sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Culminância do Projeto La España

Edna Marques - Professora de Língua Espanhola no Ensino Médio da E E Pe José de Anchieta nos turnos vespertino e noturno. A mesma planejou o projeto pedagógico com todas as turmas do Ensino Médio intitulado de La España. O projeto tem como principal objetivo despertar nos discentes a curiosidade de conhecer um pouco da cultura espanhola.  
Durante quase dois meses a professora orientou as turmas em um trabalho de pesquisa para que hoje todos pudessem ter a satisfação de presenciar o resultado deste trabalho.
O trabalho pedagógico inciou as 13:00 horas com diversos grupos de alunos apresentando músicas na língua espanhola, coreografias, danças típicas, comidas espanhola, vestimentas de nobres e de pessoas simples, as datas comemorativas, além de apresentar os dados históricos e geográfico do país.
Toda escola prestigiou o trabalho da profª. Edna. A mesma agradeceu a todos pela desenvoltura e interesse dos alunos no trabalho.
O prof. Roberto de Araujo também agradeceu a participação de todos e elogiou a iniciativa da professora. "Hoje somos nós professores que estamos tendo uma ótima aula de espanhol, onde podemos conhecer desde a sua música, dança até a culinária". frisou o vice-diretor.

População celebra 128 anos da abolição da escravatura no Cortejo da Liberdade

Marcando as comemorações dos 128 anos do pioneirismo de Mossoró na abolição da escravatura, será realizado hoje o tradicional Cortejo da Liberdade, que tem como tema geral este ano: "Abolição da Escravatura". Na estimativa da Gerência Executiva da Cultura, somente na parte cultural do Cortejo 800 pessoas participam.
De acordo com o diretor executivo da Gerência da Cultura, Boanerges Perdigão, a concentração do Cortejo da Liberdade será na rua Augusto Severo, centro da cidade. Segundo ele, a partir das 19h terá início o Cortejo pela avenida Alberto Maranhão, trecho entre as ruas Felipe Camarão e Augusto Severo. "A abertura será com o desfile militar. Logo em seguida vem a parte cultural e por último a etapa do Cortejo cívico", informa.A primeira parte do Cortejo será composta por cerca de 20 grupos, incluindo a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Estadual, Lojas Maçônicas, Grupos de Escoteiros, Fanfarras entre outras instituições.Já a parte cultural terá cinco alegorias e seis carros alegóricos, que durante dois meses foram confeccionados por uma equipe de quase 50 pessoas. A parte cultural conta ainda com a participação de 800 pessoas, alunos das escolas municipais e estaduais e integrantes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e ProJovem, além de atores e artistas.O Cortejo da Liberdade contará a história da libertação dos escravos. Para isso, serão cinco alegorias temáticas: "África Livre", "Europa Brasileira", "A Fé que Liberta", "A Liberdade quer ser Livre" e "A Liberdade em Mossoró é Vocação"."Nossa ideia é mostrar desde os povos africanos até a abolição em Mossoró. Começando pela África, passaremos pela escravidão no Brasil, a fé que os escravos tinham em sua libertação, as leis do Ventre Livre e dos Sexagenários, que libertaram, respectivamente, as crianças nascidas de pais escravos e os escravos acima de 60 anos de idade, terminando na abolição aqui na cidade, bem antes da Lei Áurea", conclui Marcos Leonardo.


Fonte: Jornal o Mossoroense

Proposta do MEC que aumenta carga horária das escolas pode ser um erro


O ministro da Educação Fernando Haddad quer adicionar 20 dias ao ano letivo e isso tem levantado algumas preocupações na comunidade escolar. O projeto poderá ser encaminhado ao Congresso para apreciação no início de 2012 e foi anunciado no último dia 21.
Segundo o Portal do MEC, o ministro disse que “o país deve lutar pela expansão da jornada escolar como forma de diminuir a distância entre estudantes ricos e pobres.” Ele também comparou a carga horária das escolas brasileiras com a de países mais desenvolvidos e destacou como essa diferença pode influenciar no desenvolvimento do país. Para a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, a ideia do ministro em esticar a carga horária dos estudantes pode ser um grande erro pela forma como tem sido pensada.
“Não corrigiremos essas distorções sem a saída da população da linha de pobreza, sem uma reestruturação na Educação Básica em todos os seus aspectos e sem um salário digno para os professores e demais funcionários da Educação. Da forma como é concebida, a proposta só desconhece as condições de trabalho e de saúde da categoria. Ela nega que, sem uma visão do aluno sobre o papel social da escola não se terá sucesso só com um aumento de 20 dias letivos”, avaliou a coordenadora.

