quinta-feira, 7 de julho de 2011

Internet é usada para cobrar estrada

Blogueiros do Vale do Açu iniciaram uma campanha em prol da construção da Estrada da Castanha, trecho estadual entre Carnaubais e o entroncamento de Serra do Mel e Areia Branca. A iniciativa partiu do blogueiro e radialista, Magno Marques, e se espalhou rapidamente, primeiro pelos blogs de Carnaubais e depois pelas outras mídias do Vale.
No dia 28 de junho, ele deu o primeiro passo, ao criar uma logomarca com os dizeres: "Eu luto por ela. Estrada da Castanha. Carnaubais - Serra do Mel", serviu para incentivar a campanha que continua crescendo. "Primeiro, os 10 blogs de Carnaubais aderiram à campanha, depois Ana Walquíria, em Natal, Luciano Seixas, em Alto do Rodrigues, Samuel Júnior, em Assú e outros", completa.Embalado pela proposta, o blogueiro Zelito Coringa, dono do espaço virtual, Falando de Saberes, aproveitou para abrir um abaixo-assinado também virtual. Ele utiliza uma plataforma que fornece alojamento on-line gratuito para petições públicas, já com o ambiente para assinaturas. "Não esperava tanta repercussão", acrescenta.A internet tem se transformado em importante ferramenta de reivindicação. Recentemente, a plataforma Twitter foi utilizada para cobrar a redução no preço da gasolina no Estado. Em Natal, pela mesma ferramenta fizeram o Fora Micarla (#foramicarla) que coloca em cheque a atuação da prefeita de Natal.
A Estrada
A construção da Estrada da Castanha começou a ser discutida no dia 4 de julho de 2010, como bandeira de reivindicação do vereador, Wanderlei Mendes, de Carnaubais. Na época foi realizada uma audiência pública para viabilizar a conclusão da rodovia que é, na verdade, a extensão da RN 016, que vai de Assú até Carnaubais, terminando no cruzamento de Serra do Mel/Areia Branca.
O trecho de 36km está orçado em R$ 22 milhões, mas segundo o próprio Wanderlei, a Petrobras se comprometeu, no ano passado, em dar o asfalto, fazendo reduzir os custos do projeto em pelo menos metade.
Segundo Magno Marques, a estrada encurtará uma série de distâncias entre a região Oeste, a Costa Branca e até a região metropolitana de Natal. "Quem está em Mossoró e quer ir para Macau, poderia reduzir mais de 40km indo pela estrada. Ela, inclusive, também facilitaria a chegada em Macau, Guamaré e até Natal, pela zona norte", completa.
No próximo dia 14, o Consórcio Intergestores Vale Unido, o G-12, volta a se reunir com membros do governo para discutir o início da obra, esperada há tanto tempo. "Essa estrada é fundamental para a garantia econômica da região, beneficiando, sobretudo, a produtividade de caju e castanha e a produção do Baixo-Açu, com o barateamento do custo de transporte", concluiu Wanderlei.



Fonte: Jornal de Fato

Pedra Preta: Prova do concurso da Prefeitura já têm data marcada

O Instituto de Treinamento, Capacitação e Seleção de Pessoal, divulgou a data, local e a concorrência dos candidatos por cargo do concurso público da Prefeitura de Pedra Preta.
O concurso da Prefeitura será realizado, no dia 06 de Agosto.
As provas serão realizadas na Escola Municipal João Bandeira (8 salas), Escola Estadual Cersino Bezerra (3 salas) e o Ginásio poliesportivo Municipal (3 salas).
As provas da Prefeitura, serão aplicadas no turno da manhã (08h às 11h) para os candidatos que concorrem às funções do ensino fundamental.
No turno da tarde(14h às 17h), as provas serão realizadas pelos concorrentes aos cargos de ensino médio(antigo 2º grau) e superior.
Foram homologadas, 878 inscrições para o processo seletivo da Prefeitura. Serão 555 para os cargos do ensino fundamental, 156 para ensino médio e 167 para ensino superior.
No dia os candidatos deverão se dirigir aos locais de provas definidos nos seus respectivos cartões de inscrições enviados por e-mail.
Click AQUI e veja a concorrência.
Fonte: Prof. Sezimar

Estudantes resistem e continuam acampados na Dired

Os estudantes afirmam que só deixam o espaço com uma proposta formal do Governo do Estado; documento é aguardado para hoje.

Pela manhã receberam apoio de diversas entidades que participaram do Dia Nacional de Mobilização da Central Única dos Trabalhadores (CUT). À tarde, os oficiais de Justiça escoltados por três viaturas da Polícia Militar chegaram ao prédio da 12ª Dired. Em pouco tempo vários professores e a própria população se aglomerou em torno do prédio.
Os educadores manifestaram preocupação com a integridade física dos estudantes. “O que nós não queremos é que a polícia use de força para tirar os estudantes e é isso que queremos evitar”, ressaltou Flaubert Torquato, presidente da Aduern. 
Os policiais se posicionaram em frente ao prédio aguardando apenas uma ordem dos oficiais de Justiça. A imagem intimidava, mas não houve nenhum tipo de agressão. Os representantes do judiciário conversaram com alguns estudantes que, ansiosos, cantavam hinos do grupo e gritavam palavras de ordem no interior da Dired.
Com os rostos e corpos pintados eles diziam: “Polícia é pra ladrão; pra estudante, educação”. Os estudantes afirmam que só deixam o espaço com uma proposta formal do Governo do Estado. Um dos estudantes se acorrentou em um dos portões do prédio. 
Na terça-feira passada, o advogado do Comem, Lindocastro Nogueira, teve uma conversa por telefone com o procurador-geral do Estado, Miguel Josino. O representante do governo prometeu que seriam cumpridas quatro reivindicações dos estudantes, porém nenhum documento foi preparado para tranquilizar os manifestantes.
Na tarde de ontem, Miguel Josino informou que mandaria para o advogado do grupo um e-mail oficializando as propostas e demonstrando o interesse de receber uma comissão para negociar com data e local ainda indefinido.
O documento não chegou e acabou motivando o grupo para lutar contra a desocupação. “Eles podem ficar tranquilos que serão recebidos por mim na próxima semana, em Natal. Esperamos que haja maturidade do movimento e que tudo seja dentro da ordem”, ressaltou o procurador.
“Hoje [ontem] de manhã nós mandamos uma resposta pro procurador dizendo que não íamos desocupar o prédio sem ter propostas oficiais para nossas reivindicações. Exigimos também que em vez da ordem judicial, fosse feita uma audiência de conciliação para os dois lados conversarem. Essa sempre foi a nossa intenção, mas o governo nunca quis negociar”, revela o estudante Luiz Luz.
Ao fim de muita negociação envolvendo os estudantes, o presidente da Aduern, Flaubert Torquato, o advogado do Comem e os oficiais de Justiça, em contato telefônico com o procurador-adjunto do Governo do Estado, José Marcelo, adiaram para hoje a ordem de desocupação do prédio. Na noite de ontem, o grupo recebeu o apoio de manifestantes do movimento #ForaMicarla, de Natal.

