quinta-feira, 2 de julho de 2015

Professores da Ufersa rejeitam proposta de reajuste salarial e greve continua

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão apresentou a contraproposta no dia 25 de junho com um reajuste de 21,3% aos servidores federais a partir de 2016, a ser pago em quatro anos.
Os professores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) rejeitaram a proposta de reajuste salarial feita pelo Governo Federal, na semana passada, e decidiram manter a greve, iniciada há mais de um mês. A decisão foi tomada durante uma assembleia realizada na manhã de ontem, 1º.
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão apresentou a contraproposta no dia 25 de junho com um reajuste de 21,3% aos servidores federais a partir de 2016, a ser pago em quatro anos. O índice foi apresentado a representantes de 49 entidades pelo secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, e fica abaixo do reivindicado pelos servidores, que pedem um reajuste de 27,3% a ser pago em, no máximo, dois anos.
Para o presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (ADUFERSA), Joaquim Pinheiro, a proposta apresentada pelo Governo é uma tentativa de amordaçar os servidores e o movimento grevista, o que não agradou em nada a categoria. “Colocamos em votação e a maioria decidiu por não aceitar e continuarmos o movimento seguindo o mesmo pensamento de colegas de outras universidades”, informou o professor.
Pela proposta apresentada pelo Governo, o reajuste seria dividido em 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. Uma nova reunião com as entidades foi marcada para o dia 7 de julho.
Os professores consideraram a proposta do Governo muito abaixo da expectativa e que ela não é capaz de recuperar as perdas inflacionárias. O movimento também luta pelo fim dos cortes nos orçamentos das universidades e pela carreira docente.
Créditos: Gazeta do Oeste

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