Fonte: sintern

Pelo menos dez categorias ameaçam retomar greve na próxima semana

Há quatro meses, o Rio Grande do Norte enfrentava uma onda de greves que paralisou os principais setores da administração direta e indireta, o que comprometeu serviços essenciais à população. Os servidores encerraram às paralisações mediante compromisso do Governo do Estado de começar a pagar reajuste a partir de setembro. 
O acordo, entretanto, não vem sendo cumprido, segundo os sindicatos, e as greves deverão ser retomadas terça-feira, 4. Diversas categorias já decidiram, em assembleias, reiniciar paralisações. As primeiras a resolver foram o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Ambiental (Idema) e a Fundação José Augusto.No último dia 26 foi a vez dos servidores do Instituto de Defesa Agropecuária do RN (Idiarn) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran) anunciarem que também voltarão à greve, quarta-feira. Quinta-feira (29), os trabalhadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn) engrossaram a retomada da greve.Quem também resolveu entrar em greve a partir da semana que vem foram os técnicos das secretarias estaduais, lotados no Centro Administrativo, em Natal. Outras categorias também ameaçam entrar em greve caso o Governo insista em descumprir o acordo quanto ao pagamento do restante das parcelas dos Planos de Cargos e Carreira.É o caso dos servidores da Central de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa), que realizam assembleia quarta-feira (5), e a Polícia Civil que marcou para sexta-feira (7) o indicativo de greve da categoria. A greve da polícia recomeçará se, até lá, o Governo não atender reajuste aos policiais civis.Outra categoria que pode parar, terça-feira (4), são os professores estaduais. "A direção do Sinte Natal aproveita para dizer aos colegas funcionários que estejam preparados para a greve na próxima terça-feira", comunica o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN).Além deles, os médicos lotados na Secretaria Estadual de Saúde também ameaçam paralisar atividades. "Se o Governo não atender nossas reivindicações, iremos iniciar o movimento grevista no dia 4 de outubro", adverte o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/ RN), Geraldo Ferreira. 

Sindicatos afirmam que Governo quebra compromisso com servidores
O coordenador do Sindicato dos Servidores da Administração Direta e Indireta (Sinai) em Mossoró, Hermes Oliveira, diz que as categorias estão chateadas com o que consideram descaso e falta de compromisso do Governo do Estado, que alega não ter como pagar reajuste relativo a Plano de Cargos a partir de setembro, como combinado."O Governo embromou, dizendo que está sem recursos, mas sabe-se que está bem de arrecadação. Todos os anos o Governo dá aumento ao servidor, sem nunca desobedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e agora está usando isso como desculpa", lamenta Hermes Oliveira.Segundo o sindicalista, no último ofício encaminhado, datado de 13 de julho, o Executivo estadual se comprometeu a pagar as parcelas em atraso, e não condicionou esse pagamento à LRF, daí, a indignação dos servidores com o argumento apresentado pela administração pública estadual.Segundo a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte), Fátima Cardoso, a luta dos funcionários é justa, porque o Governo está se negando a cumprir com o acordo, alegando falta de recursos, quando, de acordo com a sindicalista, "está nadando em dinheiro".
"Tem muito dinheiro sim, só de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi mais de 12% de aumento, sem contar com os royalties e demais impostos, e ainda assim o Governo diz que não tem condições de responder. Isso para nós significa que o Governo rasgou o acordo que foi assinado com a categoria, e a reação será a greve", assegura a sindicalista.
Fonte: Jornal O Mossoroense

Gestores da EEPJA participam de Reunião Com Betânia Ramalho

Os gestores da E E Pe José de Anchieta, Akinoã Costa e Roberto de Araujo participaram ontem a partir das 14:00 horas no auditório do hotel Vila Oeste em Mossoró de uma reunião com a secretária de educação do Estado do RN, Betânia Ramalho.
A reunião se resumiu ao lançamento oficial do O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego  - PRONATEC. Programa este que tem como principal objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, e de cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores. 
Na oportunidade falou sobre a importância da formação técnica e profissional o diretor do IFRN - Clóvis Costa; o diretor do SENAC - Helder Cavalcanti e o diretor do SENAI - Francisco Moreira.
A secretária Betânia Ramalho falou da importância deste programa, como uma grande oportunidade para os nossos jovens alunos cursarem ao mesmo tempo a educação básica e formação profissional.
A mesma, ainda falou sobre o concurso público para professores da rede estadual e que o edital está passando pelo mínimos detalhes em fase final e será publicado em breve, para que o próximo ano possa iniciar o ano letivo sem falta de professores.
A diretora da 12ª DIRED, Magali Nogueira agradeceu aos gestores e apoio pedagógico pela participação da reunião e estará marcando em breve uma outra para discutir os mínimos detalhes para a execução do PRONATEC.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O QUE É O PRONATEC?