Fonte: Gazeta do Oeste

Faculdades que não aprovaram estudantes na OAB são todas privadas

Das 610 instituições de ensino que participaram do último exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 90 não tiveram nenhum aluno aprovado – e todas elas são privadas. No total, 88% dos 106 mil inscritos foram reprovados na prova.
Os dados divulgados ontem pela entidade mostram que são as universidades públicas que mais aprovam no exame. As cinco instituições com maior índice de aprovação foram a Universidade de Brasília (UnB) (67,44%), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) (67,35%), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (65,32%), Universidade de São Paulo (USP) (63,46%) e Universidade Federal do Piauí (UFPI) (60,98%). Na lista também aparece a Faculdade Alvorada de Maringá, que teve apenas um estudante inscrito e aprovado, o que significa 100% de aprovação.
O presidente da OAB, Ophr Cavalcante, disse à Agência Brasil que ainda está “assustado” com o resultado. “Lamentavelmente, isso é um reflexo do ensino jurídico do Brasil e da irresponsabilidade governamental de liberar mais cursos. Só na gestão da presidenta Dilma Rouseff já foram liberados mais 33. Temos cerca de 200 mil cursos e não há efetivamente mestres e doutores para preparar esses alunos”, disse Cavalcante.
Em termos absolutos, a campeã em alunos aprovados foi a Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro: 390 passaram. Em seguida, aparecem a Universidade Presbiteriana Mackenzie (Mackenzie-SP), a Universidade Paulista (Unip-SP), a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e a de São Paulo (PUC-SP). Todas as cinco instituições que obtiveram o maior número de bacharéis habilitados para atuar no mercado são particulares.

“As privadas têm um número excessivo de vagas para oferecer. Então, em número absoluto, elas colocam mais bacharéis no mercado, mas perdem em percentual de aprovação para aquelas que têm um número menor de alunos e condições de oferecer um ensino melhor”, assinalou Cavalvante.
Desde 2007, o Ministério da Educação (MEC) já suspendeu cerca de 34 mil vagas em cursos de direito em função dos resultados ruins obtidos nas avaliações da pasta. Este ano foi anunciado o corte de 11 mil vagas de 136 cursos. Mas Ophir reclama que, ao mesmo tempo em que reduziu, a pasta autorizou a criação de 4,2 mil vagas em 33 novos cursos.
“Se as instituições de ensino corrigirem as falhas, as 11 mil vagas suspensas podem ser reincorporadas. E aí terão mais 4 mil. Ele tira com uma mão e dá com a outra. A OAB não concorda com essa postura, que não é transparente nem republicana”, disse o presidente da entidade.
Para tirar o registro profissional e trabalhar como advogado, o estudante que conclui o curso de direito precisa ser aprovado no exame da OAB. Dos 106 mil inscritos, apenas 25% passaram da primeira etapa e 11,7% conseguiram o resultado satisfatório na segunda fase.

Fonte: Agência Brasil

Professores da rede estadual decidem continuar em greve


Os professores da rede estadual pública de ensino se reuniram ontem em assembleia em Natal e Mossoró para avaliar o movimento paredista. Nas duas cidades, a categoria decidiu manter a greve por tempo indeterminado, até porque não receberam novas propostas do Governo do Estado.
A sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE) ficou pequena para tanto professor na tarde de ontem. “O movimento até surpreendeu. Isso mostra o quanto a categoria está engajada”, comentou Rômulo Arnaud, coordenador regional do sindicato.
Segundo ele, a adesão em Mossoró é quase 100%. “Pouquíssimos professores, um ou outro em uma escola, retomaram as atividades”, completa.
Hoje o Sinte participa, junto com outras entidades, do Dia Nacional de Mobilização da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Na manhã desta quinta-feira, 7, os professores vão se reunir com os pais e responsáveis pelos estudantes da rede para tratar de assuntos pertinentes à paralisação. Alguns pais, segundo Rômulo, pretendem entrar na justiça contra o Estado. Às 11h, os trabalhadores têm outro compromisso com o promotor da Educação em uma reunião na Promotoria de Justiça.
Na sexta-feira, 8, a categoria vai realizar um ato público em frente ao Teatro Municipal Dix-huit Rosado. A governadora Rosalba Ciarlini, que vem para uma solenidade no referido lugar, será recebida com muitas manifestações.
Encerrando a agenda aprovada na assembleia de ontem, está programada para a próxima segunda-feira, 11, uma nova assembleia na sede do Sinte.

O Governo ajuizou, na semana passada, uma ação civil contra o sindicato pedindo a ilegalidade da greve. O Sinte recorreu sugerindo que a ação fosse convertida em uma audiência de conciliação entre as partes. A resposta da Justiça deverá sair daqui amanhã, como espera Rômulo, e no mesmo dia, ou na sexta-feira, seja realizada a primeira reunião de negociação.

Fonte: Gazeta do Oeste

OAB quer que MEC supervisione faculdades de direito


O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, pedirá ao ministro Fernando Haddad que o Ministério da Educação (MEC) supervisione as faculdades de direito em que nenhum bacharel tenha sido aprovado no exame da entidade. Na última edição, 81 das 610 faculdades de direito do país não tiveram qualquer egresso aprovado pela OAB.

Atualmente, o MEC monitora faculdades que tiveram nota baixa no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Nesses casos o ministério estabelece metas a serem cumpridas sob pena de redução de vagas, suspensão e até fechamento de cursos.

Para Ophir, algumas instituições têm cometido “um verdadeiro estelionato educacional” com estudantes que acreditam estar recebendo uma boa educação. "O descompasso na qualidade do ensino contribui para desmerecimento das profissões jurídicas como um todo”.


