setembro de 2011

700 alunos prejudicados por falta de energia


Assú - Os 700 alunos da Escola Estadual Renato Caldas, em Assú, estão sem assistir aulas há cerca de 20 dias. Esta escola funcionava na estrutura do CAIC, porém, por falta de segurança, esta estrutura foi interditada pelo Corpo de Bombeiros no dia 24 de maio. A 11ª Diretoria Regional de Educação, de Assú, transferiu a estrutura para a Central do Trabalhador, no Bairro Janduís.
Entretanto, a rede elétrica deste prédio não suportou a demanda de energia e caiu há cerca de 20 dias. Como os alunos não suportaram o calor, os professores e diretores se reuniram e decidiram por suspender as aulas. No dia 31 de agosto, a promotora de justiça Fernanda Bezerra Guerreiro Lobo visitou a escola e constatou as falhas na rede elétrica.O jornalista Rodrigo Medeiros ouviu relatos de professoras da escola estadual Renato Caldas denunciando o descaso. "Elas chegaram a dizer que crianças estavam apresentando problemas de saúde por conta do forte calor. Já teve aluno passando mal e há crianças que chegam a tirar peças de roupa, inteiramente molhadas de suor", informou o jornalista.O professor de História Francisco Marcone disse a Rodrigo Medeiros que a vontade dos profissionais da escola é voltar para o CAIC. "Saímos de uma situação difícil para outra pior. A estrutura do CAIC hoje é menos degradante do que a da Central do Trabalhador, totalmente inapropriada para o trabalho educacional. Educar fica difícil desse jeito", desabafou.O quadro é ainda mais grave, pois os professores estavam repondo as aulas perdidas durante a greve e agora terão que repor também as aulas que estão perdendo por falta de energia na escola. Além desta escola, o município de Assú também se destaca com a Escola Estadual Juscelino Kubitscheck, que têm quase 2 mil alunos.No dia 1º de setembro, Fernando Guerreira expediu recomendação ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte para que se resolva o problema das instalações elétricas da Escola Estadual Renato Caldas, que funciona improvisado na antiga Central do Trabalhador. No caso, o prédio não tem janelas para ventilar e clarear o local. A estrutura é inadequada.


Fonte: Jornal de Fato

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