O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, e de cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores. A medida intensifica o programa de expansão de escolas técnicas em todo o país. Além das 81 unidades que estão em execução e devem ser inauguradas neste e no próximo ano, o Governo Federal deve anunciar nos próximos dias outras 120. Com as 140 existentes até 2002, mais as 214 inauguradas no governo anterior, a rede federal deverá contar com cerca de 600 unidades escolares administradas pelos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e um atendimento direto de mais de 600 mil estudantes, em todo o país. 
Além disso, o Pronatec visa a ampliação de vagas e expansão das redes estaduais de educação profissional. Ou seja, a oferta, pelos estados, de ensino médio concomitante com a educação profissional. Esta ação será abarcada pelo programa Brasil Profissionalizado, parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que teve a adesão das 27 unidades da federação. Os recursos serão repassados para construção, reforma, ampliação de infraestrutura escolar e de recursos pedagógicos, além da formação de professores. 
Outra ação importante é a ampliação da Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec), que já instalou 259 polos em 19 estados até 2010, atendendo a cerca de 29 mil estudantes. Em 2011 serão mais de 46 mil vagas; mais de 59 mil em 2012; mais de 156 mil em 2013 e cerca de 173 mil em 2014.Por intermédio do Pronatec será dada celeridade ao acordo firmado no governo anterior com o Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac), segundo o qual essas entidades devem aplicar dois terços de seus recursos advindos do imposto sobre a folha de pagamentos do trabalhador na oferta de cursos gratuitos. Dessa forma, as escolas do Sesi, Senai, Sesc e Senac receberão alunos das redes estaduais do ensino médio, que complementarão a sua formação com a capacitação técnica e profissional. 
As escolas do Sistema S e das redes públicas também ofertarão cursos de formação inicial e continuada para capacitar os favorecidos do seguro desemprego que sejam reincidentes nesse benefício. Esta ação se aplica também ao público beneficiado pelos programas de inclusão produtiva, como o Bolsa Família.O mesmo projeto de lei que cria o Pronatec amplia o alcance do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que passa a chamar-se Fundo de Financiamento Estudantil, com a mesma sigla. Assim, o fundo poderá prover mais duas linhas de crédito, sendo uma para estudantes egressos do ensino médio, outra para empresas que desejem formar seus funcionários em escolas privadas habilitadas pelo MEC ou no Sistema S. O funcionamento é similar ao do Fies do ensino superior, porém com 18 meses de carência e seis vezes o tempo do curso, mais 12 meses para pagamento. 
Os recursos do programa virão do orçamento do Ministério da Educação, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Sistema S e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O projeto de lei será encaminhado ao Congresso Nacional, onde tramitará em regime de urgência.
Objetivos:
  • Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio e de cursos e programas de formação inicial e continuada de trabalhadores;
  • Fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da Educação Profissional e Tecnológica;
  • Contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Médio Público, por meio da Educação Profissional;
  • Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do incremento da formação profissional.
Ações:
  • Ampliação de vagas e expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica;
  • Fomento à ampliação de vagas e à expansão das redes estaduais de Educação Profissional;
  • Incentivo à ampliação de vagas e à expansão da rede física de atendimento dos Serviços Nacionais de Aprendizagem;
  • Oferta de Bolsa-Formação, nas modalidades:
    - Bolsa-Formação Estudante
    - Bolsa-Formação Trabalhador:
       -> Seguro-Desemprego
       -> Inclusão Produtiva
  • Financiamento da Educação Profissional e Tecnológica;
  • Fomento à expansão da oferta de Educação Profissional e Técnica de nível médio na modalidade de educação à distância.

COMO FUNCIONA?

Público Beneficiado:
  • Estudantes do Ensino Médio da rede pública, inclusive da Educação de Jovens e Adultos;
  • Trabalhadores
  • Beneficiários dos programas federais de transferência de renda
Modalidades de formação:
  • Cursos Técnicos – mínimo de 800h;
  • Formação Inicial e Continuada (FIC) – mínimo de 160h;
Oferta:
  • Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica;
  • Redes Estaduais de Educação;
  • Sistema S;
  • Redes Privadas de Educação.
Meios existentes:
  • Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica:
    - 354 unidades em funcionamento;
  • Brasil Profissionalizado:
    - Convênios com estados para construções, reformas e ampliação de infraestrutura e recursos pedagógicos;
    - Projeto em execução com maior parte da implantação prevista para 2012 e 2013;
  • Escola Técnica Aberta do Brasil (e-TEC):
    - Proporciona Educação Profissional Técnica na modalidade à distância;
    - Pólos implantados até 2010: 259 em 19 estados;
    - Alunos matriculados em 2010: 28.996 em 43 cursos;
  • Acordo com o Sistema S:
    - SENAI e SENAC devem aplicar 2/3 de sua receita na oferta de Educação Profissional gratuita;
    - SESI e SESC devem aplicar 1/3.
Fonte: http://pronatecportal.mec.gov.br/pronatec.html

Servidores do Detran ameaçam nova greve


Funcionários do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (DETRAN) decidiram em Natal iniciar greve na próxima terça, dia 4. Profissionais de Mossoró podem aderir à greve que será por tempo indeterminado.

Hoje, Hermes Oliveira, coordenador regional do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN (SINAI), conversará com os servidores de Mossoró – de 8 a 10 – para saber se eles irão paralisar as atividades pela segunda vez no ano. Uma greve foi iniciada em Mossoró dia 25 de maio e suspensa em 11 de julho.

Com a decisão de retomar a greve, os servidores do Detran/RN reivindicam o cumprimento do acordo firmado, através de ofício, pelo Governo do Estado de pagamento das parcelas do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria. As parcelas devem ser pagas no período de setembro a dezembro.

