Após encontro com equipe do Governo, professores reuniram-se hoje, 20, em assembléia na sede da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Aduern, onde decidiram aguardar o prazo pedido pela governadora Rosalba Ciarlini. Já prevendo o não cumprimento do acordo, os professores da instituição já deixaram agendado para o dia 31 de maio o início do movimento grevista.
A informação foi repassada pelo presidente da Aduern, Flaubert Torquato. Segundo ele, a posição do governo na audiência de ontem não agradou aos docentes. "A informação repassada pelo secretário de planejamento do governo foi que o governo não teria condições financeiras de nos atender e nos pediu um prazo até o final do ano para que o Governo possa nos dar uma resposta. Achamos a proposta desrespeitosa e já tínhamos decidido pelo indicativo de greve", revolta-se.
Ainda de acordo com o professor Flaubert, poucas horas depois de sair da audiência o mesmo foi informado pelo reitor da Uern, Milton Marques de Medeiros que a governadora sinalizava com a possibilidade de atender os docentes. "Ficamos sem entender nada. Uma hora o secretário diz que não tem como nos atender. Meia hora depois a governadora nos pede um prazo até o dia 30. Essa é a prova do quanto o governo está perdido, mesmo assim decidimos aguardar esse prazo e, já a partir do dia 31 iniciar o movimento grevista", opinou.
O resultado da audiência com o secretário de Planejamento do Governo do Estado, Obery Rodrigues foi apresentado hoje, e a maioria dos presentes votaram pelo indicativo de greve a partir do dia 31 de maio. "Não podemos mais fechar os olhos para os problemas dessa instituição que está sendo uma das mais prejudicadas com essa falta de cuidado do governo do estado. O nosso objetivo é melhorar as condições da Uern e poder fazer educação com as mínimas condições possíveis. As nossas reivindicações são justas e merecem ser analisadas com atenção", disse o vice-presidente da Aduern, Neto Vale.
Flauberto Torquato destaca que apenas alguns pontos da pauta foram observados pelo governo. Dentre eles a questão do financiamento da universidade. "Ficou decido que a equipe do governo e uma equipe da reitoria vão construir um cronograma de liberação de recursos para descontingenciamento do orçamento da Uern. Mas isso não é tudo. O governo do estado tem obrigação de apresentar uma proposta, no mínimo, respeitosa à nossa categoria", destacou Flaubert.
Ainda hoje os professores da Uern agendam, a partir das 17hs, uma intensa movimentação em frente ao Hospital Regional Tarcísio Maia, quando a governadora estará inaugurando obras naquela unidade hospitalar.
Acompanhando
Outras representações da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Uern, prometem acompanhar a decisão dos docentes da instituição. Os técnicos administrativos agendam uma assembleia para a próxima terça-feira. Mas adiantam que a possibilidade de uma greve é real. "Caso as nossas reivindicações não sejam atendidas há possibilidades reais de um indicativo de greve", concluiu o vice-presidente do Sintauern, Sérgio Luiz Lobato.
Já os estudantes da instituição também prometem se mobilizar em defesa dos interesses da categoria. "Acho que já estamos ganhando em conseguir mobilizar os estudantes para discutir a universidade, seus problemas e suas soluções. A possibilidade de acompanharmos os professores em um movimento paradista é real e pode ser deflagrado a qualquer momento" destacou Petrônio Andrade, presidente do Diretório Central dos Estudantes, DCE.
A informação foi repassada pelo presidente da Aduern, Flaubert Torquato. Segundo ele, a posição do governo na audiência de ontem não agradou aos docentes. "A informação repassada pelo secretário de planejamento do governo foi que o governo não teria condições financeiras de nos atender e nos pediu um prazo até o final do ano para que o Governo possa nos dar uma resposta. Achamos a proposta desrespeitosa e já tínhamos decidido pelo indicativo de greve", revolta-se.
Ainda de acordo com o professor Flaubert, poucas horas depois de sair da audiência o mesmo foi informado pelo reitor da Uern, Milton Marques de Medeiros que a governadora sinalizava com a possibilidade de atender os docentes. "Ficamos sem entender nada. Uma hora o secretário diz que não tem como nos atender. Meia hora depois a governadora nos pede um prazo até o dia 30. Essa é a prova do quanto o governo está perdido, mesmo assim decidimos aguardar esse prazo e, já a partir do dia 31 iniciar o movimento grevista", opinou.
O resultado da audiência com o secretário de Planejamento do Governo do Estado, Obery Rodrigues foi apresentado hoje, e a maioria dos presentes votaram pelo indicativo de greve a partir do dia 31 de maio. "Não podemos mais fechar os olhos para os problemas dessa instituição que está sendo uma das mais prejudicadas com essa falta de cuidado do governo do estado. O nosso objetivo é melhorar as condições da Uern e poder fazer educação com as mínimas condições possíveis. As nossas reivindicações são justas e merecem ser analisadas com atenção", disse o vice-presidente da Aduern, Neto Vale.
Flauberto Torquato destaca que apenas alguns pontos da pauta foram observados pelo governo. Dentre eles a questão do financiamento da universidade. "Ficou decido que a equipe do governo e uma equipe da reitoria vão construir um cronograma de liberação de recursos para descontingenciamento do orçamento da Uern. Mas isso não é tudo. O governo do estado tem obrigação de apresentar uma proposta, no mínimo, respeitosa à nossa categoria", destacou Flaubert.
Ainda hoje os professores da Uern agendam, a partir das 17hs, uma intensa movimentação em frente ao Hospital Regional Tarcísio Maia, quando a governadora estará inaugurando obras naquela unidade hospitalar.
Acompanhando
Outras representações da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Uern, prometem acompanhar a decisão dos docentes da instituição. Os técnicos administrativos agendam uma assembleia para a próxima terça-feira. Mas adiantam que a possibilidade de uma greve é real. "Caso as nossas reivindicações não sejam atendidas há possibilidades reais de um indicativo de greve", concluiu o vice-presidente do Sintauern, Sérgio Luiz Lobato.
Já os estudantes da instituição também prometem se mobilizar em defesa dos interesses da categoria. "Acho que já estamos ganhando em conseguir mobilizar os estudantes para discutir a universidade, seus problemas e suas soluções. A possibilidade de acompanharmos os professores em um movimento paradista é real e pode ser deflagrado a qualquer momento" destacou Petrônio Andrade, presidente do Diretório Central dos Estudantes, DCE.
Fonte: http://www.correiodatarde.com.br/editorias/correio_mossoro-62829
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