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Após a segunda reunião da Comissão de Reforma Política do Senado, ocorrida ontem, 16, mais dois pontos foram discutidos: Reeleção e voto obrigatório.
Por ampla maioria, surpreendendo a muitos, decidiu-se pelo fim da reeleição e pela ampliação dos mandatos de prefeitos, governadores e presidentes de quatro para cinco anos.
Dos 15 integrantes da comissão, apenas dois votaram contra a mudança: Francisco Dornelles (PP-RJ) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), disse achar que a experiência brasileira demonstrou que há um "desnível” na disputa entre quem está no cargo e quem disputa a eleição na oposição.
Se a proposta prevalecer no Congresso, os atuais executivos não serão alcançados pela alteração. Prefeitos eleitos em 2008 poderão disputar o cargo uma segunda vez se estiverem no primeiro mandato.
O mesmo vale para os eleitos em 2010. Governadores de primeira viagem e Dilma Rousseff poderiam concorrer em 2014. Se reeleitos, teriam cinco anos de mandato em vez de quatro.
A comissão rejeitou proposta que sugeria o fim do voto obrigatório no país. Nessa matéria, o placar foi de 12 a 3 a favor da manutenção do voto obrigatório.
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