“O Governo se comprometeu em pagar as parcelas – de março (30%) e junho (40%) – e agora se negou a pagar. Adiou a audiência que estava agendada com o Sinai e informou que não vai ter como cumprir devido a Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmou Hermes. Outra reivindicação é a homologação e convocação dos aprovados no Concurso Público para o órgão.

Fonte: Gazeta do Oeste

UERN completa 43 anos


A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) completa hoje 43 anos de sua fundação. A data será marcada pela celebração de uma missa em Ação de Graças, às 8h, na Capela Mãe Rainha. A programação continua às 19h, quando será realizada a assembleia universitária, no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, segundo informações da assessoria de comunicação da instituição.

Para o reitor da universidade, Milton Marques de Medeiros, há muitos motivos para serem comemorados. “A universidade tem, nesses últimos anos, apresentado um crescimento em todas as dimensões, desde o número de aquisição de alunos, como número de professores e técnicos administrativos.

A sua área de expansão tem se firmado cada vez mais”, diz ele, comentando o crescimento da área coberta e, sobretudo a expansão da verticalização da entidade, através dos cursos de pós-graduação Stricto Sensus, criados a partir de 2007.

Desde então, cinco desses cursos foram implantados, além de um Mestrado Interinstitucional (MINTER) em Direito e um Doutorado Interinstitucional (DINTER) na área da saúde e da criação de uma residência médica.

De acordo com o reitor, com isso, o importante é que cresce o número dos grupos de pesquisas. Hoje, a Uern conta com 64 desses grupos e, através deles a universidade concorre a editais junto a agências de fomento, passando a receber notoriedade e ter condições de adequar seus cursos sem depender somente do Estado.

Este ano, a Uern deu entrada em quatro novos cursos de pós-graduação Stricto Sensus junto à Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

A instituição também tem investido em material humano, realizando concursos públicos para a contratação de professores e técnicos administrativos. O reitor informa ainda que hoje a Uern investe mais de um milhão por ano na capacitação de professores e, atualmente, 140 docentes estão fazendo doutorado.

“O que eu acho que tem mais notoriedade na universidade em termos de números é esse crescimento vertical”, resume Milton Marques. Além disso, a entidade conta com quatro professores titulares.

Ele também destaca o modelo democrático adotado pela universidade, onde todas as decisões são tomadas em coletividade.

Milton Marques fala ainda da política de inclusão, que vem sendo desenvolvida desde 2006 e afirma que hoje são mais de 100 alunos que possuem algum tipo de deficiência: “Isso é um princípio de inclusão”, acrescenta o reitor, destacando ainda a ampliação das cotas sociais. “É uma universidade pública, gratuita, mas preocupada com sua realidade social”, ressalta.


Essas conquistas devem ser exaltadas durante a Assembleia de hoje à noite. Na ocasião, segundo informou a Assessoria de Comunicação da Uern, algumas personalidades serão agraciadas com a Comenda da Abolição.

Este ano, a medalha traz como tema "Liberdade pela Dedicação à Arte e à Cultura Nordestina” e irá homenagear o escritor folclorista Deífilo Gurgel dos Santos, o cantor, compositor e atual secretário de Cultura da Paraíba, Francisco César Gonçalves (Chico César), a artista plástica Marieta Lima de Medeiros e o professor do Conservatório de Música D'alva Stella Nogueira Freire, Sebastião de Araújo Alves das Graças.


“Recebo com satisfação e, ao mesmo tempo, com mais responsabilidade”, diz o professor Sebastião de Araújo Alves das Graças. Para ele, a comemoração dos 43 anos da instituição significa, acima de tudo, que a ideia inicial implantada em 1968 deu certo.


O professor ensina na universidade desde 1990. Ele chegou a se afastar da instituição para estudar e, ao retornar, participou do concurso público e hoje é docente efetivo do Conservatório, órgão do qual se orgulha em participar e que hoje, ao receber a medalha, representa. “Eu tenho muito carinho pelo Conservatório”, declara.

DESAFIOS


Com relação às metas que precisam ser alcançadas, o reitor Milton Marques de Medeiros lembra que a universidade teve que parar a implantação de cursos de graduação durante seis anos, pois o pensamento era de que só deveriam ser criados novos cursos com prédio, planejamento e orçamento. Agora que os cursos implantados estão estruturados, ele considera que é hora de ampliar as graduações.


Outro desafio é ampliar a receita da Uern para que ela não dependa apenas do Governo do Estado. “Para que ela comece a andar com suas próprias pernas”, diz o reitor, acrescentado que se trata de uma instituição de ensino que possui cursos em todas as áreas. “É preciso que o Estado e o poder público de maneira geral façam mais parcerias com a universidade”, finaliza.