Fonte: Agência Brasil

Vestibular 2012 da Uern pode ser adiado

De acordo com o coordenador da Comissão Permanente de Vestibular (COMPERVE) da Uern, Egberto Mesquita, a instituição trabalha com prazos e já estava com um cronograma previamente elaborado. Ele comenta que é necessário ver os rumos da negociação entre as categorias para saber se a data vai mesmo precisar ser modificada.
Segundo o coordenador, a elaboração do edital depende de uma comissão formada por professores da instituição - alguns ligados aos campi da Uern - para formular o documento é preciso reunir essas pessoas. Como a universidade está em greve, os docentes têm o direito de não participar dessas atividades. Além disso, algumas medidas importantes para a realização do PSV, como o processo de licitação para contratação da empresa que realizará as provas, só podem ser adotadas após o lançamento do edital, tendo em vista que, para se candidatarem, as empresas necessitam estar por dentro dos prazos.
A data do Processo Seletivo Vocacionado 2012 (PSV 2012) para ingresso na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), que estava previsto para dezembro, corre o risco de ser adiada caso o impasse entre professores, estudantes e técnicos administrativos da Universidade e Governo do Estado não seja resolvido e a greve não seja encerrada.
A intenção, segundo ele, era publicar o edital no fim de agosto, com previsão para que as provas fossem realizadas na segunda quinzena de dezembro.
Mas ainda há chances de manter os prazos. Egberto Mesquita menciona que, caso o impasse seja resolvido no prazo de 15 dias e as atividades sejam retomadas, será possível agilizar a rotina interna e manter o cronograma.
O objetivo continua sendo realizar a prova em dezembro. “Vai depender, realmente, se a greve continuar ou não”, comenta.

Fonte: Gazeta do Oeste

Mossoró: estudantes estão sob pressão e ameaças na Dired


A PM, fortemente armada, apareceu no final da tarde visivelmente para despejar os acampados, o que foi suspenso logo depois; o medo impera.

O clima na Dired-Mossoró é de tensão. Os estudantes da UERN e outras instituições, que estão acampados desde o último dia 16 de junho e reivindicam melhorias na própria UERN e na Educação estadual em geral; receberam a visita da Polícia Militar no final da tarde, e faltou muito pouco para "fechar o tempo". Durante todo o dia, os manifestantes aguardaram pela PM, que apareceu na Dired por volta das 16h30 - segundo o Comando Geral da instituição, para "acompanhar oficiais de Justiça no trabalho de notificação sobre a decisão judicial que determina a desocupação do prédio" - decisão que foi assinada na terça (05), em troca de um acordo (até o momento apenas verbal) feito com o procurador geral do Estado, Miguel Josino, onde o Governo se prontificaria a atender apenas quatro reivindicações (todas restritas à UERN e sem obrigação de prazo para cumprir). Mas a cena que se viu, segundo descrições, foram quatro viaturas e policiais fortemente armados em torno do prédio, visivelmente para executar e não para notificar da desocupação.

Os acampados resistiram, alguns se algemando à entrada da Dired; professores, sindicalistas e outros estudantes chegaram rapidamente ao local para dar apoio ao movimento e evitar coisa pior, ao mesmo tempo que o grupo alojado na Dired pedia ajuda à OAB-RN. Ministério Público e instituições de direitos humanos via redes sociais. Por volta das 18h a PM se retirou, sem desalojar ninguém. Rumores circularam dando conta que a ordem de desocupação e reintegração de posse havia sido suspensa e até mesmo anulada - o que não aconteceu até o momento. 
Passava das 19h quando o Governo do Estado se pronunciou pelo seu site oficial sobre a situação - "Foi um pedido pessoal da governadora Rosalba Ciarlini que determinou que a força policial não seja usada na remoção dos estudantes do prédio, mesmo com o parecer favorável da Justiça que determina que isso pode ser feito", alegou o procurador Josino, insistindo mais uma vez que só haveria alguma negociação após a Dired ser desocupada - "Já enviei um comunicado marcando uma reunião com eles para segunda-feira (11) às 15h, desde que o prédio seja desocupado até as 22h de hoje (quarta, 06)"; de acordo com o Estado, os manifestantes haviam posto como condição para desocupação da Dired o agendamento de uma audiência com Josino. O prazo por sinal, já está encerrado.
Com o "prazo de trégua" encerrado, o medo impera: abre-se a possibilidade da PM aparecer nas primeiras horas da manhã (ou, pior, durante a madrugada) para desalojar os manifestantes "sentando o pau" (os estudantes reforçam que vão resistir pacificamente); a questão é que há uma ordem judicial que não foi anulada nem suspensa, e com isto a obrigação de cumpri-la.

Fonte: nominuto.com

CCJ aprova pena maior para crimes praticados por agentes políticos

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 6422/05, do Senado, que aumenta em 1/3 a pena para agentes políticos que cometerem crimes relacionados ao exercício da função. O objetivo é ampliar o rigor ético no exercício de funções públicas na administração direta e indireta, cujos titulares tenham poder de autorização de despesas.
São considerados agentes políticos os chefes do Poder Executivo (presidente da República, governadores e prefeitos); os integrantes do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, dos tribunais de contas e do Ministério Público; e os chefes de missões diplomáticas de caráter permanente.Atualmente, o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) já prevê o aumento de 1/3 da pena para ocupantes de cargo em comissão ou para aqueles que exerçam função de direção ou de assessoramento em órgão da administração direta, em sociedade de economia mista, em empresa pública ou em fundação instituída pelo Poder Público.“É absurdo que os ocupantes dos cargos mais altos da administração, que deveriam ter o maior cuidado no trato com a coisa pública, não tenham suas penas agravadas do mesmo modo que seus subordinados”, disse o relator do projeto, deputado Brizola Neto (PDT-RJ).O relator recomendou a aprovação do projeto na forma do substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. O substitutivo incorporou partes do Projeto de Lei 6386/05, do deputado Takayama (PSC-PR), que tramita apensado Segundo o texto aprovado, a pena será aumentada também quando o agente do crime for dirigente de autarquia ou de demais entidades da administração indireta, inclusive suas subsidiárias.Auxiliares diretosO relator lembrou que o texto original do projeto previa aumento da pena para os auxiliares diretos dos chefes de Poder Executivo. A Comissão de Trabalho, no entanto, retirou essa previsão por considerar que esses auxiliares se enquadram como ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, que já têm pena maior prevista.

