Por Denise Santos
Tristeza e decepção são os sentimentos que povoam os componentes da Escola Estadual Monsenhor Francisco Sales Cavalcanti, o Caic do Belo Horizonte. Há quase um mês a direção da instituição luta pela liberação do prédio para o início do ano letivo.
A escola passou por uma reforma no segundo semestre do ano passado, depois de ser interditada, mesmo depois da reforma, parte da obra não foi liberada pelo Corpo de Bombeiros de Mossoró.
"Não sabemos mais o que fazer. Estamos todos muito tristes com essa situação. É lamentável que os nossos 500 alunos tenham a sua vida escolar prejudicada por esse problema", disse o diretor José Pereira.
Várias solicitações foram feitas pela direção da escola e pela 12ª Diretoria Regional de Educação Cultura e Esportes, Dired, solicitando a liberação das salas e da cozinha do prédio. Todas sem sucesso. Isso por que uma das recomendações do Ministério Público quando da interdição, era a instalação do sistema de combate a incêndio. "O que achamos estranho é que em nenhuma escola da cidade tem esse sistema de combate a incêndio. Acho que estão esquecendo que mais de 500 alunos estão sendo prejudicados por essa exigência que pode ser providenciada com as aulas em andamento", lamentou.
Um segundo laudo da obra será feito por um engenheiro fiscal do estado como forma de estará hoje no prédio para verificar a obra. "É mais um laudo que teremos em mãos para argumentar e pedir a liberação do prédio", alegou.
A equipe da Dired Mossoró esteve reunida com diretores das escolas Monsenhor Francisco Sales Cavalcanti e Francisco Antônio de Medeiros, para discutir a possibilidade de utilizar algumas salas do Francisco Antônio, que também apresenta problemas em sua estrutura. Como os horários de aulas do Caic coincidem com o horário dos alunos do Francisco Antônio de Medeiros não será possível.
A diretora da Dired informou também que na próxima terça-feira irá a Natal para discutir a situação do Caic com a Secretaria de Educação mais uma vez.
Magali confessa que está preocupada com a situação da escola. "Não tenho nenhuma previsão de quando essas aulas vão começar, não tenho casa que comporte os quase 600 alunos do Caic. Vou levar o problema para a secretaria e eles vão ter que resolver. Se em 15 dias o Caic não iniciar as aulas não vai ter como terminar o ano letivo em 2011", disse.
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