Fonte: Gazeta do Oeste 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Médicos anunciam greve, mesmo recebendo aumento

O Governo do Estado confirmou que irá pagar, a partir de hoje, as gratificações aos médicos servidores da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap). A notícia, porém, não foi suficiente para mudar a decisão dos profissionais que decidiram manter o indicativo de greve com dia e hora marcados. "Se o Governo não atender nossas reivindicações, iremos iniciar o movimento grevista no dia 4 de outubro às 20h", advertiu o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN), Geraldo Ferreira. 

O voto pela permanência do indicativo de paralisação foi feito durante uma assembleia da qual o próprio secretário estadual de Saúde, Domício Arruda, participou. "Eu estava na audiência e confirmei que o pagamento seria feito no contracheque do mês de setembro. Mas os médicos não recuaram", ressaltou o secretários. Para a classe médica, o Governo do Estado está escamoteando as reivindicações feitas no início de junho.
De acordo com Geraldo Ferreira, o Executivo Estadual apresentou uma proposta de divisão da categoria em duas. Uma que receberá as gratificações a partir deste mês e outra que não receberá. Segundo Domício Arruda, a gratificação só será paga aos médicos que trabalham em regime de plantão. O que corresponde a aproximadamente dois mil profissionais em todo o estado. O Sindicato, em contrapartida, reivindica o pagamento sem distinção de ambiente de trabalho. "Nós somos médicos, independente do local onde desempenhamos nossas funções. Seja num plantão ou em um serviço ambulatorial", defendeu o presidente do Sinmed. Ele reitera que a categoria está revoltada e julga como uma tentativa de destruição do Plano de Cargos e Carreiras da categoria, a decisão do Governo de pagar as gratificações somente a uma parte dos servidores da Saúde. Cerca de 280 médicos servidores da Sesap não receberão o aditivo.Além do pagamento do piso salarial unificado, o Sinmed cobra a inclusão dos aposentados como recebedores do mesmo quantitativo dos profissionais ativos, remoção de pacientes de clínica médica de hospitais de urgência e emergência e, ainda, melhores condições de trabalho.  "Não temos condições de atendermos nas circunstâncias nas quais se encontra o Walfredo Gurgel atualmente, por exemplo", reiterou Geraldo Ferreira. 

Pagamento está garantido para 2 mil médicos 
O secretário estadual de Saúde, Domício Arruda, alegou que a incorporação pleiteada pela categoria no final de junho, será depositada com os vencimentos deste mês. Hoje se iniciam os pagamentos referentes ao mês de setembro. "A reivindicação inicial foi pela incorporação da gratificação e isto será provado  no contracheque dos médicos. Nós iremos pagar", anunciou o secretário.  

DIVISÃO
Sobre a divisão da categoria em duas - os que recebem e os que não recebem a gratificação - o Domício explicou que o Governo irá pagar aos médicos cadastrados na Sesap como plantonistas. Cerca de dois mil médicos irão receber o valor a maior, em detrimento de 280 profissionais cujos salários não sofrerão alteração. "Os que não irão receber são aqueles que trabalham em unidades como o CRI e o Centro de Saúde Reprodutiva, por exemplo", esclareceu Domício Arruda. Além destes, os que estão cedidos a outros órgãos também não receberão.  Sobre as imposições feitas pelos médicos, o secretário disse que não poderão ser atendidas. "Agora, o Sindicato quer que seja estabelecido um piso único e não podemos fazer isto".

Policiais civis vão esperar reunião com Governo
Em assembleia realizada ontem à noite, o Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol RN), decidiu adiar para o dia 7 de outubro o indicativo de greve da categoria. Após uma reunião dos representantes do Sinpol com a consultora-geral do Estado, Tatiana Mendes da Cunha, ficou acordado uma audiência com o secretário estadual de Administração e Recursos Humanos, José Anselmo de Carvalho, com a direção do Sindicato, além da própria consultora-geral às 16h do próximo dia 6."Atendendo a um pedido da governadora Rosalba Ciarlini, a consultora-geral entrou em contato conosco solicitando uma reunião. Nós apresentamos nossas reivindicações e ela solicitou um estudo da implantação dos nossos planos ao Governo", esclareceu Vilma Marinho. De acordo com ela, a reunião do dia 6 de outubro foi marcada por Tatiana Mendes da Cunha no início da noite de ontem. De acordo com Vilma Marinho, o Governo do Estado vem descumprindo acordos firmados com a categoria com o aval da Justiça Estadual. "Nós temos um título executivo judicial e o Governo insiste em não honrar o que foi acordado", ressaltou. Dentre os itens descumpridos, está a apresentação de um cronograma de pagamento retroativo aos policiais civis.Além disso, o Governo do Estado  não realizou a retirada dos presos das delegacias. Ontem, de acordo com o Sinpol, cerca de 76 homens  estavam detidos na Delegacia de Plantão da zona Sul, na Cidade da Esperança. O temor de que uma rebelião ocorra e, consequentemente, de que os homens fujam, fez com que os moradores do bairro se organizassem num movimento. Eles cobram ações imediatas da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) e um protesto está marcado para amanhã à tarde em frente à Delegacia. 

