terça-feira, 24 de maio de 2011

Alunos das escolas estaduais continuam preocupados com a greve dos professores


A greve na educação do estado que hoje completa vinte e três dias, preocupa os estudantes
Acompanhe na reportagem de Jorge Talmon e Djalma Teixeira
Na Escola Estadual Castro Alves, em Nova Descoberta. O pessoal da limpeza aproveita a falta de movimento para dar uma geral. Os corredores nem lembram o vai e vem típico de estudantes.
A cena mais comum na escola é a de salas vazias. Uma parte dos 700 alunos até está tendo aulas, mas de maneira muito irregular. Os mais preocupados são os do último ano do ensino médio, o pré vestibular.
É que a direção fez um horário especial de atividades durante a greve para os poucos professores que não aderiram a paralisação. Phelipe diz que é uma espécie de rodízio.
- Na segunda vem só que eu só tem quatro aulas,na terça não tenho, na quarta tem três aulas, na quinta são duas de educação física e na sexta não tem aula – conta o estudante Phelipe Anderson Freitas.
Outra escola estadual é a Floriano Cavalcanti, em Mirassol. Aqui a situação dos alunos é mais grave. Este ano, o período letivo que demorou pra começar e está parado pela segunda vez.
- Além das aulas terem começado muito tarde, começou em abril deste ano. Teve uma parad devido a reforma, o que acontece depois da reforma os professores entraram em greve – diz Éricles Felipe. 
Para Éricles, com uma escola pública que não funciona, aprender vira tarefa impossível.
- Eu quero que nossas aulas voltem a ser como antes, porque nós não aprendemos nada esse ano – revela o estudante. 

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