Da Agência Câmara

Maioria dos supersalários está no IPE e na Tributação

É no âmbito do Instituto de Previdência dos Servidores do Rio Grande do Norte (IPE), da Secretaria de Estado da Tributação (SET) e também da Polícia Militar o maior número de contracheques com salários acima do teto constitucional permitido para o serviço público, que atualmente é de R$ 27,7 mil (remuneração de um ministro do Supremo Tribunal Federal). A informação é resultado de auditoria que está em andamento na folha do governo do Estado e que deve ser concluída nos próximos 60 dias. Informações preliminares das quais teve acesso à TRIBUNA DO NORTE dão conta de remunerações (valor bruto) que chegam a R$ 62.916,39, como é o caso de um auditor fiscal aposentado desde 1980, cujo salário é o mais alto do estado. 

Um auxiliar de serviços diversos, com lotação na Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (Fundac), é dono de uma remuneração invejável de R$ 21.000,69. Com o abatimento de empréstimos e descontos diversos o salário mensal passa a ser de R$ 12,4 mil. O curioso é que o vencimento básico do servidor é de apenas R$ 713. No contracheque de junho deste ano ele contabiliza, para abastecer o montante salarial, horas extras que somam R$ 8.103,16. O funcionário da Fundac também faz jus a um "complemento salarial temporário" de R$ 3.904,73.
O secretário chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, afirmou que o governo enfrentará o problema e pedirá ressarcimento, caso seja constatado algum tipo de ilegalidade. Ele observou que é preciso levar em consideração garantias adquiridas pelos servidores e reajustes nos salários decorrentes de decisões judiciais. Mas deixou claro também que o teto salarial é regra para todo o país e não deve ser diferente no caso do Rio Grande do Norte.As decisões judiciais destacadas pelo secretário podem ser percebidas com mais contundência nos demonstrativos financeiros dos auditores fiscais, os detentores dos mais vultosos salários. Um exemplo disso é que nos contracheques de dois dos servidores (ambos aposentados), dos quais teve acesso a reportagem, é especificada um ""gratificação de prêmio de produtividade inativa" de R$ 19.468,00. Um deles dispõe duas vezes do mesmo valor, ou seja, um "prêmio de produtividade por decisão judicial" dá a ele outros  R$ 19.468,00 para ampliar a remuneração. O funcionário aposentado do fisco, campeão salarial do Rio Grande do Norte, é agraciado ainda com um adicional por tempo de serviço de R$ 6.180,44, cujo montante é novamente dobrado por força de decisão judicial. A TN tentou entrar em contato com o Sindicato dos Auditores Fiscais do RN, mas não obteve êxito.No caso da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), o exemplo mais emblemático é de um assistente técnico, lotado no Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, cuja remuneração mensal (bruta) é de R$ 21.905,57. O salário básico deste servidor é de R$ 912,49. Chamou atenção, ainda, um auxiliar de tesoureiro aposentado que recebeu no contracheque de junho deste ano  R$ 120.859,91 na condição de "proventos atrasados".Os levantamento preliminares indicam que são aproximadamente 440 funcionários do Estado que gozam de condição privilegiada, com remuneração que ultrapassa o limite definido pela Constituição.Processo contra aumento é distribuído A Ação Civil Pública (ACP) interposta pelo Ministério Público para contestar os reajustes nos vencimentos dos procuradores da Câmara Municipal de Natal (CMN) foi distribuída somente ontem para a 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal. O processo já encontra-se no Tribunal de Justiça, aguardando encaminhamento, desde a semana passada. Os promotores de Defesa do Patrimônio Público questionam o aumento superior a 1.000%, em três anos, nos contracheques dos procuradores da CMN. O juiz Geraldo Antônio da Mota ficará responsável pelo caso até a próxima semana, quando retorna à 5ª Vara da Fazenda Pública o juiz auxiliar, Airton Pinheiro. Ainda não há previsão para o primeiro despacho do magistrado.Os promotores relataram, no processo, que alguns procuradores recebem hoje mais do que a prefeita de Natal, que tem salário de R$ 14 mil. Em menos de três anos, a remuneração desses procuradores aumentou de R$ 1.500,00 para R$ 18.765,00.Os promotores pedem na Justiça o ressarcimento integral dos valores que os procuradores da Câmara receberam mais do que o salário da chefe do Executivo da capital potiguar. Na ação, o Ministério Público pleiteia uma liminar para que o Legislativo suspenda de imediato o pagamento na parte que ultrapassa o teto.O processo é longo. Até agora já são 235 páginas divididas entre a denúncia dos promotores e alguns documentos que foram anexados aos autos. O Ministério Público amparou toda acusação no fato de que o teto para os servidores do município é o salário da prefeita. "Em que pese a Carta Magna impor como limite remuneratório aos servidores municipais o subsídio do Prefeito, as fichas financeiras acostadas ao inquérito demonstram que alguns procuradores legislativos do Município do Natal estão ganhando remuneração até 30% acima daquela percebida pela Prefeita", escreveram os promotores. Foi relatado que em 2010, os procuradores Dijosete Veríssimo da Costa Júnior e Eriberto da Costa Neves alcançaram a remuneração de R$ 18.765,00 e R$ 17.939,52, respectivamente. "Nos municípios, a remuneração dos servidores municipais estará limitada à remuneração do Prefeito, que, por sua vez, obedecerá o limite geral, que é o subsídio dos Ministros do Supremo (STF)", escreveram os promotores na denúncia.A principal argumentação do Ministério Público na acusação é que os procuradores, como servidores públicos municipais, não pode ter o teto remuneratório equiparado ao de desembargador do Tribunal de Justiça, mas dos servidores do município. "Diga-se de passagem que, a despeito de integrarem os quadros da Câmara de Vereadores, o estatuto jurídico aplicável aos Procuradores Legislativos é o mesmo aplicado aos demais servidores municipais", ressaltaram os promotores.Procuradoria fará análise de cada contracheque A Procuradoria Geral do Estado (PGE) está orientando a Secretaria de Administração e Recursos Humanos (Searh) - órgão responsável pela auditoria na folha de pagamento do governo - a instaurar um procedimento administrativo para analisar todos os casos separadamente e proceder os devidos ajustes. A intenção é enviar à Assembleia Legislativa uma mensagem governamental que fixe um teto estadual para os salários. Não se sabe ainda se o limite máximo será o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça, que é de R$ 26,5 mil (o mais provável),  ou a remuneração recebida pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que atualmente é de R$ 12,5 mil. O procurador geral do Estado, Miguel Josino Neto, disse que se estuda ainda a possibilidade de se adotar o parâmetro federal, que é subsídio do ministro do Supremo Tribunal Federal, que é de R$ 27,7 mil."Queremos assegurar a todos o contraditório e a ampla defesa", assegurou o procurador. Miguel Josino destacou que a intenção é que os processos sejam concluídos em um curto espaço de tempo, sobretudo porque o Estado espera pleitear a devolução dos valores que porventura tenham sido recebidos pelo funcionalismo em descompasso com o que prevê a lei.O procurador assinalou que os servidores que tiverem os salários identificados como sendo acima do teto permitido serão notificados para prestarem esclarecimentos e, após constatada a ilegalidade, serão chamados a devolverem os valores. "Caso esse procedimento não seja possível através de consenso nós iremos requerer o ressarcimento dos valores pela via judicial", emendou Miguel Josino, que informou ainda da intenção do governo de investigar possíveis casos de improbidade administrativa.Tão logo seja constatada a infração o pagamento do montante alvo de contestação será suspenso, segundo o  procurador. "Será analisado caso a caso e nós já estamos designando uma equipe para tratar desse assunto", reforçou.A ex-governadora Wilma de Faria chegou a enviar um projeto de lei à AL para definição de um teto salarial no Estado. A proposta não foi acatada pelos parlamentares e acabou na gaveta.

