quarta-feira, 6 de abril de 2011

Profissionais da Saúde param amanhã por melhorias

A categoria médica que atende por planos de saúde organizou para manhã uma paralisação de 24 horas para reivindicar melhorias em prol da classe. Segundo o médico Ronaldo Fixina, um dos integrantes da Associação Médica, além da melhoria na qualidade do atendimento, os médicos também pleiteiam reajustes de honorários e regularização dos contratos entre as operadoras e a categoria.

A movimentação é em âmbito nacional e o médico argumenta que "é momento de conscientização. O ato de amanhã é pelo bem da categoria", diz Fixina. A Associação defende que, durante o dia 7, não sejam realizadas consultas e outros procedimentos. "Os pacientes previamente agendados serão atendidos em nova data e apenas os casos de urgência e emergência receberão a devida assistência", explica o comunicado da Associação.
As três principais entidades médicas do Rio Grande do Norte - Sindicato dos Médicos, Associação Médica e Conselho Regional de Medicina - vão realizar as atividades do dia em conjunto. A programação inicia às 8h com uma manifestação, acompanhada de carro de som, panfletagem, quase todas as atividades acontecendo na capital. Porém, durante a tarde, os médicos devem visitar os hospitais e clínicas para verificar o andamento da paralisação. O dia de paralisação encerra com uma assembleia, às 19h, no auditório da Associação Médica, para as diretrizes do movimento.
Antes da paralisação de amanhã, a categoria se reuniu ontem com o Ministério Público para avaliar como seria o movimento de amanhã. A categoria apresentou à Promotoria as reivindicações da categoria como o índice de reajustes dos planos de saúde. Segundo os médicos, nos últimos 12 anos o déficit de remuneração chega a 132% para os usuários e dentro do mesmo período o reajuste passado aos honorários médicos não chegou a 60% e o baixo valor da consulta que resulta entre 5 e 7 reais para o médico, por cada uma.
A partir da próxima semana, a Promotoria vai agendar reuniões entre as entidades médicas e os planos de saúde, para mediar as negociações. 
Os médicos alertam que, caso após 60 ou 90 dias de negociações não existam avanços positivos, as medidas a serem tomadas serão indicativo de greve ou mesmo o descredenciamento dos planos.

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