Homologada nesta semana pelo governo federal, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ainda gera dúvidas sobre o que muda nas escolas já a partir do ano que vem. O documento, previsto na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases Educacionais (LDB), é um modelo de conhecimentos obrigatórios que deverá ser seguido pelas redes de ensino estaduais e municipais. O mesmo vale para instituições privadas.
Em 2018, alunos da educação infantil (creche e pré-escola) e do 1º ao 9º ano (ensino fundamental) terão seus currículos adaptados de acordo com as competências estabelecidas nas diversas áreas do conhecimento, como matemática, língua portuguesa e geografia. Além disso, o material didático, já a partir do ano que vem, terá que ser produzido seguindo as novas diretrizes.
Entre as principais mudanças da BNCC, está à obrigatoriedade de se concluir a alfabetização até o 2º ano e a inclusão de critérios específicos para ensino religioso. As discussões sobre orientação sexual e ideologia de gênero ficaram de fora da última versão do texto.
De acordo com o MEC, a Base Nacional pode contribuir para melhoria do desempenho dos alunos brasileiros, já que define com precisão “as competências e os conteúdos essenciais para o desenvolvimento em sala de aula”. A pasta mostrou ainda que a elaboração da BNCC durou quatro anos, sendo realizados 27 seminários estaduais em todo o país, com mais de 9 mil participantes. O documento relativo ao ensino médio só deve ser discutido a partir de 2018.
Não concordo com essas mudanças na grade do ensino médio, pois vai trazer prejuízos aos alunos que sonham com uma vaga na universidade.
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