terça-feira, 29 de março de 2011

Governo anuncia medidas para ampliar ações de combate ao câncer de mama e de útero

O Governo Federal lançou esta semana o Programa de Prevenção ao Câncer de Mama e ao Câncer de Colo de Útero que prevê instalação de centros especializados em diagnóstico e tratamento de câncer na fase inicial nas regiões Norte e Nordeste; ampliação do atendimento para tratamento da doença, através da quimioterapia e radioterapia; instalação de centros para confirmação de diagnóstico, com a possibilidade de realização de biópsias e conserto de mamógrafos existentes na rede pública de saúde do país. Através do programa, cujo investimento total será de R$ 4,5 bilhões, o Governo Federal vai garantir exames preventivos de câncer de colo de útero a todas as mulheres com idade entre 25 e 59 anos e que mulheres com idade entre 40 e 69 anos façam a mamografia no prazo correto. Medidas que pretendem buscar diagnóstico precoce do câncer e aumentar a chance de cura junto aos pacientes. De acordo com Dennys Faheina, mastologista, em Mossoró, não há mamógrafo da rede pública de saúde. "Tudo é terceirizado. Nada é do Governo. Em Mossoró não há incentivo do Governo Federal. Não tem nenhum aparelho. Existe grande defasagem aqui. No Rio Grande do Norte só tem um na Maternidade Januário Cico. E para atendimento há três mastologistas pela Prefeitura. A oncologia é privada e também presta assistência aos pacientes através do SUS. Não há problemas quanto aos atendimentos. Os pacientes são sempre bem assistidos", acrescentando que a ultrassonografia do Pam do Bom Jardim precisa melhorar a qualidade.

O mastologista informa que em Mossoró não é ofertado serviço de radioterapia. "A Casa de Apoio está terminando o serviço e está faltando apoio do Governo para aquisição das máquinas. Por enquanto, todas as pacientes de Mossoró e região vão para Natal. E até o final do ano a gente espera que elas sejam atendidas aqui. Com relação ao tratamento de câncer de mama, o nível de Mossoró está quase igual ao de Natal. Aqui as pacientes são operadas e há quimioterapia. O que fica a desejar é a radioterapia", informa Dennys.
O médico ressalta que o que preocupa é a parte de exames de imagens - como mamografia. "Precisa também vi gente direcionada a fazer exame de mama. É muito difícil fazer imagem, pois se procura coisas menores. Já que assim se diminui a agressividade do tratamento. Quanto mais a parte de imagem tiver, maior quantidade de exames, maior a quantidade de diagnóstico. Aqui tem grande quantidade de paciente com estágio avançado e tem pouco diagnóstico no estágio inicial. É necessário que a mulher faça a mamografia como prevenção. Vai aumentar o diagnóstico de doença inicial", disse.

fonte: gazeta do oeste

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