A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) que se cuide. “Abra do olho”, como ressalta uma expressão sertaneja. Reavalie métodos e mentalidade.
A crise do seu governo não é “coisa da oposição”, mas nitidamente do seu jeito de lidar com conflitos, algo incomum em sua trajetória política. Apostou num primeiro momento na indiferença, depois no confronto. Agora anda em círculos, pois o que se diz pela manhã, na tarde do mesmo dia começa a ser remendado.
Além do impasse com grevistas organizadíssimos na capital, em diversas categorias funcionais, também pululam insatisfações em seu próprio “terreiro”, Mossoró.
Há poucos semanas, a governadora precisou de escolta policial para participar de uma solenidade no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
Já à semana passada, cancelou presença na abertura do espetáculo teatral “Chuva de bala”, adro da Capela de São Vicente, porque foi desaconselhada por sua assessoria. Um grupo de professores grevistas teve voz ativa no lugar, sendo aplaudido pela plateia.
Na mesma noite, a governadora disfarçou mal-estar na Expofruit (Feira de Frucicultura), quando outros grevistas empinaram faixas com dizeres que lhe desagradaram.
Ontem (quinta-feira, 16), estudantes da Universidade do Estado do RN (UERN) ocuparam espaço na Dired (Regional de Educação), pedindo melhorias para a instituição. Cópia do que ocorreu em relação à Câmara do Natal.
Tempos de espinhos para a “Rosa”.
Fonte: Carlos Santos
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