quinta-feira, 14 de março de 2019

Após massacre, Major Olímpio defende armas para professores




A pós o massacre que deixou 10 mortos em Suzano, na Grande São Paulo, o senador Major Olímpio (PSL-SP) defendeu nesta quarta-feira, 13, o decreto que flexibiliza a posse de armas no País. Segundo ele, se algum funcionário do colégio estivesse armado, a tragédia poderia ter sido menor. Congressistas da Frente Parlamentar de Segurança Pública, conhecida como "bancada da bala" na Câmara, também não devem recuar da intenção de aprovar a permissão para porte de armas.

"Se houvesse um cidadão com uma arma regular dentro da escola, um professor, um servente ou policial aposentado que trabalha lá, ele poderia ter minimizado o tamanho da tragédia", afirmou o senador Major Olímpio nesta quarta, 13. Em audiência no Senado, ele ainda defendeu a derrubada do Estatuto do Desarmamento, de 2003, que restringiu a posse e o porte de armas no Brasil. A revogação dessa norma é uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro.

Na avaliação do senador, o ataque "mostra justamente o fracasso, a safadeza da política desarmamentista, que simplesmente deu o empoderamento para o criminoso e tirou a possibilidade da legítima defesa".

Ele aproveitou a oportunidade para defender o decreto presidencial que flexibilizou as regras para a obtenção da posse de armas. Segundo o senador, "a população botou o Bolsonaro como presidente da República para ser um impulsionador de garantias para o cidadão, para que nós não tenhamos tragédias dessa natureza".

"O decreto do Bolsonaro simplesmente garantiu posse legítima, não é nem porte, o porte nós vamos votar depois, é a segunda etapa em relação a isso que foi tirado do direito de defesa do cidadão", disse o Major Olímpio.

Ele afirmou ainda que a "enquanto as armas forem ilegais, apenas os ilegais terão armas". "Então, vamos, sem hipocrisia, neste momento, chorar os mortos, sim, vamos discutir a legislação: onde estamos sendo omissos? Como policial, eu me sinto derrotado; como parlamentar, mais derrotado ainda numa situação dessa. Vamos ver exatamente e vamos analisar a origem dessas armas. Tem-se a arma que se quer, na hora em que se quer e do jeito que se quer no Brasil todo, com fronteiras devassadas com os portos e aeroportos completamente abertos".

Congressistas da chamada "bancada da bala" não vão recuar na intenção de aprovar a permissão para porte de armas. A avaliação é do líder da bancada, o deputado federal Capitão Augusto, que tenta minimizar a tragédia de Suzano na defesa de grupos pró-armas.

"É óbvio que grupos desarmamentistas vão tentar usar essa tragédia para tentar demonizar as armas. Não há legislação no mundo capaz de evitar uma tragédia como essa. Se alguém na escola tivesse uma arma, a história poderia ser outra".

Para o parlamentar, a bancada já tem força o suficiente para aprovar a medida. Na conta do parlamentar, a frente será lançada até o dia 20 com mais de 300 nomes favoráveis a medida. "Não altera nossa agenda. Vamos dar o direito do cidadão de bem se defender".

Créditos: https://www.terra.com.br


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