Fonte: Tribuna do Norte

Sindicalistas criticam "intransigência"

As declarações da governadora Rosalba Ciarlini em relação aos MOVIMENTOS GREVISTAS desagradaram os dirigentes sindicais, que estiveram reunidos durante toda a manhã de ontem em frente à Governadoria, no Centro Administrativo, em protesto que buscava pressionar a chefe do executivo e marcar uma reunião de negociação diretamente com Rosalba. Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte-RN), Fátima Cardoso, a posição do governo em não negociar com a categoria é o motivo da greve na rede estadual de educação estender-se por 68 dias.
"Após todo este tempo, não recebemos nenhuma proposta satisfatória do Governo do Estado. Somos acusados de intransigência, mas eles é que são silenciosos, intransigentes e prejudicam a população com esta postura", afirmou Fátima. Segundo a líder sindical, os 34% prometidos pelo governo como aumento, para serem pagos em junho e setembro, deveria ter sido depositados desde dezembro e, mesmo assim, a administração estadual não sinalizou o pagamento do retroativo. "Como se pode confiar em quem diz que pagou sem ter pago? Nós temos previsto para janeiro de 2011, devido a uma determinação federal, mais um aumento de 21,76%. O governo vai pagar ou teremos mais uma greve?", questiona Fátima Cardoso. Os professores, segundo a presidente do Sinte-RN, assumem o compromisso de que as aulas perdidas sejam repostas. O presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta do RN (Sinai-RN), Santino Arruda, compactua do discurso da líder sindical da greve dos professores: o governo não negocia e é o causador do problema. "É lamentável assistir a este tipo de posicionamento do governo do estado. A pauta de reivindicações do sindicato (que reúne quatro das categorias de servidores em greve) foi entregue em 4 de março e até agora não fomos chamados para sequer uma conversa", ponderou Santino. 

Fonte: Diário de Natal

Demolição do Machadão será até setembro

Os preparativos para a demolição do estádio Machadão começam no dia 15 deste mês, quando o governo anunciará em edital as medidas de segurança para a implosão da praça esportiva, que deverá ocorrer de 15 de agosto a 15 de setembro. De acordo com secretário especial da Copa, Demétrio Torres, o cronograma das obras da Arena das Dunas prevê uma preparação de até dois meses para a derrubada completa do antigo estádio. Depois da retirada dos entulhos é que se dará a tão esperada construção da Arena que sediará uma parte dos jogos do Mundial de 2014.

"O cronograma das obras não mudou absolutamente nada, tudo isso já estava previsto, o que falta apenas é o edital para revelar à população a equipe que trabalhará nos preparativos e o procedimento para a implosão do estádio", revelou Demétrio. Segundo o secretário, a implosão precisa seguir uma série de normas de segurança para evitar riscos aos moradores da redondeza. Todas as residências, edifícios e prédios comerciais num raio inferior a 1.000 metros serão cadastrados e orientados como proceder no dia da detonação dos explosivos.
Caso ocorram abalos nessas edificações todos serão indenizados. "A população precisa tomar conhecimento que peritos devidamente identificados visitarão suas residências no determinado raio de ação, verificando o estado da construção antes da implosão do estádio", explicou Torres. A implosão ocorrerá em todo o anel superior, além do setor de cadeiras do Machadão. O restante será realizado de forma mecânica.Os trabalhos para a retirada dos materias internos do estádio já começaram, além da grama que está sendo reaproveitada nos canteiros da cidade, também serão retirados as grades de ferro, cadeiras, luminárias, esquadrias, material hidráulico e louças sanitárias, tudo que pode ser aproveitado em construções e serviços de manutenção da prefeitura. MachadinhoA demolição do ginásio Machadinho será no mesmo período. Ao contrário do Machadão, o seu desmonte será de forma mecânica, sem explosivos. 


Fonte: Diário de Natal

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Estudantes seguem acampados na Dired

Apesar da liminar concedida nessa terça-feira (5) pela Vara da Fazenda Pública determinando a desocupação da sede 12ª Diretoria Regional de Educação, Cultura e Esporte (Dired), os estudantes seguem acampados no prédio.
A hora-limite para a desocupação do local seria 10h30, segundo um dos integrantes da Comissão de Comunicação do Comando de Mobilização Estudantil de Mossoró (Comem), Hiago Lira.
Até agora (10h46), ninguém apareceu.
Hiago afirma que ontem os estudantes receberam uma carta da Procuradoria do Estado, em que o executivo estadual comunicava disposição ao diálogo. Mas, por não apresentar prazos nem menções às propostas feitas pelo Comem nos últimos dias, a mensagem foi considerada vaga pelo grupo.
Por isso, em plenária realizada ontem, foi decidido que a ocupação seria mantida.
Neste momento, representantes da Central Única de Trabalhadores 
(CUT) e da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do RN (Aduern) também estão na Dired, dando apoio aos estudantes.
Fonte: O Mossoroense

Sem acordo, categorias permanecem em greve

As quatro categorias de servidores estaduais que estão com as atividades paradas não receberam uma boa notícia na tarde de ontem. O governo do estado, por meio de um ofício enviado à Assembleia Legislativa, informou que não tem condições de atender às reivindicações dos policiais civis - que estão em greve há 50 dias -, professores - mais de dois meses parados -, Uern e técnicos da Secretaria de Tributação. A justificativa descrita no ofício, assinado pelo chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes, e pelo secretário de Administração, Anselmo Carvalho, é de que o estado ultrapassou o limite total da despesa com pessoal, concedido ao Poder Executivo. Diante de tal posicionamento, os grevistas afirmaram que a paralisação continua por tempo indeterminado.