Seis categorias decidiram parar no próximo dia 4
Das quinze categorias que compõem a base do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta do Rio Grande do Norte (Sinai RN), seis já confirmaram o início do movimento grevista para o dia 4 de outubro. São elas: Fundação José Augusto (FJA), Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema),   Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária  (Idiarn), Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), além dos técnicos da administração direta. Até amanhã, outras categorias poderão aderir ao movimento grevista. Os médicos servidores da Saúde Estadual confirmaram o início da paralisação para às 20h do dia 4. O técnicos da Secretarias Estaduais de Educação e Tributação, além dos Agentes Penitenciários, discutirão em assembleia, adesão ao movimento.

Fonte: Tribuna do Norte

Médicos anunciam greve, mesmo recebendo aumento

O Governo do Estado confirmou que irá pagar, a partir de hoje, as gratificações aos médicos servidores da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap). A notícia, porém, não foi suficiente para mudar a decisão dos profissionais que decidiram manter o indicativo de greve com dia e hora marcados. "Se o Governo não atender nossas reivindicações, iremos iniciar o movimento grevista no dia 4 de outubro às 20h", advertiu o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN), Geraldo Ferreira. 

O voto pela permanência do indicativo de paralisação foi feito durante uma assembleia da qual o próprio secretário estadual de Saúde, Domício Arruda, participou. "Eu estava na audiência e confirmei que o pagamento seria feito no contracheque do mês de setembro. Mas os médicos não recuaram", ressaltou o secretários. Para a classe médica, o Governo do Estado está escamoteando as reivindicações feitas no início de junho.
De acordo com Geraldo Ferreira, o Executivo Estadual apresentou uma proposta de divisão da categoria em duas. Uma que receberá as gratificações a partir deste mês e outra que não receberá. Segundo Domício Arruda, a gratificação só será paga aos médicos que trabalham em regime de plantão. O que corresponde a aproximadamente dois mil profissionais em todo o estado. O Sindicato, em contrapartida, reivindica o pagamento sem distinção de ambiente de trabalho. "Nós somos médicos, independente do local onde desempenhamos nossas funções. Seja num plantão ou em um serviço ambulatorial", defendeu o presidente do Sinmed. Ele reitera que a categoria está revoltada e julga como uma tentativa de destruição do Plano de Cargos e Carreiras da categoria, a decisão do Governo de pagar as gratificações somente a uma parte dos servidores da Saúde. Cerca de 280 médicos servidores da Sesap não receberão o aditivo.Além do pagamento do piso salarial unificado, o Sinmed cobra a inclusão dos aposentados como recebedores do mesmo quantitativo dos profissionais ativos, remoção de pacientes de clínica médica de hospitais de urgência e emergência e, ainda, melhores condições de trabalho.  "Não temos condições de atendermos nas circunstâncias nas quais se encontra o Walfredo Gurgel atualmente, por exemplo", reiterou Geraldo Ferreira. 

Pagamento está garantido para 2 mil médicos 
O secretário estadual de Saúde, Domício Arruda, alegou que a incorporação pleiteada pela categoria no final de junho, será depositada com os vencimentos deste mês. Hoje se iniciam os pagamentos referentes ao mês de setembro. "A reivindicação inicial foi pela incorporação da gratificação e isto será provado  no contracheque dos médicos. Nós iremos pagar", anunciou o secretário.  

DIVISÃO
Sobre a divisão da categoria em duas - os que recebem e os que não recebem a gratificação - o Domício explicou que o Governo irá pagar aos médicos cadastrados na Sesap como plantonistas. Cerca de dois mil médicos irão receber o valor a maior, em detrimento de 280 profissionais cujos salários não sofrerão alteração. "Os que não irão receber são aqueles que trabalham em unidades como o CRI e o Centro de Saúde Reprodutiva, por exemplo", esclareceu Domício Arruda. Além destes, os que estão cedidos a outros órgãos também não receberão.  Sobre as imposições feitas pelos médicos, o secretário disse que não poderão ser atendidas. "Agora, o Sindicato quer que seja estabelecido um piso único e não podemos fazer isto".

Policiais civis vão esperar reunião com Governo
Em assembleia realizada ontem à noite, o Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol RN), decidiu adiar para o dia 7 de outubro o indicativo de greve da categoria. Após uma reunião dos representantes do Sinpol com a consultora-geral do Estado, Tatiana Mendes da Cunha, ficou acordado uma audiência com o secretário estadual de Administração e Recursos Humanos, José Anselmo de Carvalho, com a direção do Sindicato, além da própria consultora-geral às 16h do próximo dia 6."Atendendo a um pedido da governadora Rosalba Ciarlini, a consultora-geral entrou em contato conosco solicitando uma reunião. Nós apresentamos nossas reivindicações e ela solicitou um estudo da implantação dos nossos planos ao Governo", esclareceu Vilma Marinho. De acordo com ela, a reunião do dia 6 de outubro foi marcada por Tatiana Mendes da Cunha no início da noite de ontem. De acordo com Vilma Marinho, o Governo do Estado vem descumprindo acordos firmados com a categoria com o aval da Justiça Estadual. "Nós temos um título executivo judicial e o Governo insiste em não honrar o que foi acordado", ressaltou. Dentre os itens descumpridos, está a apresentação de um cronograma de pagamento retroativo aos policiais civis.Além disso, o Governo do Estado  não realizou a retirada dos presos das delegacias. Ontem, de acordo com o Sinpol, cerca de 76 homens  estavam detidos na Delegacia de Plantão da zona Sul, na Cidade da Esperança. O temor de que uma rebelião ocorra e, consequentemente, de que os homens fujam, fez com que os moradores do bairro se organizassem num movimento. Eles cobram ações imediatas da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) e um protesto está marcado para amanhã à tarde em frente à Delegacia. 

