terça-feira, 12 de janeiro de 2016

"Eu não sonhava tão alto assim", diz potiguar que obteve a pontuação máxima na redação do Enem

a7Com apenas 19 anos de idade e a aspiração de seguir carreira médica, a estudante Luana Natália de Sena Costa conseguiu concretizar o tão almejado sonho de muitos jovens brasileiros: obter a pontuação máxima na redação do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). No Brasil, apenas 104 alunos conseguiram esse resultado. Aluna no cursinho do Over Colégio e Curso, Luana Natália comenta que foi bem difícil conseguir acessar o site do Inep para consultar a sua nota do Enem.


“Eu mesma olhei a minha nota, depois de muitas tentativas falhas. Mas a minha mãe estava do meu lado o tempo todo. Esperava por uma nota boa, mas não 1000. Eu não sonhava tão alto assim”. Para a estudante o incentivo dado pelos professores fez toda a diferença. “O bom do Over e que me auxiliou bastante é que todos os professores estão focados no Enem desde o primeiro dia de aula. Eles não perdem tempo. Então desde o começo tudo feito em sala de aula tinha o propósito de incrementar nossa nota. Como exercícios e documentários. Às vezes algum professor contava uma situação que viveu, tudo para ajudar na fixação do assunto”.
Almejando ingressar na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Luana Natália manteve uma rotina de estudos bem acelerada. “Eu nunca estudei tanto na vida como em 2015. Eu ia ao curso pela manhã e, ao chegar em casa, eu estudava até a hora de dormir. Era assim quase todos os dias, existiam algumas exceções porque minha mãe pegava no meu pé. Mas durante todo o ano tentei seguir à risca o cronograma de estudo que recebi do Over no início das aulas”.
Nas redes sociais o tema da redação do Enem gerou certa polêmica, mas para Luana Natália a escolha não poderia ter sido melhor. “Eu adorei a escolha do tema. Sempre desejei que fosse algo relacionado à mulher, porque sou feminista e vivo discutindo sobre os direitos femininos na internet e fora dela. Acho que essa foi uma das coisas que mais ajudou. A violência contra a mulher é um tema que pra mim sempre foi além da sala de aula. Era algo que eu debatia no meu cotidiano, com amigos e com a família”. 
A excelente nota obtida é reflexo dos argumentos utilizados pela estudante. “No dia da redação eu citei a clássica Simone de Beauvoir logo na introdução. Também falei de um livro da Isabel Allende que eu tinha lido recentemente, A Casa dos Espíritos. Usei esse livro como base para argumentar que as raízes machistas não são profundas só no Brasil, mas também nos nossos arredores, na América Latina inteira, devido à colonização europeia. Por isso que a nossa luta por equidade e respeito deve transpor fronteiras pra ser realmente eficaz”.
SISU
Começaram nessa segunda-feira (11) as inscrições para a primeira chamada da edição 2016 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os estudantes de todo o Brasil terão até esta quinta-feira (14) para realizar as suas inscrições via internet. Nesta edição o Sisu oferecerá 228 mil vagas em 131 instituições públicas de educação superior. Carlos André, professor e diretor do Over Colégio e Curso, comenta sobre a importância de saber fazer a escolha certa para o curso que o aluno deseja concorrer como primeira opção.

“A primeira opção deveria ser realmente o que o aluno quer, mas nem sempre é. Nem todo mundo entende bem a ideia dessa etapa. Suponhamos que a nota do ano passado para passar em medicina era 780. O aluno vai colocando a nota no sistema e espera todo dia o sistema atualizar de 00h. Então muitos alunos que não estão chegando em 780 costumam tirar medicina da sua primeira opção porque ele acha que não vai passar. Mas o histórico mostra que essa nota vai cair posteriormente. Mesmo que você não passe na primeira chamada ainda tem a segunda chamada e o pessoal não tem conseguido usar bem essa ideia. Uma grande dica é: está razoavelmente próximo com pelo menos dez por cento de diferença? Então segura essa primeira opção, não tira, deixa lá”.
Para o professor existem muitas variáveis que estarão contando para a aprovação ou não do aluno e cabe a ele tentar usar isso como uma vantagem. “Tudo muda completamente de uma universidade para a outra, pois cada uma terá a sua regra própria. Aqui na UFRN, por exemplo, você quer fazer medicina, a prova de natureza vale 3 pontos e em outras universidades não. O que vai acontecer muito nesses próximos dias é: eu quero fazer biomédica, não fui bem em natureza, eu já to prejudicado na UFRN. Mas em outra universidade, com outra regra, eu posso ser beneficiado. Vou dar um exemplo bem comum dos últimos dias. Bombei na redação, fui mal em natureza. Minha situação para medicina na UFRN não é muito boa. Mas para a UFRJ que supervaloriza a redação já é melhor. Então bota para o Rio de Janeiro”.

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