No documento enviado à Casa Legislativa, o governo informou que o relatório de gestão, divulgado em maio e apresentado em audiência pública no plenário da Assembleia, mostra a situação de dificuldade enfrentadapela atual gestão. O documento diz que o governo está disposto a cumprir, plenamente, os Planos de Cargos que foram aprovados nos últimos anos, "observando rigorosamente todas as disposições e condições para a implementação", diz o ofício. O presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Ricardo Motta lamentou o posicionamento do governo, mas reconheceu que a realidade vivida pelo estado é de dificuldades. Através da assessoria de imprensa, o parlamentar disse que não era essa a resposta que gostaria de ouvir do governo, depois de tantas rodadas de negociação. 

Insatisfeitos com a posição do Executivo estadual, os policiais civis saíram em passeata na tarde de ontem, partindo da sede do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol/RN), na Avenida Rio Branco até o Centro Administrativo. A ideia dos representantes da categoria é sensibilizar a população para que apoiem o movimento grevista e entendam a razão da paralisação. "O governo descumpriu o acordo que foi feito com a Assembleia Legislativa, de implantar o Plano de Cargos e Salários da categoria, e por isso vamos protestar. Nossas negociações estão paradas e desde o dia primeiro de junho não nos reunimos com o governo", disse o vice-presidente do Sinpol, Djair Oliveira.DocentesAlém dos policiais, os professores da rede estadual de ensino continuam em greve. Neste caso, há uma particularidade, tendo em vista que o governo do estado encaminhou ao Tribunal de Justiça um pedido de ilegalidade do movimento dos professores. O processo, de número 2011008049-7, foi distribuído para o Desembargador Virgílio Macedo que ordenou que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/RN) se pronunciasse a respeito da ação no prazo de 48 horas. Na tarde de ontem, a diretoria da entidade encaminhou sua defesa ao Tribunal e espera que o juiz transforme sua decisão numa nova rodada de negociações. Sobre as declarações contidas no ofício enviado à Assembleia Legislativa, o vice-presidente do Sinte, José Teixeira, não concordou com os argumentos do governo. "No balanço apresentado pelo governo, em maio deste ano, consta que o estado tinha um saldo financeiro de R$ 410 milhões. Além disso, o governo informou que teve a maior arrecadação no mês e maio. Entendemos que com o crescimento de receita o governo está muito abaixo do limite prudencial e tem condições de negociar, mas não quer".


Fonte: Diário de Natal 

Assessoria Jurídica do SINTE-RN esclarece Ação Governamental contra greve

A assembleia realizada nesta terça-feira(05), contou com a presença da assessoria jurídica do Sinte-RN. O advogado Dr. Lima, esclareceu que o Estado não pediu a ilegalidade da greve e sim o retorno da categoria ao trabalho baseado no “interesse público”, ou seja, no prejuízo sofrido pelos estudantes com as aulas paradas. Segundo a assessoria, a tendência do Judiciário é resguardar o interesse público.

Diante disso, a orientação é buscar a constituição de uma mesa de negociação. Na segunda-feira(04), os advogados do SINTE-RN Carlos Gondim e Odilon conseguiram que o desembargador Virgílio Macedo, acatasse a solicitação de levar o caso para a mesa de negociação. Em não acontecendo a reunião entre o Sindicato e o Governo, o desembargador deverá designar o processo para sentença.
Ainda segundo os esclarecimentos da assessoria jurídica, essa sentença pode ser favorável ao Sindicato. Contudo, se for contrária deverá conter a determinação do retorno imediato às aulas e atribuição de multa em caso de desobediência.
A Assembleia aprovou dois encaminhamentos da diretoria do Sinte-RN. O primeiro, ratificando a mesa de negociação com o Governo e o segundo reafirmando a proposta que já foi apresentada à Assembleia Legislativa.
Também foi aprovada a veiculação de anúncios de rádio e televisão em conjunto com outras categorias em greve e a realização da Caravana em Defesa da Escola Pública e dos seus Profissionais. O movimento terá início às 7 da manhã da quinta-feira, na sede do Sinte-RN. De lá, a caravana partirá para a Zona Norte. À tarde a caravana vai para a Zona Norte de Natal.
A direção do Sindicato também irá acampar em frente à Governadoria nesta quarta(06), juntamente com os demais sindicatos em greve e a FETARN. O objetivo é conseguir uma audiência com a Governadora. 
Fonte: Sinte/rn

Trabalhadores em Educação do Estado terão nova assembleia

A direção do Sinte convoca os trabalhadores em educação da rede estadual para uma nova assembleia no próximo dia 8 de julho (sexta-feira). O encontro será na Escola Estadual Winston Churchill, às 14h30.


Sinte encaminha ofício à Secretaria de Educação do Estado

O Sinte/rn encaminhou um ofício à Secretaria de Educação do Estado nessa terça-feira (5). O documento reafirma a pauta de solicitações dos trabalhadores, a manutenção da greve e ressalta a audiência que a direção terá com o judiciário para discutir as reivindicações da categoria.

Na ocasião, o Sinte encaminhou em anexo um ofício enviado pela Casa Civil à Assembleia Legislativa. No documento, o Governo afirma que não tem possibilidade de atender aos trabalhadores como eles têm solicitado.
Para ver o documento do Sinte à SEEC, clique aqui. Veja também o ofício enviado pelo Governo aqui.
Fonte: sinte/rn

terça-feira, 5 de julho de 2011

Estudantes na Dired-Mossoró fazem acordo com o Governo do Estado


O grupo, após 20 dias de ocupação, conseguiu uma conciliação em troca de algumas reivindicações e sairá do prédio até a quarta (06).