Seis categorias decidiram parar no próximo dia 4
Das quinze categorias que compõem a base do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta do Rio Grande do Norte (Sinai RN), seis já confirmaram o início do movimento grevista para o dia 4 de outubro. São elas: Fundação José Augusto (FJA), Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema),   Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária  (Idiarn), Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), além dos técnicos da administração direta. Até amanhã, outras categorias poderão aderir ao movimento grevista. Os médicos servidores da Saúde Estadual confirmaram o início da paralisação para às 20h do dia 4. O técnicos da Secretarias Estaduais de Educação e Tributação, além dos Agentes Penitenciários, discutirão em assembleia, adesão ao movimento.

Fonte: Tribuna do Norte

Projeto garante reajuste salarial aos professores

O Governo do Estado encaminhou ontem, à Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei nº 0194/2011 que discorre sobre a alteração da remuneração do magistério público estadual. O Projeto altera o salário base dos professores de acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de julho de 2008, que fixou o piso salarial nacional para profissionais da educação básica. A decisão de implantação do piso nacional para os servidores da educação estadual foi acordada com representantes da categoria em julho passado e contribuiu para o fim do movimento grevista que perdurou por quase 80 dias.

Das categorias que reivindicavam  melhorias salariais durante a greve, os professores foram os únicos servidores, até este momento, que o Governo do Estado concedeu aumentos salariais. Os vencimentos, entretanto, serão pagos via recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Sendo o pagamento feito através de dotações consignadas pela Lei Orçamentária Anual à Secretaria de Estado da Educação e Cultura (SEEC). 
De acordo com o documento encaminhado para apreciação dos deputados estaduais, a alteração nos vencimentos dos professores passará a vigorar a partir deste mês. O Projeto de Lei é retroativo ao dia 1º de setembro e as datas de implantação se estendem até o dia 1º de dezembro. Os salários dos professores irão variar de R$ 951,74 a R$ 2.952,93 de acordo com o grau de instrução, tempo de serviço e promoções verticais e horizontais.Apesar do cumprimento do acordo pelo Governo do Estado, os professores continuam a reivindicar melhorias salariais e um vencimento base de R$ 1.598.  "Nós aceitamos a proposta do Governo que nos foi feita ainda em julho. Aceitamos pois a greve já se estendia por um longo período e não queríamos prejudicar mais nossos alunos. Nossa luta, porém, continua. Queremos que o salário base seja de R$ 1.598 para compensar nossas perdas salariais dos últimos anos", esclareceu a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Fátima Cardoso. Ela espera que até o próximo mês de janeiro, os salários sejam corrigidos e cheguem ao valor pleiteado.

Lei pode demorar até dois meses para ser aprovadaCaso o processo enviado à Assembleia Legislativa cumpra o procedimento burocrático usual, a aprovação do Projeto de Lei poderá demorar até dois meses para ser votado. Antes de ser aprovado, ele é lido em plenário, depois encaminhado para as comissões de Constituição e Justiça e Finanças e Planejamento, antes de ir à votação. Os deputados, porém, poderão solicitar urgência na votação do Projeto e o tempo dispendido entre a leitura e aprovação, poderá ser reduzido.A redação do Projeto de Lei frisa que "a proposta normativa não constitui violação à Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), porquanto se enquadra na exceção prevista no art. 22, parágrafo único, a qual autoriza a concessão de reajuste de remuneração derivada de sentença judicial ou determinação legal, ainda que superando o limite prudencial de despesas com pessoal do Poder Executivo Estadual". 

Técnicos administrativos devem parar

Seguindo uma tendência das demais categorias que compõem a base administrativa do Governo, técnicos administrativos da Secretaria Estadual de Educação não descartam uma paralisação para o início do mês de outubro. Eles estão incluídos nas categorias que foram o Sindicato dos Servidores da Administração Indireta (Sinai) na tarde de ontem discutir os destinos das mobilizações após o anúncio oficial do Governo do Estado descartando a implantação de planos de cargos, carreiras e salários na folha do mês de setembro, a ser paga esta semana.  "Onze mil servidores poderão cruzar os braços a partir de 4 de outubro, caso o Plano não seja pago", advertiu Fátima Cardoso. Os professores da rede estadual de Educação não irão aderir ao movimento, garantiu Fátima Cardoso, já que o Governo do Estado garantiu o reajuste salarial enviando Projeto de Lei à Assembleia Legislativa.

