domingo, 6 de maio de 2012

Educação no Brasil


Espera-se que a educação no Brasil resolva, sozinha, os problemas sociais do país. No entanto, é preciso primeiro melhorar a formação dos docentes, visto que o desenvolvimento dos professores implica no desenvolvimento dos alunos e da escola, o que poderia resultar em dados positivos para a sociedad

Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980.
Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais:
O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).
Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação.
Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais.
Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina.
O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma, inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente.
É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem.
Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão.
Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”.
Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022.


Eliane da Costa Bruini
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL

10% do PIB para a Educação. PNE já!


sábado, 5 de maio de 2012

Começa hoje campanha de vacinação

O dia "D" de mobilização nacional da Campanha de Vacinação contra a Gripe ocorre hoje em todo o Estado.
Neste dia os postos de vacinação irão funcionar das 8h às 17h. A campanha segue até 25 de maio. No Rio Grande do Norte, mais de 1.700 postos estarão disponíveis para a vacinação contra o vírus da influenza.
A meta da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) é imunizar cerca de 80% dos grupos elegíveis para a vacinação, o que representa 484.283 pessoas em todo o Estado.
Podem se vacinar as pessoas com 60 anos e mais de idade, os trabalhadores de saúde das Unidades que fazem atendimento para a influenza, as crianças da faixa etária de 6 meses a menores de 2 anos, as gestantes, os povos indígenas e a população prisional.
A vacina protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério Sul, entre eles o da influenza A (H1N1), como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS).


Fonte: Jornal o Mossoroense

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Escolas recebem carne estragada


Duas escolas estaduais de Poço Branco receberam 234 quilos de carne estragada. Segundo relatório da Vigilância Sanitária, a empresa Vicente e Almeida Comércio de Alimentos entregou às escolas Carmem Costa e José Francisco Filho no último dia 25 de abril 219 quilos de carne moída e 15 quilos de costela bovina impróprias para o consumo. O fato desencadeou a suspensão temporária do contrato da empresa com a Secretaria Estadual de Educação, que esclareceu que nenhum aluno chegou a consumir o produto estragado. A reportagem tentou contato com a empresa, mas não conseguiu localizar o endereço cadastrado no CNPJ.
De acordo com a professora Marilene Cibele da Silva, que dirige a Escola José Francisco Filho e conversou com a reportagem por telefone, o primeiro lote de carne tinha um volume de 43 quilos já comprometido. "A merendeira percebeu o problema no momento da estocagem no freezer. Comunicamos à empresa e obtivemos a troca do produto. Mas a nova remessa também estava imprópria para o consumo. Então, tivemos de chamar a vigilância sanitária", relatou.
A Vigilância Sanitária teve de atuar no caso, entre outros motivos, porque o ambiente na cozinha da escola ficou insuportável. "O cheiro de carne estragada era muito forte. Ninguém agüentava sequer entrar na despensa. Então, chamamos a Vigilância Sanitária para resolver a questão", acrescenta Marilene da Silva. A Vigilância confiscou o produto, nas duas escolas, e lavrou dois autos de inspeção sanitária, atestando a existência de produtos estragados.
Segundo a secretária estadual de Educação, Betânia Ramalho. a providência adotada foi suspender temporariamente o contrato com a empresa  Vicente e Almeida Comércio de Alimentos. Outras atitudes, contudo, podem ser tomadas pela gravidade da situação. O caso foi comunicado ao Ministério Público Estadual e à Procuradoria do Estado. Provavelmente, haverá uma rescisão por quebra de contrato. "O caso não está mais na alçada da Secretaria de Educação", avalia Betânia Ramalho.
Embora tenha sido o caso mais grave, a situação encontrada em Poço Branco não é a única dificuldade encontrada pela Secretaria para solidificar o modelo descentralizado adotado a partir do início do ano. Segundo a subcoordenadora de Assistência ao Educando da Secretaria de Educação, Neide Rocha, o processo de formatação do atual modelo durou mais de seis meses. Ela considera "natural" ser preciso realizar alguns ajustes. "Há casos de fornecedores que entregam fora do prazo ou de uma marca diferente do que foi adotado na licitação. Estamos monitorando tudo de forma criteriosa justamente para evitar esse tipo de situação", explica Neide Rocha.
O atraso na entrega e a tentativa de "empurrar" produtos diferentes dos licitados são os problemas mais comuns. Os diretores das escolas, ressalta Neide Rocha, são os responsáveis por conferir a adequação do que a escola está recebendo ao que foi acordado no processo licitatório da merenda escolar. "Às vezes acontece de a diretora não estar e outra pessoa receber. Mas nós fizemos capacitação e eles não devem receber produtos com problemas. Se o produto estiver mal acondicionado já é motivo para uma devolução", acrescenta.
No que diz respeito à empresa Vicente e Almeida Comércio de Alimentos, há várias outras reclamações na Secretaria, todas por conta de atrasos na entrega. A referida empresa tem contrato com pelo menos seis das 16 regionais do Estado. A Secretaria de Educação não soube precisar quantas escolas são atendidas pelo fornecedor. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou contato com a empresa, mas no endereço informado no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas há uma residência e não uma empresa. A proprietária do imóvel disse que não conhece e não tem relação com os representantes da Vicente e Almeida Comércio de Alimentos. "Acho que a empresa já funcionou aqui, porque várias pessoas confundem", disse.