Os estudantes da UERN e outras instituições completaram 20 dias de ocupação e acampamento na Dired-Mossoró (incluindo-se o dia da ocupação) - sob ameaça de despejo à força. No fim das contas, o Comando de Mobilização Estudantil de Mossoró (CoMEM) e o Estado chegaram a um acerto, e será desmontado o chamado "Acampamento sem Rosa".
"Conseguimos uma conciliação, desocuparemos amanhã (quarta, 06) e o governo atenderá quatro reivindicações", resumiram representantes do CoMEM, via twitter, após ser assinada uma ordem de desocupação e reintegração de posse, e realizada uma plenária no final da manhã onde foram discutidos os rumos do movimento,inclusive os passos em termos jurídicos; as reivindicações acertadas com o Estado, entre outras, foram relacionadas com a Bolsa Estudantil, os ônibus, e a urbanização dos campi. 
Só para lembrar: os estudantes ocuparam o prédio da Dired no dia 16 de junho exigindo melhorias na UERN e na Educação em termos estaduais. De lá para cá, já ocorreram algumas tentativas de despejo, uma reunião na UERN (para discutir as reivindicações mais diretamente relacionadas a instituição; o resultado, "arquivado" na Reitoria da UERN, ainda não chegou ao Estado) e um rápido encontro sem sucesso no Centro Administrativo em Natal - onde uma comissão do movimento ouviu de uma comissão de secretários apenas que o Estado só negociaria se o grupo desocupasse a Dired, o que irritou os estudantes (que ficaram mais irritados ainda ante o fato da governadora Rosalba Cialini ter visitado Mossoró em mais de uma ocasião desde o início da ocupação, e sequer ter ido à Dired, situada no Centro da cidade).
Esta manhã, uma oficial de Justiça esteve no prédio com um documento - expedido ainda na sexta (01) - para desocupação do local e exigindo inicialmente que o presidente do DCE-UERN, Petrônio Andrade, assinasse a papelada. O detalhe: quem está, digamos, à frente do movimento é o CoMEM e não o DCE-UERN. O documento - que dá prazo de 24 horas para a saída dos estudantes do prédio - foi assinado após alguma discussão, onde foram garantidas as reivindicações propostas.

Fonte: nominuto.com

SINTE tem até às 18h para se pronunciar na Justiça sobre a greve

Em assembleia na manhã de hoje (5), na Escola Winston Churchill, a categoria decidiu manter o movimento por tempo indeterminado.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte tem até às 18h de hoje (5), para se defender na Justiça sobre o pedido de ilegalidade da greve da categoria, feito pela Procuradoria Geral do Estado. O Desembargador Virgílio Macedo é o responsável pela ação e não deu ainda uma previsão de quando publicará a sua sentença, mesmo com o prazo para manifestações no processo encerrando hoje. 
Em assembleia na manhã de hoje (5), na Escola Winston Churchill, a categoria decidiu manter o movimento por tempo indeterminado. Sendo assim, caberá ao desembargador julgar se os argumentos dos professores são legais ou não.Em entrevista ao portal Nominuto.com, a coordenadora do Sinte Fátima Cardoso disse lamentar a atitude do Governo que segundo ela, só quebrou o silêncio sobre a paralisação com uma medida judicial. “Isso nos entristece”, declarou. O procurado geral do Estado, Miguel Josino, por sua vez declarou que esta foi a única medida que encontrou para colocar um fim no impasse. "Diante do insucesso das negociações com o SINTE, não restou alternativa senão pedir ao Poder Judiciário que determine a imediata volta dos professores à sala de aula, uma vez que a greve está prejudicando cerca de 300 mil alunos, que correm o risco de perder o ano letivo de 2011"Ainda de acordo com Fátima Cardoso na última conversa com o governo, a categoria não obteve garantia de prazos. “Eles afirmam 
que pretendem pagar em janeiro, mas não nos garantem que será no prazo pedido pelo Sinte. Eles afirmaram que iriam pagar a parcela atrasado do plano, mas também não dão prazo para esse pagamento. Estamos desenganados”, finalizou Fátima.

Fonte: nominuto.com

Escritora fala sobre racismo e ausência de personagens negros Heloisa Pires Lima

Um grande escritor pode também ser racista? Uma obra de valor literário indiscutível perde a sua qualidade quando trata os negros, ou outra etnia, de forma estereotipada? Estas questões vieram à tona quando o Conselho Nacional de Educação pediu, no ano passado, que a obra "Caçadas de Pedrinho" fosse contextualizada pelos professores quando utilizadas em sala de aula.
Tudo porque o autor, Monteiro Lobato, utiliza termos racistas ao se referir a Tia Anastácia, uma das personagens centrais da coleção sobre o Sítio do Picapau Amarelo.Para a escritora e educadora Heloisa Pires Lima, a questão é ampla, assim como a obra do escritor paulista. Os mesmos livros escritos na década de 1920 são diferentes daqueles escritos por Lobato vinte anos depois. Por isso, de acordo com ela, é um erro estigmatizá-lo como racista. Para Heloisa, a polêmica criada em torno da decisão do CNE, que pertence ao Ministério da Educação (MEC), empobreceu a discussão. "Houve uma repercussão maldosa por parte da mídia. Não vou ficar aqui defendendo o MEC, mas nunca houve a intenção de vetar o livro. Porém, as escolas têm uma responsabilidade de não deixar este livro simplesmente ‘solto’ na biblioteca", argumenta a professora.Histórias da PretaA presença de personagens negros, ou simplesmente a ausência deles na literatura infantojuvenil, é um dos assuntos que vão ser discutidos na palestra que Heloisa realiza nesta quinta-feira (30), na Oficina Cultural Candido Portinari, de Ribeirão Preto.A palestra faz parte do projeto "Prosa de Saberes", que homenageia este mês o Ano Internacional dos Afrodescendentes.Doutora em antropologia pela USP, Heloisa foi também editora da Selo Negro Edições e consultora para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-brasileiras e Africanas da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC.Em 1998, publicou ‘Histórias da Preta’, pela editora Companhia das Letrinhas, que aborda os vários aspectos da história de desenvolvimento da identidade de uma menina negra. A obra vem sendo adotada por inúmeras escolas públicas e particulares. "Acredito que para ‘Caçadas de Pedrinho’ circular hoje, tem que se fazer ressalvas quanto a idade do leitor. Quando a criança recebe isso [termos racistas], vai entender como um argumento muito forte", comenta.Para a educadora, não se trata de uma censura, mas de uma atenção maior dos educadores."Lobato tem seus méritos e deméritos. Mas o mais importante é analisar como a sociedade brasileira lida com o racismo na questão editorial", diz.

