domingo, 26 de setembro de 2010

Pesquisa revela comportamento sexual masculino

O comportamento sexual masculino também está mudando. Levantamento realizado com mais de 3 mil homens em cinco capitais brasileiras aponta que eles estão satisfeitos com a vida sexual, se preocupam com o prazer feminino e - sim! - falam sobre sexo com a parceira. Mas, a disfunção erétil ainda é tabu.
A pesquisa "Sexualidade e Saúde Masculina", realizada pela Bayer Schering Pharma, em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia - Seccional São Paulo (SBU-SP), e conduzida pelo Ambulatório de Sexualidade (AMBSEX), ouviu durante o mês de junho deste ano 3.026 homens, com idades entre 16 e 90 anos, em cinco capitais: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO) e Salvador (BA).
O resultado comprova que, quando o assunto é sexo, o grau de satisfação do brasileiro é alto: 86,95% dos pesquisados afirmaram estar satisfeitos com sua vida sexual. Apenas 2,40% da parcela descontente (11,04%) atribui a culpa da mulher como motivo para sua insatisfação.
O levantamento revelou que eles não querem só quantidade (61,70% dizem ter relações de 2 a 4 vezes por semana). Na classificação do que é mais importante no sexo, 43,33% responderam que querem qualidade e 33,93% estão preocupados em dar prazer à mulher. Esses dois quesitos ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, e só perderam para a própria satisfação do homem, item mais importante para 46,60% dos entrevistados.
Sua Vida Mulher foi às ruas e verificou que os mossoroenses também se preocupam com a satisfação feminina.
"A relação só é legal se for bom para os dois. Se a mulher não estiver curtindo o momento, não tem jeito", falou o contador Luis Germano da Silva, 34.
O personal trainer João Felipe, 26, também concorda. "O homem tem mais facilidade em se satisfazer, então ele tem que envolver a parceira para que ela também se realize. Se não for assim, a relação não vai pra frente", opinou.
De acordo com a coordenadora do levantamento, a sexóloga Carla Cecarello, a mudança de comportamento em relação à satisfação da parceira é algo importante. "Mas, é preciso considerar que a satisfação feminina é, para o homem, uma afirmação de sua masculinidade", comenta a pesquisadora.
Outro traço significativo do comportamento masculino tem se modificado segundo a pesquisa: 31,09% dos pesquisados revelaram falar sobre sexo com a parceira. Ou seja, eles DISCUTEM A RELAÇÃO.
"Essa é uma característica mais presente entre os homens casados, com mais de 30 anos e, geralmente, a conversa é iniciada pela mulher", explica a coordenadora da pesquisa.

ELES FALHAM
Embora as estatísticas oficiais apontem para o fato de que mais da metade dos homens apresenta algum grau de disfunção erétil (DE), especialmente na maturidade, os brasileiros ainda resistem em assumir que já enfrentaram a situação. De acordo com a pesquisa, 81,36% dos participantes afirmaram nunca ter tido problemas de ereção. A pesquisa também mostrou que, entre os participantes que afirmaram já ter tido dificuldade de ereção (13,22%), apenas 26,50% procuraram o médico para solucionar o problema.

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