Alimentos vão direto para escolas
O processo de aquisição e distribuição da merenda escolar passou a ser descentralizado em 2012. A Secretaria Estadual de Educação dividiu a merenda em seis lotes de alimentos (cereais, leguminosas e gordura, pães e massas, carnes, leite e derivados e polpas de fruta) e o Estado em 16 regionais. Foram licitados os respectivos lotes para as respectivas regionais. A partir disso, cada escola faz o pedido endereçado à empresa vencedora do determinado lote naquela região.
O processo licitatório foi feito entre julho e outubro de 2011 com validade de 12 meses, contemplando todas as regiões do Estado. No próximo ano letivo, o processo será repetido e novos fornecedores serão contratados. Concluída a licitação, por Dired, os fornecedores que ganharam lotes ou grupos de lotes, passaram a ter a responsabilidade de fornecer os alimentos nas Escolas localizadas nas circunscrições das Diretorias Regionais de Educação.
As atas da licitação contêm de forma específica e detalhada quais tipos de produtos devem ser entregues pelos fornecedores. As empresas vencedoras da licitação não podem, por exemplo, escolher livremente a marca ou o tipo do arroz a ser entregue. Tudo precisa seguir o que foi licitado. 
A orientação da Secretaria de Educação é de que o recebimento dos gêneros alimentícios pelas Escolas seja rigoroso dentro do definido no resultado do processo licitatório e siga as atas publicadas com cada fornecedor ganhador entregando os produtos com qualidade e dentro da especificação estabelecida. 
Os repasses da alimentação escolar são oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Com a descentralização da gestão do PNAE, os recursos são transferidos para os Caixas Escolares, de acordo com o número de alunos de cada escola. Por ano, cada unidade escolar recebe dez parcelas para aquisição dos alimentos para os 200 dias letivos. Em cada parcela, o valor repassado corresponde a R$ 0,30, por aluno matriculado. 
A gestão dos recursos é de inteira responsabilidade do diretor da escola. Este ano, a secretaria elaborou um manual e fez capacitações com diretores de escolas e tesoureiros de caixas escolares, por meio da SUASE (Subcoordenadoria de Assistência ao Educando), Fundo Estadual de Educação, e da Comissão Permanente de Licitação. Cabe ao Conselho Estadual de Alimentação Escolar-CAE fazer a fiscalização do PNAE.

Bate-papo
Betânia Ramalho, secretária de Educação
Quantas empresas tiveram o fornecimento suspenso pela secretaria?
Apenas uma, que, segundo uma inspeção sanitária no município de Poço Branco, entregou produtos estragados e mal acondicionados. Essa empresa é a Vicente e Almeida Comércio de Alimentos, que teve o contrato suspenso temporariamente.
Há outros problemas?
Estamos fazendo um monitoramento rigoroso. Há casos de mercadorias entregues fora do prazo e de produtos diferentes dos honrados na licitação. Mas isso não acontece com todos os fornecedores. Não podemos generalizar.
O que a secretaria irá fazer no caso dos produtos estragados?
Isso já saiu da área de atuação da Secretaria de Educação. Remetemos as informações para a Procuradoria Geral do Estado e para o Ministério Público Estadual.


