quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Reajuste de pelo menos 11% para professores em 2015

A partir de janeiro, os 18,3 mil professores da rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul terão um reajuste salarial mínimo de 11%, como ponto de partida para a equiparação salarial com o piso nacional de R$ 1.697,37. Este percentual mínimo não considera o reajuste que a categoria recebe anualmente, com base na inflação acumulada no período e de outros critérios adotados pelo Ministério da Educação. A equiparação com o piso nacional foi determinada por lei estadual, em dezembro de 2013, após acordo com a Federação dos Trabalhadores em Educação de MS (Fetems). Assim, em 2018, o piso salarial do professor em MS, com carga horária de 20 horas semanais, deverá ser equivalente ao piso nacional do professor que atua 40 horas semanais.


Hoje, o professor ganha R$ 1.178,14, por 20 horas trabalhadas, nas escolas estaduais. Com o reajuste em janeiro, de R$ 129,80, o piso passará para R$ 1.307,94. Porém, ainda estará abaixo dos atuais R$ 1.697,37 do piso nacional; e do salário base dos professores da rede pública de Campo Grande, R$  1.564,97. O Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) também está na luta por melhores condições salariais. Segundo o líder sindical Geraldo Gonçalves, existe um projeto de lei tramitando em Brasília (DF) que determina a correção do piso nacional com base no índice da inflação.
No entanto, esta proposta não agrada ao magistério. Além do reajuste pela inflação, os professores querem também a correção por 50% do custo aluno/ano. “É menos prejudicial para os professores, independente se for da rede estadual ou municipal”, afirma Geraldo. Em 2013, o piso nacional foi corrigido em 8,32%, subindo de R$ 1.451, para R$ 1.567. Como base de cálculo, o Governo Federal utilizou a média de correção dos últimos três anos.
créditos: www.correiodoestado.com.br

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