Ocorre na manhã desta quinta-feira, 4, uma assembleia dos servidores municipais da educação para debater o piso salarial 2016, o reajuste do auxílio deslocamento, o pagamento do 14º salário, o cumprimento de 1/3 da jornada de trabalho dos professores para planejamento e um indicativo de greve.
Em recente entrevista ao De Fato.com, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), Marleide Cunha, existe uma grande possibilidade de greve da categoria.
“Vamos ter uma assembleia no dia 4 para votar um indicativo de greve. Somente no dia é que vamos definir a data da greve. Existe uma grande possibilidade de greve na educação de Mossoró. A Prefeitura tem muitos pontos pendentes com a categoria. Nós protocolamos desde dezembro do ano passado e esperávamos conversar com o prefeito agora em janeiro esses pontos pendentes. Estamos vendo com nossa assessoria jurídica se a gente pode não iniciar as aulas na data prevista”
Segundo Marleide, o indicativo de greve poderia ser votado para o início do ano letivo na rede municipal de ensino, marcado para o próximo dia 15, mas a data será mesmo decidida na assembleia nesta quinta. “Pode ser para o início das aulas marcado para 15 de fevereiro, mas não tem nada definido”, disse na última segunda, 1º.
Na noite da última terça-feira, 2, os professores da rede pública estiveram em frente ao teatro Dix-Huit Rosado em protesto pela fatiamento dos seus salários, mesmo com o cancelamento da Semana Pedagógica, evento que abriria oficialmente o ano letivo 2016 no município.
Ao portal do Sindiserpum, Marleide Cunha explicou a movimentação ocorrida na noite desta terça. “Mostramos nossa força mais uma vez. Esta fuga do embate por parte da prefeitura, mostra que falta argumento para as atitudes que vem sendo tomadas por parte da gestão atual”.
A assembleia será realizada no auditório do Hotel Villa Oeste a partir das 9h.
Créditos: Defato
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