Fonte: Tribuna do Norte

Aulas do RN Alfabetizado acontecem em 156 municípios do Estado


O Programa RN Alfabetizado da Secretaria Estadual da Educação, em sua 9ª etapa, iniciou suas aulas na quarta-feira passada, 2. O objetivo principal é reduzir os índices de analfabetismo na população acima de 15 anos em todos os municípios do Rio Grande do Norte.
Com duração de 8 meses e a carga horária de 320 horas, o programa tem jornada diária de 2 horas presenciais. A meta traçada para este ano é alfabetizar 55 mil alunos em todo o Estado.
O programa utilizará alfabetizadores com escolaridade mínima de ensino médio, responsáveis pela formação das turmas e pelo local de aulas; coordenadores de turmas com graduação preferencialmente em Pedagogia, que são responsáveis pelo acompanhamento, planejamento e funcionamento das turmas; e gestores e coordenadores da Secretaria Estadual de Educação.
As turmas funcionarão em diversos locais como clínica de hemodiálise, presídios, hospitais, associações de moradores, canteiros de obras, igrejas e assentamentos rurais.
Este ano, o programa contará com 3.237 bolsistas (alfabetizadores e coordenadores). Eles foram selecionados através de processo seletivo com provas de Português, Matemática e conhecimentos na área de Educação de Jovens e Adultos.
Os alfabetizadores recebem uma bolsa de voluntário no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) e os coordenadores a quantia de R$ 500,00 (quinhentos reais). Os recursos são provenientes do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Escola (FNDE).
O programa RN Alfabetizado é executado pela Secretaria Estadual da Educação em parceria com o Governo Federal (Brasil Alfabetizado), e tem como foco a redução dos índices de analfabetismo, o estimulo a continuidade de estudos, e o fortalecimento da cidadania, aos jovens, adultos e idosos que estão fora do domínio significativo da prática social do ler, escrever, em todos os municípios do RN.

ÁREA DE ATUAÇÃO -
Durante o ano de 2011, o programa RN Alfabetizado atuou em 156 municípios do RN, atendendo 68 mil alfabetizandos cadastrados. Com as ações do programa, foi possível ter uma sensível queda nos índices de analfabetismo do RN que obteve o mais alto índice e significativo percentual de pessoas alfabetizadas em nível nacional, chegando a 7% de inclusão.
O número de alunos matriculados, este ano de 2012, é de 41 mil alfabetizandos abrangendo 156 municípios potiguares, que estarão iniciando as aulas no dia 02 de maio. Em Natal, as aulas acontecerão no Instituto de Formação de Ensino Superior Presidente Kennedy (IFESP).

Escola de Governo realiza cursos de capacitação no Alto-Oeste potiguar 
A Escola de Governo do RN inicia, neste mês de maio, cursos de capacitação para os servidores públicos estaduais de cinco municípios do Rio Grande do Norte. O objetivo é atender ao servidor em suas necessidades de capacitação.
Serão ministrados os cursos de "Relações Humanas" e "Ética no Serviço Público", beneficiando 125 servidores - já inscritos - dos municípios de Doutor Severiano, Encanto, Luís Gomes, Marcelino Vieira e Portalegre.  
Os cursos, de curta duração, são frutos de um contrato firmado entre a Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (SEARH)/Escola de Governo e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), e serão ministrados por consultores selecionados e capacitados para este fim.
A escolha dos cursos oferecidos foi feita pelos próprios servidores a partir de entrevista, realizada nos meses de março e abril. "Foi uma forma que encontramos de atender aos servidores nas suas demandas, não levamos o curso pronto, buscamos conhecer as necessidades do momento", disse a diretora geral da Escola de Governo do RN, Tânia Leiros.

