Prof. Pereira - Diretor do CAIC |
Ele conta que durante a visita, a diretora da Dired trouxe uma notícia importante, que será a realização dos serviços na caixa d’água e nas demais estruturas solicitadas pelo Corpo de Bombeiros. A previsão é de que as obras sejam concluídas em três meses.
José Pereira informa que, na ocasião, foi repassado para a equipe o relatório do Corpo de Bombeiros, emitido no dia 3 de março deste ano, no qual consta que as obras realizadas no prédio não atenderam às reivindicações do órgão, que, por essa razão, não aprovou a reabertura do prédio.
A notícia de realização dos serviços animou a comunidade escolar. “Já tem a perspectiva de voltar para o Caic”, comenta o diretor, que acredita que o ano letivo de 2012 será iniciado no prédio da escola. “Acredito que o governo vai ver que o Caic é muito importante para a comunidade e vai concluir a reforma”, acrescenta.
O principal problema da estrutura atualmente diz respeito à caixa d’água. Fora isso, ainda restam outras pendências como a necessidade de hidrantes.
A direção da escola aguarda ainda a realização de uma audiência pública na Câmara Municipal de Mossoró, que foi aprovada, mas ainda não tem data definida para acontecer. José Pereira Diniz diz que agora é preciso reunir a comunidade para discutir que providências serão tomadas com a retomada dos serviços.
O Caic completou no dia 17 de setembro um ano de interdição. Desde esse período, estudantes, funcionários, professores e direção sofreram com os prejuízos, que até agora, foram amenizados, mas não resolvidos. De lá para cá, as aulas já foram ministradas em dois prédios diferentes.
Atualmente, os alunos assistem aula no Ambulatório José Pereira Lima. Embora agradeça o empréstimo do prédio, a direção sabe que as condições para a prática do ensino no local não são adequadas.
Segundo ele, embora a evasão escolar seja uma realidade de muitas escolas, as condições enfrentadas pelos alunos fizeram com que esse problema tivesse dimensões maiores no Caic. O diretor estima que cerca de 50% dos alunos desistiram do ano letivo em 2011. “A gente entende que eles perdem o estímulo quando lutam tanto, o que não é o certo. O certo é continuarem no campo de batalha”, finaliza o diretor.
Fonte: Gazeta do Oeste
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