Professores municipais vão realizar uma parada em todas as escolas no próximo dia 26. Decisão nesse sentido foi tomada pela categoria no dia 11 passado.
Também no dia 26 haverá uma nova assembléia geral onde os docentes deverão votar um indicativo de greve por tempo indeterminado nas Instituições de Ensino da Rede Municipal caso não seja possível acabar o impasse entre as negociações da Prefeitura Municipal com o Sindicato dos Servidores Municipais de Governador Dix-sept Rosado (SINDIXSEPM) que representa a categoria.
O maior impasse no momento diz respeito ao reajuste salarial de 15,89% que deve ser pago a todos os docentes do País em razão da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistériol
REALIDADE - Os professores dix-septienses vivem hoje duas grandes perdas: a primeira e mais urgente é este reajuste de 15,89% e a segunda diz respeito ao fato de que após o acórdão do Supremo Tribunal Federal as gratificações não podem mais ser usadas para compor o pagamento do Piso, o que ainda acontece na realidade.
A situação dos educadores dix-septienses tornou-se ainda mais grave porque atualmente o município juntando o salário-base com a gratificação que a categoria recebe pelo exercício de sala de aula ainda não recebe o Piso que a Lei manda pagar. Diante disso, caso o Município não acene com uma resposta favorável à categoria, existe a possibilidade de ser iniciado um movimento grevista em prol dos direitos dos educadores, direitos esse que estão claramente definidos na Lei do FUNDEB e na Lei do Piso Salarial Nacional dos Professores.
PISO - O piso atual de um professor com nível médio e carga horária de 40h deve ser de R$ 1.187,00. Em Governador Dix-sept Rosado, os professores têm carga horária de 25h o que garante que nenhum docente deve receber menos que R$ 741, 87, no entanto o piso pago pela prefeitura é de R$ 640,00 já que ainda não foi concedido o já referido reajuste que é no momento é maior reivindicação dos trabalhadores.
Após esse primeiro momento, os professores continuam se colocando à disposição do Executivo Municipal para dialogarem e juntos encontrarem uma solução coerente e justa para com a categoria, encerrando esse impasse e consequentemente evitando qualquer tipo de paralisação dos trabalhos, já que a categoria acredita ser esta a última atitude a ser tomada, mas que de forma alguma está descartada tendo em vista a situação atual.
Fonte: Gazeta do Oeste
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