sábado, 27 de agosto de 2011

Apenas 30% dos servidores do IFRN estão trabalhando


Com a greve iniciada na terça-feira passada por professores e técnicos administrativos, grande parte das aulas está suspensa e apenas alguns setores estão funcionando no Campus Mossoró do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Estão funcionando apenas setores como o de emissão de certidões de conclusão dos cursos e o de encaminhamento para estágios e setores de administração, como diretorias.
De acordo com Fábio Procópio, professor do Instituto Federal e um dos coordenadores locais do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica Profissional e Tecnológica (SINASEFE), a adesão ao movimento está considerada completa, uma vez que tem que ser cumpridos os 30% dos profissionais trabalhando durante a greve.
“Está praticamente 70%, já que na assembleia 73 servidores votaram a favor da greve, três foram contra e seis abstenções”, comentou o docente, acrescentando que os profissionais em greve farão mobilização em parceria com os servidores da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) em frente à referida universidade, às 8h.
A ação – iniciativa dos profissionais da instituição de ensino superior – objetiva chamar a atenção do Governo Federal para as reivindicações dos professores e técnicos das duas instituições e mostrar à sociedade os motivos das greves.
Fábio Procópio informou que o Governo Federal apresentou aos docentes e técnicos do Instituto Federal proposta que contempla incorporação de gratificação e mais 4% de reajuste. “A gratificação é boa, mas não se altera em nada em termos de salários”, afirmou.
No campus de Mossoró do IFRN, há 77 professores e 51 técnicos administrativos. Entre as reivindicações dos servidores estão: reestruturação dos Planos de Carreiras para os professores e para os técnicos administrativos; destinação de 10% do PIB para a educação pública e reajuste emergencial de 14,67% – considerando inflação, IPCA e variação do PIB.
Eles também são contra a votação do Projeto de Lei Complementar que congela os salários dos servidores públicos federais pelos próximos 10 anos.

Fonte: Gazeta do Oeste

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