quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sindicalistas criticam "intransigência"

As declarações da governadora Rosalba Ciarlini em relação aos MOVIMENTOS GREVISTAS desagradaram os dirigentes sindicais, que estiveram reunidos durante toda a manhã de ontem em frente à Governadoria, no Centro Administrativo, em protesto que buscava pressionar a chefe do executivo e marcar uma reunião de negociação diretamente com Rosalba. Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte-RN), Fátima Cardoso, a posição do governo em não negociar com a categoria é o motivo da greve na rede estadual de educação estender-se por 68 dias.
"Após todo este tempo, não recebemos nenhuma proposta satisfatória do Governo do Estado. Somos acusados de intransigência, mas eles é que são silenciosos, intransigentes e prejudicam a população com esta postura", afirmou Fátima. Segundo a líder sindical, os 34% prometidos pelo governo como aumento, para serem pagos em junho e setembro, deveria ter sido depositados desde dezembro e, mesmo assim, a administração estadual não sinalizou o pagamento do retroativo. "Como se pode confiar em quem diz que pagou sem ter pago? Nós temos previsto para janeiro de 2011, devido a uma determinação federal, mais um aumento de 21,76%. O governo vai pagar ou teremos mais uma greve?", questiona Fátima Cardoso. Os professores, segundo a presidente do Sinte-RN, assumem o compromisso de que as aulas perdidas sejam repostas. O presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta do RN (Sinai-RN), Santino Arruda, compactua do discurso da líder sindical da greve dos professores: o governo não negocia e é o causador do problema. "É lamentável assistir a este tipo de posicionamento do governo do estado. A pauta de reivindicações do sindicato (que reúne quatro das categorias de servidores em greve) foi entregue em 4 de março e até agora não fomos chamados para sequer uma conversa", ponderou Santino. 

Fonte: Diário de Natal

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