Fonte: Janayre Souto

Petrobras deve abrir oito mil vagas nos próximos três anos

Para atender ao seu plano de negócios, a Petrobras deve abrir oito mil novas vagas, através de concurso público, até 2013, atingindo um contingente de 64,5 mil empregados. O aumento do quadro de funcionários tem o objetivo de atender a demandas como a construção e ampliação de refinarias e os projetos relacionados ao présal, entre outras iniciativas, e para repor aposentadorias. Os profissionais mais demandados são engenheiros, geólogos, geofísicos e técnicos de nível médio, em diferentes formações.
Até 2013, os investimentos devem chegar a US$ 174,4 bi
As descobertas de petróleo na camada do pré-sal vão gerar investimentos de cerca de US$ 174,4 bilhões pela Petrobras até 2013, e exigem a qualificação de aproximadamente 207 mil trabalhadores para a indústria de petróleo, gás, energia e biocombustíveis.
Grande parte desse contingente vai ser formada através do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).
Criado em 2003, o programa tem o objetivo de fortalecer a indústria nacional de bens e serviços na área de petróleo e gás natural. Coordenado pelo ministério de Minas e Energia, o Prominp tem ciclos de seleção pública de pessoal e capacitação.
Até o momento, foram realizados quatro ciclos e o quinto deverá ser iniciado em breve, ainda sem data definida.
Cada ciclo oferece 185 cursos de níveis básico, médio, técnico e superior e o número de estados em que são realizados varia conforme os projetos em andamento. No último ciclo, o processo ocorreu em 17 unidades da federação. Quem comprova estar desempregado recebe auxílio de R$ 300 (para o nível básico), R$ 600 (médio e técnico) e R$ 900 (cursos de nível superior).

— Os cursos de qualificação coordenados pelo Prominp são construídos com foco nas necessidades do mercado. A escolha das profissões, em cada edital, sempre leva em conta as solicitações das empresas.
E os cursos são realizados nas melhores instituições de ensino do país: Senai para o nível básico, Cefets para os níveis médio e técnico, e universidades federais e a Fundação Getúlio Vargas nos cursos de nível superior e de pós-graduação — diz o coordenador executivo do Prominp, José Renato Ferreira de Almeida.
O Prominp qualificou, até o fim de março de 2010, 78 mil trabalhadores. Cerca de 40 mil alunos de nível médio e superior tiveram seus cursos concluídos, e outros 38 mil estão em treinamento.
Oferta de cursos também na iniciativa privada
Na iniciativa privada, a oferta de cursos profissionalizantes no setor também é bastante diversificada.
O Petrocenter vai oferecer, a partir de agosto, cursos bilíngues, com aulas de inglês voltadas para o vocabulário técnico necessário a cada função. O preço é R$ 480 mensais, mas novas matrículas estão com desconto de 25%. A empresa oferece ainda cursos on-line, com informações sobre segurança do trabalho, proteção ao meio ambiente e saúde ocupacional.
A IWC tem cursos de inspetor de solda, líquidos penetrantes, inspetor de dutos terrestres, inspetor de soldagem e inspetor de partículas magnéticas para pessoas a partir dos 18 anos, sem requerer formação universitária.
Há turmas sendo iniciadas no fim de maio e em junho, em vários turnos. Os preços variam entre R$ 1.150 e R$ 2.250.

Fonte: Petrocenter

Aprovados na segunda chamada do Sisu devem fazer matrícula até amanhã

Brasília - Os estudantes selecionados em segunda chamada pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) devem comparecer até amanhã (6) às instituições de ensino para onde foram selecionados a fim de fazer a matrícula. Criado pelo Ministério da Educação (MEC) em 2010, o Sisu unifica a oferta de vagas em instituições públicas de ensino superior. Cerca de 450 mil se inscreveram para disputar uma das 26 mil vagas oferecidas em 48 universidades públicas e institutos de educação profissional.
A lista dos aprovados em segunda chamada foi divulgada no último sábado (2). O resultado está disponível para consulta no site do MEC ou pelo telefone 0800 61 61 61. A relação dos documentos necessários para fazer a matrícula está disponível no boletim de desempenho do candidato.Quem não foi selecionado poderá se inscrever em uma lista de espera que será gerada pelo sistema. Os interessados em participar devem fazer a opção no próprio site do Sisu até quinta-feira (7). Essa lista ficará disponível para as instituições selecionarem candidatos às vagas remanescentes.


Fonte: Tribuna do Norte

Primeira mulher a comandar FMI assume hoje com vários desafios

Brasília - Primeira mulher a assumir o comando do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, de 55 anos, ex-ministra das Finanças da França, começa hoje (5) na nova função. Pela frente, Lagarde tem a difícil missão de administrar a crise que ameaça a zona do euro e a estabilidade global. Também terá de supervisionar o superaquecimento nos mercados em desenvolvimento.
Lagarde assume o FMI depois de a instituição passar por uma crise envolvendo o ex-diretor-geral do fundo, o também francês Dominique Strauss-Kahn, alvo de denúncia de violência sexual por parte de uma camareira em Nova York. A acusação levantou suspeitas sobre sua veracidade, mas acabou  pressionando Strauss-Kahn a renunciar ao cargo.A ex-ministra das Finanças da França disputou com August Castens, do Banco Central do México, a eleição para comandar o FMI. Em maio, Lagarde visitou o Brasil e na ocasião disse que estava interessada em saber quais eram as expectativas das autoridades brasileiras sobre o fundo. Também esteve na China, Rússia e Arábia Saudita - mercados econômicos emergentes.Os líderes dos países em desenvolvimento cobraram mais espaço no FMI. Na visita a Brasília, Lagarde disse que estava comprometida com as reformas estruturais da instituição. Mas não deu detalhes. Ela será a 24ª diretora-geral do fundo.


Fonte: Tribuna do Norte

OAB quer que MEC supervisione faculdades de direito

Instituições que tenham baixo rendimento na prova de exame devem ser visitadas pelo Ministério da Educação.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, pedirá ao ministro Fernando Haddad que o Ministério da Educação (MEC) supervisione as faculdades de direito em que nenhum bacharel tenha sido aprovado no exame da entidade. Na última edição, 81 das 610 faculdades de direito do país não tiveram qualquer egresso aprovado pela OAB.
Atualmente, o MEC monitora faculdades que tiveram nota baixa no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Nesses casos o ministério estabelece metas a serem cumpridas sob pena de redução de vagas, suspensão e até fechamento de cursos. 
Para Ophir, algumas instituições têm cometido “um verdadeiro estelionato educacional” com estudantes que acreditam estar recebendo uma boa educação. "O descompasso na qualidade do ensino contribui para desmerecimento das profissões jurídicas como um todo”.

Fonte: Gazeta do Oeste