sábado, 24 de março de 2018

Professores da rede estadual em Mossoró seguem os de Natal e decidem por greve


Os professores da rede estadual de ensino de Mossoró também decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A assembleia que definiu a paralisação ocorreu na manhã desta sexta-feira, 23, no auditório da Estação das Artes Eliseu Ventania. Na tarde da última quinta-feira, 22, a categoria em Natal decidiu pela paralisação.
Segundo o diretor da regional Mossoró do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), Rômulo Arnaud, os professores ainda retornam na tarde desta sexta as escolas e vão comunicar os alunos e pais sobre o movimento.
“Hoje eles (professores) retornam as escolas para comunicar os pais e alunos sobre a greve. A partir de segunda-feira uma comissão visitará as escolas e também já temos encontros agendados com outras escolas que fazem parte da nossa regional”, disse.
Os professores estão reclamando a implantação do reajuste do piso nacional de salário dos magistério, de 6,81%, e que deveria valer a partir do dia 1º de janeiro deste ano. A pauta de reivindicação contém outros 50 itens sobre melhores condições de trabalho.
O Governo do Estado, via Secretaria de Educação, tentou impedir a paralisação, chegando a apresentar quatro propostas, com parcelamento do reajuste salarial, mas não foram satisfatórias, segundo avaliação da categoria.
A primeira proposta apresentada pelo governo oferecia o reajuste dividido em cinco parcelas, que seriam pagas entre julho e novembro deste ano.
Em seguida, o governo sugeriu pagar o reajuste parcelado entre abril e setembro para ativos e inativos. A terceira oferta foi pagar 3% em junho e 3,81% em setembro para ativos e inativos. E última proposta, também recusada, foi o pagamento de 3% em junho para ativos e inativos. No mês seguinte sairia o pagamento de 3,8% para os servidores da ativa e o mesmo percentual sairia em setembro para os inativos.
A última proposta prevê pagamento integral para os professores na ativa em abril e parcelado em cinco vezes para os inativos, com pagamentos entre abril e setembro.

Créditos: Jornal de Fato

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