A A educação é uma das pilastras mais importantes para o desenvolvimento de qualquer nação. Oferecer um ensino de qualidade se torna um desafio para todos que fazem parte dessa cadeia.
Assim, educar pessoas preparando-as para o futuro é sem dúvida uma missão árdua, tanto para governantes que precisam fazer investimentos maciços, quanto para os profissionais dessa área que precisam enfrentar uma verdadeira batalha para cumprirem o seu papel. Por esse motivo, a união e o conjunto de forças devem convergir para que tudo possa ocorrer dentro da normalidade e o objetivo seja atingido, caso contrário, dificilmente chegaremos lá.
Por isso, é que no Brasil educar tem se tornado muito complicado, primeiro porque não há essa sintonia entre os agentes educacionais que estão dentro dos poderes, pois se criam situações e leis sem antes discutirem com os interessados, que são as pessoas que convivem diariamente dentro dessa área e sabem quais seus problemas, podendo apontar as soluções de forma mais eficaz, levando assim a um melhor êxito.
Uma das situações criadas coloca os profissionais diante de um dilema, já os levam a não saberem mais como se comportar diante dos alunos em função de se ter leis protetoras demais que acabam prejudicando o ensino, dificultando o convívio respeitoso que existia antes entre alunos e mestres.
Para se comprovar essa afirmativa, basta verificarmos o comportamento dos alunos que em sua maioria destrata professor e age como quer e o profissional não pode puni-lo ou até mesmo tomar medidas mais enérgicas em virtude de existir leis que o impede de dar lições e estabelecer limites que são primordiais para que haja respeito para com os outros.
O resultado dessa mudança que impede que o professor exerça sua autoridade dentro de uma sala de aula, são alunos despreparados para a vida e professores estressados e doentes em função da carga que lhe é imposta e da falta de moral que não possui em virtude dos alunos saberem que existe um estatuto que o protege e de um sistema educacional que força a sua passagem de série mesmo não tendo capacidade ou aprendido o suficiente para seguir adiante e passar de ano.
Daí fica as perguntas: Será que estamos preparando nossos jovens para enfrentar a vida como ela realmente é? Será que o sistema implantado capacita os jovens para entrar no mercado de trabalho? Será que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) está realmente sendo benéfico para a formação de verdadeiros cidadãos.
Com a resposta aqueles que detêm o poder de reavaliar e modificar essa situação que hoje é constrangedora para os profissionais que são obrigados a passarem por momentos de angústias, ficando muitos com traumas profundos, sendo obrigados a se afastarem da escola em que ensinam por não conseguirem moralizar e levar uma educação de qualidade, é o caso de vários professores que estão de licença por causa do risco de morrer dentro de uma sala de aula, seja pela violência que está presente todos os dias, ou seja, por doença contraída no exercício da função.
Portanto, essa é uma realidade que deve ser mudada, haja vista, está ficando muito difícil ser professor, não só pela falta de condições dignas de trabalho para um profissional da área de educação, mas também pelos baixos salários que são incompatíveis, pela estrutura física inadequada, pela falta de atualização tecnológica, pela ausência de segurança dentro das escolas, e por fim pela falta de autonomia que o professor precisa ter para melhor desempenhar sua função. Por isso, é que essas perguntas continuarão a ser uma incógnita, principalmente saber como educar na era moderna, equacionando interesses conflituosos entre o mundo capitalista e a sociedade que defende a moral, o respeito, a solidariedade, a amizade, a coletividade, a ética e a igualdade como preceitos básicos para resolver vários problemas que hoje enfrentamos. "Pense nisto" e até o próximo domingo.
O DILEMA DO PROFESSOR
Ensinar pode ser considerado um gesto de bravura que poucos tem o dom de praticar e atender aos anseios de quem quer aprender. Por isso, quando falamos em educação devemos lembrar sempre do profissional que é o principal agente que transmite sabedoria e leva milhares de pessoas a descobrir que são cidadãos.
Estou falando do professor que tem uma tarefa árdua e uma função de enorme importância dentro de um sistema democrático que pratica a cidadania de forma igualitária para todos.
Infelizmente no Brasil, esse profissional não é valorizado e tampouco está sendo ouvido nas tomadas de decisões de nossas autoridades que colocam certas situações que acabam prejudicando o seu desempenho no dia-a-dia. Estou falando das nossas leis, principalmente do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que blindou os nossos jovens e impossibilitou de forma direta a aplicação de certos costumes que davam resultados no que concerne ao ensino e aprendizado, que foi a perda do respeito e da moral por parte do profissional de educação.
Hoje o professor é apenas um coadjuvante no processo de ensino, pois o sistema obriga que o aluno passe de ano mesmo não tendo aprendido o suficiente e ainda por cima a falta de respeito e a agressividade de alguns está levando professores a adoecerem e se desestimularem de levar um ensino com melhor qualidade, já que ele não pode punir com rigor aqueles que nada querem para seu futuro.
Essa afirmação pode ser confirmada pela matéria que foi veiculada essa semana pela TV Record que mostrou as dificuldades que os professores estão enfrentando para cumprirem o seu papel. Esse é um problema que merece ser discutido e que precisa ser modificado, pois o professor não pode continuar sendo saco de pancada para adolescente que não querem nada com a vida e ainda atrapalham os outros, impedindo que se formem cidadãos com moral, ética e respeito ao próxim
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