Entre 2016 e 2017, a taxa de analfabetismo no país entre pessoas com 15 anos ou mais foi estimada em 7%, uma queda de 0,2 ponto percentual em relação aos 7,2% registrados em 2016. Apesar da queda, o país tinha no ano passado 11,5 milhões de analfabetos.
Os dados fazem parte da pesquisa Educação 2017, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio Contínua (Pnad Contínua).
De acordo com a analista do IBGE Marina Águas, a pesquisa constatou a existência de uma relação direta entre analfabetismo e idade.
“O que a gente observa, na questão no analfabetismo, é que ele é uma questão mais demográfica porque o estoque de pessoas que não sabem ler ou escrever está concentrado no grupo de 60 anos ou mais, onde a taxa de analfabetismo, apesar de ter caído em relação a 2016, foi de 19,3%. Quanto mais entra o grupo de pessoas mais novas, que são mais escolarizadas, vai diminuindo a taxa de analfabetismo.”
Na Região Nordeste, por exemplo, 38,6% da população de 60 anos ou mais não sabiam ler ou escrever um bilhete simples. Essa taxa é quatro vezes maior que a do Sudeste para o mesmo grupo etário, que foi de 10,6% em 2017.
De acordo com a especialista do IBGE, o levantamento mostra também que a taxa de analfabetismo caiu mais entre as pessoas de cor preta ou parda, se mantendo praticamente estável na população com 15 anos ou mais de cor branca.
“É importante notar que, além da questão regional, que Norte e Nordeste tem um percentual de pessoas que não sabem ler ou escrever bem maior do que a região centro-sul, entre cor ou raça, a taxa de analfabetismo das pessoas brancas se manteve estável de um ano para o outro, porém ela caiu entre as pessoas de cor preta ou parda de 9,9% para 9,3%, então ela ainda é mais que o dobro da de pessoas de cor branca. Então já mostra também a desigualdade em termos de cor ou raça.”
A pesquisa constatou que, em 2017, 25,1 milhões das pessoas de 15 a 29 anos de idade não frequentavam a escola, cursos pré-vestibular, técnico de nível médio ou de qualificação profissional e não haviam concluído uma graduação.
De acordo com a analista do IBGE Marina Águas, a pesquisa constatou a existência de uma relação direta entre analfabetismo e idade.
“O que a gente observa, na questão no analfabetismo, é que ele é uma questão mais demográfica porque o estoque de pessoas que não sabem ler ou escrever está concentrado no grupo de 60 anos ou mais, onde a taxa de analfabetismo, apesar de ter caído em relação a 2016, foi de 19,3%. Quanto mais entra o grupo de pessoas mais novas, que são mais escolarizadas, vai diminuindo a taxa de analfabetismo.”
Na Região Nordeste, por exemplo, 38,6% da população de 60 anos ou mais não sabiam ler ou escrever um bilhete simples. Essa taxa é quatro vezes maior que a do Sudeste para o mesmo grupo etário, que foi de 10,6% em 2017.
De acordo com a especialista do IBGE, o levantamento mostra também que a taxa de analfabetismo caiu mais entre as pessoas de cor preta ou parda, se mantendo praticamente estável na população com 15 anos ou mais de cor branca.
“É importante notar que, além da questão regional, que Norte e Nordeste tem um percentual de pessoas que não sabem ler ou escrever bem maior do que a região centro-sul, entre cor ou raça, a taxa de analfabetismo das pessoas brancas se manteve estável de um ano para o outro, porém ela caiu entre as pessoas de cor preta ou parda de 9,9% para 9,3%, então ela ainda é mais que o dobro da de pessoas de cor branca. Então já mostra também a desigualdade em termos de cor ou raça.”
A pesquisa constatou que, em 2017, 25,1 milhões das pessoas de 15 a 29 anos de idade não frequentavam a escola, cursos pré-vestibular, técnico de nível médio ou de qualificação profissional e não haviam concluído uma graduação.
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