A credibilidade do processo de seleção para o estudante que quer ingressar na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) utilizando o benefício do argumento de inclusão pode estar em xeque. O candidato aprovado em primeiro lugar do curso de medicina, e também primeiro lugar geral do Vestibular 2011 da UFRN, Antônio Gomes da Silva Filho, 21, foi eliminado do concurso por ter apresentado um histórico escolar que confirmava a conclusão de seus estudos no programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA), quando já havia concluído o ensino médio em uma escola particular. De acordo com a vice-reitora da UFRN, Ângela Paiva, ele infringiu edital do processo seletivo. O estudante alega que a universidade aprovou sua inscrição feita com a documentação do EJA, deferiu o pedido do uso do benefício, autorizou o cadastro e a matrícula do aluno, tudo isso sabendo que ele já havia estudado em escola privada. "Eu já fiz vestibular na UFRN com a documentação da escola privada, fui aprovado, eles tinham o meu cadastro lá, e aprovaram tudo", disse o estudante.
A vice-reitora, Ângela Paiva, admite que possam existir outros casos como este, e disse que a UFRN já está tomando providências para apurar possíveis fraudes. "Nós já solicitamos à Comperve um levantamento de todos os candidatos que apresentaram documentação do EJA, para analisar se foram utilizadas indevidamente. Já temos mais quatro casos semelhantes a esse que estão sendo investigados", disse, em coletiva.
Antonio Filho conta que fez o ensino fundamental em uma escola particular de Goianinha. No ensino médio ele cursou dois anos em uma escola privada da capital potiguar e o último ano se transferiu novamente para a escola de Goianinha. Em 2008 ele chegou a ser aprovado no curso de odontologia, na UFRN, com o histórico escolar da escola particular. "A UFRN levou 90 dias para analisar a minha documentação e dar a resposta se eu teria ou não direito ao argumento de inclusão", disse. O caso só foi descoberto após uma denúncia anônima feita à UFRN. Antônio deve responder a um processo administrativo.
Antonio Filho conta que fez o ensino fundamental em uma escola particular de Goianinha. No ensino médio ele cursou dois anos em uma escola privada da capital potiguar e o último ano se transferiu novamente para a escola de Goianinha. Em 2008 ele chegou a ser aprovado no curso de odontologia, na UFRN, com o histórico escolar da escola particular. "A UFRN levou 90 dias para analisar a minha documentação e dar a resposta se eu teria ou não direito ao argumento de inclusão", disse. O caso só foi descoberto após uma denúncia anônima feita à UFRN. Antônio deve responder a um processo administrativo.
fonte: diário de natal
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