quarta-feira, 27 de julho de 2011

Miguel Nicolelis e Ângela Paiva se reúnem na UFRN

O cientista Miguel Nicolelis está reunido, neste momento, com a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ângela Paiva. A reunião ocorre a portas fechadas em uma das salas da Reitoria da instituição. Ele chegou ao local ao meio-dia e preferiu não falar com a equipe da TRIBUNA DO NORTE, lembrando que uma coletiva está marcada para a tarde desta quinta-feira (28), em Macaíba. 
O relacionamento entre o Instituto Internacional de Neurociências de Natal (IINN), comandado por Miguel Nicolelis, e a UFRN se tornou foco das atenções após os integrantes do Instituto do Cérebro da universidade, liderados pelo pesquisador Sidarta Ribeiro, parceiro de Nicolelis na criação do IINN, terem solicitado a transferência de equipamentos do Campus do Cérebro, em Macaíba, para o Instituto do Cérebro, cuja sede provisória fica em Lagoa Nova.O pedido de transferência foi atendido na última segunda-feira e teria sido motivado pela não concordância dos pesquisadores da UFRN em relação às regras estipuladas pelo IINN para o acesso aos equipamentos, parte dos quais estavam sem uso, à espera da conclusão dos dois principais prédios do futuro Campus do Cérebro, uma unidade pensada em parceria entre a universidade e o Instituto de Neurociências e localizada em Macaíba.Em entrevista concedida na terça-feira (26), a reitora Ângela Paiva negou que haja uma cisão entre o órgão que mantém o IINN, a Aadasp, e a UFRN. Ela também se mostrou otimista com a superação das divergências e na continuidade do trabalho conjunto dos dois grupos, assim que os prédios do Campus do Cérebro forem concluídos. Os equipamentos possuem valor total de R$ 6 milhões, porém parte do material, que já estava em uso, foi mantido em Macaíba.A reitora garantiu que, mesmo em Lagoa Nova, os pesquisadores do IINN continuarão tendo acesso aos equipamentos transferidos.A reportagem da TRIBUNA DO NORTE entrou em contato por telefone com o pesquisador Sidarta Ribeiro, diretor do Instituto do Cérebro da UFRN, e solicitou um pronunciamento a respeito da polêmica. O cientista se limitou a responder: "Esperem um pouco".

Fonte: Tribuna do Norte

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