terça-feira, 13 de junho de 2017

Ameaça ao desenvolvimento, tabagismo mata 150 mil ao ano no Brasil



O simples ato isolado de se acender um cigarro carrega consigo problemas que vão muito além da decisão individual. Para se ter uma ideia dos danos provocados pelo tabaco na sociedade, o tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde neste ano é “Tabaco – uma ameaça ao desenvolvimento”.
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O tabagismo é considerado um entrave para que a sociedade se desenvolva e resulta em 6 milhões de mortes ao ano em todo o mundo, 150 mil delas no Brasil.
O consumo do tabaco faz com que haja perda de produtividade e um alto custo com o tratamento de doenças relacionadas ao ato de fumar.
Para se ter uma ideia dos danos à saúde, o tabagismo é o mais importante fator de risco isolado e evitável das principais doenças crônicas não transmissíveis, como câncer, problemas cardiovasculares e pulmonares.
Essas doenças são responsáveis por 63% das mortes no mundo. No Brasil, o número é ainda mais alto: 72%.
E as estimativas da OMS para os próximos 20 anos são preocupantes. Estudos da organização mostram que essas doenças deverão custar US$ 30 trilhões às nações mundiais.
E não por acaso, a maior parte do consumo mundial de tabaco ocorre nos países em desenvolvimento. Dados do Banco Mundial mostram que 80% desse consumo se concentra nas nações mais pobres.
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O mesmo levantamento mostra que diariamente 100 mil jovens começam a fumar. E a maior concentração, igualmente, se dá nos países em e desenvolvimento.
Para se ter uma ideia dos danos que isso pode provocar na sociedade como um todo, basta lembrar que nas populações de menor renda e baixa escolaridade, a dependência da nicotina faz com que muitos chefes de família usem parte da renda para comprar cigarros.
Isso faz com que haja menos renda para a aquisição de alimentos e para as necessidades básicas de saúde. O mesmo vale para a educação e para o lazer. .
No Brasil, a última Pesquisa Nacional de Saúde Escolar, promovida pelo Ministério da Saúde em 2015, mostra que 1,8 milhão de adolescentes ou jovens de 12 a 17 anos já experimentou o cigarro pelo menos uma vez. O número equivale a 8,5% dos jovens nessa faixa de etária.

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