domingo, 21 de agosto de 2011

Mercado de trabalho tem novas exigências


Chega um momento do curso de graduação que o estudante sempre se depara com a difícil escolha de seguir o curso de forma integral ou dividir os esforços assumindo uma vaga no mercado de trabalho como estagiário.
Alguns deles são incisivos ao optar pelo conhecimento prático como elemento no currículo. Daí, a busca por uma vaga por um estágio nas empresas acaba sendo tão competitiva quanto à oferta de trabalho para profissionais já graduados. 
Estudante do sexto período do curso de Ciência da Computação na Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Hallysson Chrisosttonno Fernandes buscou uma vaga de estagiário na área de formação ainda no quarto período do curso e, assegura, não se arrepende. Tanto que ele já está contratado pela empresa e hoje compõe o corpo de quatro funcionários formais no setor de computação.
"Me cadastrei e um dia me ligaram porque estavam precisando de um estagiário na empresa que trabalho agora. Fiz a entrevista e foi convocado. Quando comecei aqui era três empregados e apenas eu de estagiário, hoje, no entanto, somos quatro contratados", relembra ele. Para Hallyson, o principal ponto positivo do estágio foi a possibilidade de amadurecer os conhecimentos da universidade. Ele explica que muitos conteúdos que foram dados na Ufersa, ele já tinha tido como base a experiência prática.
Ou vice-versa! Também foi no trabalho diário que ele consolidou o que viu no banco da universidade. "Às vezes a gente ver o conteúdo na faculdade, mas de forma muito rápida. Quando chego pra trabalhar tem vezes que preciso aprofundar e aí aproveito a experiência do pessoal que já está aqui", diz. E esse aprendizado é que deve ser o grande forte do estágio.
De acordo com Roseane Azevedo de Albuquerque, superintendente do IEL no Rio Grande do Norte, o aluno que ingressa no estágio nunca deve perder o foco dos estudos porque "o objetivo de estagiar é a aprendizagem", complementa ela, informando que, por isso, a remuneração não é obrigatória, mas a empresa deve bancar um auxílio como custos para deslocamento e não exigir mais de 6 horas diárias do estagiário no expediente.
"É fundamental a orientação de profissionais da área para que o aluno consolide o processo de ensino-aprendizado". E essa experiência faz toda a diferença na formação de Halliysson. Segundo ele, o aprendizado do estágio tem sido um elemento a mais no seu currículo. "Recebia uma remuneração que me ajudava a bancar o estudo aqui na cidade, já que vim de fora. Acabar sendo contratado pela empresa foi outro ponto positivo".
Hallyson é natural de Natal, mas foi radicado em Salvador (BA). Ainda faltam quatro período para terminar o curso, porém, ele antecipa que "enquanto houver vaga no mercado de trabalho, eu pretendo ficar por aqui", finaliza.



Fonte: Jornal de Fato

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