"A Escola de Governo tem uma atuação muito clara em formar os servidores e é muito importante a presença deles nesse processo de formação, ainda mais quando a formação faz parte da necessidade do servidor e não de terceiros", completou a diretora.
Relação de locais, datas e horários dos cursos:

ENCANTO
Local: Escola Estadual Cid Rosado
Data: 07 a 11/05
Hora: 17h30 às 21h30

LUÍS GOMES
Local: Escola Estadual Coronel Fernandes
Data: 07 a 11/05
Hora: 18h às 22h

MARCELINO VIEIRA
Local: Escola Estadual Padre Bernardino Fernandes
Data: 14 a 18/05 
Hora: 18h às 22h

PORTALEGRE
Local: Salão Paroquial
Data: 14 a 18/05 (Tarde e noite) - 19/05 (Manhã)

DOUTOR SEVERIANO
Local: Escola Estadual Cristóvão Colombo de Queiroz
Data: 21 a 25/05
Hora: 18h às 22h

Fonte: Gazeta do Oeste

Professores e servidores da Uern suspendem atividades


Os Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) deflagraram greve na manhã desta quinta-feira (3). A decisão foi tomada durante uma assembleia geral ocorrida na sede da Aduern (Associação dos Docentes da Uern). 

Os professores da instituição rejeitaram a proposta da governadora Rosalba Ciarlini, que foi apresentada ontem (2), em Natal, à direção da Aduern. 

"A governadora disse que sempre teve consciência da importância da universidade e relatou as dificuldades financeiras enfrentadas por sua gestão. Ela afirmou que iria cumprir o acordo, mas que não havia condições, para pagar a primeira parcela de 10,65% que está prevista em acordo firmado em setembro do ano passado. Ela alegou que o governo ainda não saiu do limite prudencial", disse Flaubert Torquato, presidente da Aduern. 

Segundo Flaubert , a governadora disse que até amanhã iria enviar, para a Assembleia Legislativa, um Projeto de Lei que altera o salário dos professores. Ele disse que o governo se comprometeu a elaborar um documento detalhando a operacionalização do pagamento do reajuste. 

"A governadora disse que o pagamento do reajuste de 10,65% está condicionado à situação financeira do quadrimestre e à lei de responsabilidade fiscal. A data do reajuste seria o mês de setembro", ressaltou. 

Durante a assembleia, os estudantes da Uern se mostraram contrários à greve. " Não estamos contra os professores, mas, sim, contra uma greve que não pode ser aprovada. Defendemos a criação de outros mecanismos, para pressionar o governo. Não queremos ser prejudicados", disse Saulo Spinely, presidente do DCE.

Técnicos Administrativos da Uern deflagram greve

O Sintauern (Sindicato dos Técnicos Administrativos da Uern) também deflagrou greve na manhã de hoje. A decisão foi tomada, durante uma assembleia realizada no auditório da faculdade de medicina da universidade. 

A presidente do sindicato, Rita de Cássia, esteve ontem (2), em Natal, participando de uma reunião com a governadora Rosalba Ciarlini. Segundo ela, o executivo estadual se comprometeu a enviar uma minuta da lei que prevê reposição salarial de 10,65% para os técnicos administrativos. 

"Como não tinha nada definido em relação ao mês que começaria a reposição salarial, a categoria decidiu entrar em greve. Queremos que o governo cumpra o acordo firmado em setembro do ano passado que garante o reajuste", destacou. 

O Sindicato também reivindica implantação de um plano de cargos e salários, que já está sendo elaborado por uma comissão de sócios do Sintauern. 

"Faz um ano que estamos negociando com o governo, que sempre alega a questão do limite prudencial para não cumprir o acordo que beneficia a categoria", finaliza a presidente do Sintauern.


Fonte: Correios da Tarde

Estudantes protestam na reitoria da universidade e pedem igualdade dos votos na eleição para reitor


