DVD do Diante do Trono será regravado nesta segunda-feira

Seis meses de preparação para a gravação, uma semana de montagem do palco. Desde o sábado, dia 09 de julho, que os caminhões do Ministério de Louvor Diante do Trono estacionaram na Praia do Meio para iniciarem os preparos para o evento. Porém as chuvas atrasaram o processo e impediram que toda a estrutura fosse montada. “Gravamos apenas uma parte do DVD. Tivemos que organizar um plano B, e estaremos hoje (18) à noite do Teatro Riachuelo, com cerca de 2500 pessoas para terminarmos a gravação”, afirmou Ana Paula Valadão, líder do grupo. O evento será gratuito e apenas para convidados, sendo a maioria componentes do coral Diante do Trono, que ensaiaram por duas semanas para o dia da gravação. Segundo a assessoria de comunicação do Diante do Trono, o grande propósito das gravações sempre foi o ajuntamento do povo de Deus e por este motivo não houve a desistência nem o adiamento da programação. “Todos unânimes, decidimos não cancelar o evento. Um esforço enorme foi feito para que as estruturas de segurança fossem montadas a fim de receber a multidão que se reuniria ali no dia seguinte”, explicou Ana Paula Valadão. 

A chuva estiou bastante, permitindo a montagem dos equipamentos, ainda que muitas coisas que preparamos não puderam ser usadas. Os telões de LED que ficariam nas laterais do palco, ocuparam o lugar de um outro, muito mais pesado e de melhor definição, mas que não tivemos condições de utilizar. Ainda assim, dois homens estavam ao lado deste painel no palco, e se voltasse a chover forte eles teriam que desmontá-lo rapidamente. 

Ana Paula Valadão e toda a equipe do Diante do Trono se alegraram com as mais de 120 mil pessoas que se reuniram no local, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros, e de terem sido considerados o maior evento de todos os tempos no Rio Grande do Norte pela mídia local. “Não fizemos o evento em vão; a presença de Deus veio e restaurou muitas vidas. A segunda etapa da gravação é para melhorarmos o produto final”, concluiu.

“Foi muito difícil para nossa valente equipe e para mim, concluir que não conseguiríamos gravar no sábado. Não havia mais tempo hábil e estava bastante perigoso, pois água e equipamentos elétricos não combinam”, disse Ana Paula. “O campo de futebol onde as estruturas de apoio atrás do palco seriam montadas estava alagado. Um palmo de água cobria o chão. O vento forte arrancava o cenário e até uma pesada caixa de som foi arrastada pelo vento. A cena era desoladora, com os montadores parados, encostados no muro, sem poderem trabalhar, pois o que se montava quando a chuva estiava, precisava ser rapidamente desmontado quando a água novamente começava a descer”, completou.

Atrás do palco, areia foi jogada para ajudar a secar o chão, para que os camarins fossem montados ainda que de modo bem rudimentar. O palco, que até tombou um pouco devido ao terreno, estava sendo reforçado, amarrado, e até a escada que dava acesso a ele caiu, mas os bombeiros providenciaram um modo de fixá-la melhor.

Por conta dos problemas estruturais, trocas de figurinos e muitos outros detalhes foram cortados do evento, por questão de segurança. “Meu primo, André, dançaria “voando” em um tecido circense. Não era seguro”, disse. Ao invés de iniciar às 16h, os microfones foram passados pouco antes das 19h. Uma breve e insuficiente passagem de som, desde os instrumentos até os retornos, foi realizada.

Fonte: Dnonline