GREVE
Na greve ocorrida este ano, os professores buscavam a aplicação da tabela de revisão do Plano do Magistério e a aplicação do Piso Salarial Nacional do Magistério até junho de 2012, mas só conseguiram a garantia do  reajuste de 34% que será pago em quatro parcelas até dezembro.

Categorias anunciam greve  a partir de 4 de outubro
Com a decisão do Governo do Estado de não incluir, na folha de pagamento de setembro, os reajustes relacionados ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores estaduais, representantes de diversas categorias se reuniram ontem em assembleia. A principal discussão girou em torno do descumprimento de um acordo firmado com o secretário-chefe do Gabinete Civil Estadual, Paulo de Tarso Fernandes, em julho passado com os sindicatos dos funcionários da Administração Indireta e da Polícia Civil. Os líderes sindicais esperam que o Governo recue e abra uma folha de pagamento complementar, até a próxima sexta-feira, na qual constem informações acerca do depósito dos vencimentos pleiteados pelos trabalhadores. Caso contrário, uma greve geral similar à ocorrida em julho, poderá ser deflagrada. "Eu jamais tinha visto isto. Estou impressionado. O Governo do Estado não cumpre acordos, nem mesmo os que estão assinados", afirmou o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta do Estado (Sinai), Santino Arruda. O Governo, segundo Santino, poderia implementar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários e se adequar nos quadrimestres seguintes, ao impacto financeiro gerado pelos reajustes. Participaram da reunião ontem à tarde na sede do Sinai, representantes da Secretaria Estadual de Tributação, Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp), Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaúde), além do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte). A reclamação de todos os líderes sindicais ecoava em uníssono e recaíam sobre o "descompasso entre o que era acordado e que não é cumprido".
Ao todo, seis categorias confirmaram o início do movimento grevista para o dia 4 de outubro: Idema, Emater, Detran, Idiarn, Fundação José Augusto e técnicos da administração direta. Poderão aderir à paralisação: Sinte, técnicos da Secretaria de Tributação, agentes penitenciários, Sindsaude e demais secretarias que compõem o Sinai. De acordo com Vilma Batista, vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, a categoria está desmotivada e frustrada, diante da recusa do Governo em atender às reivindicações dos agentes. "Nossa categoria está totalmente desmotivada. Nós queremos cumprir o que a lei determina para as unidades prisionais e somos alvos de ameaças do Governo", destacou.
Segundo Vilma, há mais de um mês, o Estado não fornece o café da manhã dos presidiários. "Por isso que eles fizeram rebelião quando nós interrompemos a entrada de alimentos há duas semanas", comentou. Ela disse, ainda,  que os detentos correm o risco de ficar sem comida nos próximos dias devido ao atraso no pagamento à empresa que fornece quentinhas para as refeições. 

Deputados cobram planos do Govern
Os deputados cobraram ontem, durante sessão na Assembleia Legislativa, o cumprimento do acordo feito entre Governo do Estado e servidores acerca da implantação dos Planos de Cargos e Carreiras (PCCs) do funcionalismo público a partir deste mês. A reação foi em face das declarações do secretário estadual de Administração e dos Recursos Humanos (Searh), Anselmo Carvalho, à TRIBUNA DO NORTE, na qual tratou o acordo realizado com os servidores condicionado aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). "Infelizmente não saímos dessa situação", dizia o secretário. O deputado Fernando Mineiro chamou o recuo do governo de "calote" e levou a plenário um documento datado do dia 8 de julho de 2011, segundo o qual o secretário chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso, teria garantido a implantação dos PCCs, no período de setembro a dezembro deste ano, em parcelas iguais, independente da LRF.Mineiro  chamou a gestão Rosalba Ciarlini de "autoritária" e detentora de uma falta de compromisso sem precedentes. "Os servidores voltaram da greve acreditando na palavra do governo de que os planos seriam implantados. Quero acreditar que tenha sido um erro dos jornais e que a governadora não tenha dito isso", ressaltou. O deputado errou o alvo da suposta incorreção, uma vez que a informação foi confirmada."Nunca antes a indiferença, a insensibilidade e o autoritarismo prevaleceram tão intactos, orientados por uma lógica que inviabiliza qualquer pactuação possível com vista à superação dos tristes indicadores educacionais do Rio Grande do Norte", disse ainda o parlamentar. Fernando Mineiro foi aparteado pelos deputados Márcia Maia (PSB), Hermano Morais (PMDB) e Tomba Farias (PSB), que também criticaram a posição do governo estadual."Lamento muito ter um governo que não dialoga, não conversa e trata os servidores dessa forma. A Assembleia tem que continuar a intermediar esse impasse porque a insatisfação é imensa diante do que foi pactuado e da falta de respeito. Quem perde com isso é a sociedade", atestou Márcia Maia. "O governo precisa rever esse tipo de posicionamento. É lamentável que não tenha sido atendido o que foi acordado", completou o deputado peemedebista Hermano Morais.

Fonte: Tribuna do Norte