Sem valor. Desta maneira os alunos da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), definiram na tarde desta quinta-feira, em protesto realizado na reitoria da faculdade, o que significou o voto dos estudantes na eleição para novo reitor, que aconteceu na última sexta-feira. Na ocasião, José de Arimatea foi eleito o novo gestor, com 48% dos votos, derrotando os candidatos Pordeus e Ricardo Leite. Entretanto, a maior porcentagem de votos de Arimatea foi proporcionada pelos professores, que possuem peso de 70%, enquanto os alunos representam apenas 15%. Os estudantes foram até a Ufersa vestidos de preto e compareceram à reitoria por volta de duas horas. 
Alguns estavam com o rosto pintado de preto. "Queremos ter voz na universidade. Mesmo com a maioria, nosso voto não vale de nada, já que o peso dos professores é bem maior", comentou o estudante de Biotecnologia da Ufersa, Paulo Maia. Lucas França, de 20 anos, aluno de Engenharia de Pesca, pediu igualdade nos votos. "Não tenho nada contra o reitor. Mas o meu desejo e o dos alunos é a igualdade dos votos", ressaltou. Quem também compareceu ao protesto foi um dos candidatos derrotados na eleição, Roberto Vieira Pordeus. "É um direito do aluno. Deve ser respeitado. Defendi esse direito dos alunos, a paridade. Infelizmente não aceitaram. Apoio o movimento", disse. José de Arimatea, que venceu a eleição, explicou que a hora de fazer as queixas já passou. "Ninguém falou nada durante a campanha. Em setembro do ano passado chegou um documento do Ministério da Educação. Encaminhamos ao conselho universitário e ninguém ficou contra. Foi unanimidade. As chapas foram de acordo. Aquele era o momento de contestar", comentou. Arimatea alertou que qualquer decisão de igualdade de votos não coube a ele. "Não sou o culpado. Estão colocando nas redes sociais que a culpa é minha. A decisão não foi eu que tomei, sequer participo do conselho universitário. Da forma que fosse o processo eu participaria", finalizou.


Fonte: Jornal de Fato

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Jogo de professora da Escola Rômulo Wanderley faz sucesso no combate a Dengue


Jogo criado por professora da Escola Estadual Rômulo Wanderley, Conjunto Soledade, Zona Norte de Natal, faz sucesso entre os estudantes e ajuda na conscientização da comunidade no combate a Dengue. A professora de Ciências, Mytercia Bezerra da Silva, desenvolveu jogo pedagógico com atividades direcionadas para a informação e prevenção contra a proliferação do mosquito transmissor da Dengue, o Aedes Aegypti.

O jogo, trabalhado educacionalmente com os estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, tem surpreendido pela receptividade alcançada. "Os alunos estão gostando de aprender brincando. Eles esperam ansiosos pela hora do jogo começar e passam a ser agentes multiplicadores na prevenção à Dengue", diz Mytercia Bezerra.

O jogo, que coloca os alunos na disputa pelo avanço de casas em um tabuleiro, tem conseguido levar os alunos para temática de tamanha relevância em termos de Saúde Pública. Segundo Mytercia Bezerra, ele é a primeira de uma série de atividades que estão sendo desenvolvidas no âmbito da Escola Estadual Rômulo Wanderley, no que toca ao combate da Dengue.

Seguem-se ao jogo de tabuleiro, atividades como apresentações de dança e teatro sobre o tema, elaboração de paródias, fábulas, e apresentações de vídeos. Os trabalhos serão avaliados por equipe do Corpo Técnico da Escola "Rômulo Wanderley", formada com esta finalidade, e serão premiados no dia 5 do mês de maio.

Mobilização no combate a Dengue

A Escola Estadual Rômulo Wanderley prepara ampla mobilização no combate a Dengue na Zona Norte de Natal para o dia 5 de maio tendo à frente professores e alunos das turmas do 7º ano do turno vespertino.

Pela manhã acontecem atividades informativas nas dependências da Escola, distribuição de panfletos educativos, e um jogo de futsal. No período da tarde, tem Aula de Campo no Barco Escola, no Rio Potengi, para os pais dos alunos das turmas envolvidas

O principal objetivo do evento é a conscientização sobre o problema causado pela Dengue e a necessidade da comunidade agir para evitar focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.

A ação tem à frente os professores Astíages Siqueira, Paula Katiene, Isac Negreiros, Mytercia Bezerra, Rayara Lira, João Bosco, Bruno Nascimento, funcionários da Escola e familiares dos alunos.

As turmas do 7º ano vêm desenvolvendo ações, de caráter pedagógico, sobre o tema desde o mês de março deste ano. Entre as ações se destacam: trabalho de criação de fábulas, paródias, teatro, dança e criação de vídeos.

As ações também envolveram os pais de alunos que participaram de reuniões na Escola sobre a necessidade de maior empenho no combate ao mosquito e de acompanhamento as atividades repassadas pelos professores aos seus filhos.
Fonte: seec/rn