quinta-feira, 15 de março de 2012

Palestra abordará pesquisas voltadas à produção de energia por meio de eletroquímica

No próximo dia 21, o Departamento de Química da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Fanat/Uern), promoverá a palestra "Pesquisas Voltadas à Produção de Energia por Via Eletroquímica: Estado da Arte e Perspectivas".
O assunto será explanado pelo especialista Giuseppe Abíola Câmara da Silva, professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), licenciado em Química pela Uern, mestre em Química pela UFRN e doutor em Ciências pela USP.
A palestra será apresentada às 9h, no auditório da Fasso/Uern. O público alvo do evento é formado por estudantes, técnicos, professores e interessados. De acordo com a organização do evento, não é necessário fazer inscrição antecipada.
O professor Giuseppe explica que na primeira década do século XXI a humanidade atingiu algumas marcas históricas que são o reflexo direto do atual estilo de vida e que, ao mesmo tempo, denunciam uma situação insustentável a médio prazo.
"Atualmente dispomos de um bilhão de veículos circulando pelas ruas e estradas do planeta. Esta frota é a principal responsável pela emissão de gases do efeito estufa sem precedentes na história recente da Terra. Além disso, anualmente a nossa sociedade global consome o equivalente a 120.000 TWh provindos de fontes energéticas não-renováveis, na manutenção de necessidades como transportes, conforto térmico e telecomunicações. Este cenário clama por mudanças radicais nas formas de obtenção e utilização da energia", enfatiza Giuseppe.
O especialista ressalta que em resposta a estas necessidades, alguns dispositivos eletroquímicos, conhecidos como células a combustível, despontam como uma tecnologia que tem o potencial para suprir boa parte da demanda energética mundial, de forma mais limpa, mais eficiente e sustentável.
E é justamente sobre esses aspectos referentes a esta tecnologia que serão abordados durante a palestra, no que diz respeito às suas vantagens e quais os gargalos tecnológicos que ainda precisam ser superados para que ela se torne comercialmente viável. O estado da arte também será ilustrado com alguns estudos recentes que representam avanços no conhecimento das reações envolvidas nestes dispositivos. 


Fonte: O Mossoroense

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