sexta-feira, 6 de maio de 2011

Câmara Municipal fará homenagem a diversas pessoas no dia 13 de maio

EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

A Câmara Municipal de Serra do Mel homenageará, no dia 13 de maio (Dia de Emancipação Política do Município), vários cidadãos com prestação de serviços relevantes ao município de Serra do Mel.

Veja, abaixo, a relação dos homenageados:

Títulos de Cidadão:
Ver. Fábio Bezerra - Francisco Edvan Queiroz
Ver. Prof. Erivaneide - Zenildo Batista de Souza
Ver. Castro Jr. - João Marcelino de Souza Filho
Ver. Lívia Azevdo - Luiz Gonzaga do Nascimento
Ver. Nenêgo - Robinson Mesquita de Faria
Ver. Zé da Pipa - José Maria de Moura
Ver. Diana - Francisco Agatângelo Freire
Ver. Euzébio Maia - José Welinghton Barreto
Ver. Vandré Veras - Wilton de Oliveira Silva

Títulos de Honra ao Mérito:
Ver. Fábio Bezerra - Iranilson Lopes de Souza
Ver. Prof. Erivaneide - Roberto de Araújo Silva
Ver. Castro Jr. - José Simião Lopes
Ver. Lívia Azevdo - Maria Auxiliadora Silva de Andrade
Ver. Nenêgo - Sandra Maria da Escóssia Rosado
Ver. Zé da Pipa -  Francisco Gilson Moura
Ver. Diana - Ivo Pereira Alves
Ver. Euzébio Maia - Francisco Inocêncio da Silva
Ver. Vandré Veras - Josivan Bibiano de Azevedo.

Fonte: Blog do Aldo

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Blog do Aldo Araújo: Em Brasília: Prefeito Bibiano é recebido pelo Mini...

Blog do Aldo Araújo: Em Brasília: Prefeito Bibiano é recebido pelo Mini...: "Ministro Alexandre Padilha, Bibiano e Sandra Rosado PLEITOS Ainda cumprindo agenda em Brasília, o prefeito de Serra do Mel, Josivan Bibi..."

Das 37 escolas estaduais sob comando da 10ª DIRED, 12 já pararam suas atividades

Deflagrada em Natal nos últimos dias, a greve dos professores já se expandiu por todo o interior, e chegou a Caicó. Quase todos os profissionais aderiram à greve. Eles reivindicam o cumprimento do Piso Nacional dos Salários. A governadora Rosalba Ciarlini se reuniu ontem em Brasília com o ministro da educação, Fernando Haddad e pediu revisão no repasse do FUNDEB para que possa cumprir o piso.
De acordo com informações da 10ª DIRED, nos 11 municípios de sua competência, das 37 escolas estaduais, 12 delas já pararam totalmente suas atividades, e 3 estão parcialmente em greve. Os municípios jurisdicionados pelo órgão são: Caicó, Jucurutu, São Jose do Seridó, Jardim de Piranhas, São Fernando, Serra Negra do Norte, Ipueira, São João do Sabugi, Timbauba dos Batistas, Ouro branco e Jardim do Seridó.
Fonte: Marcos Dantas

Michel Temer participa de Encontro de Vereadores do RN neste sábado

Michel Temer participa de Encontro de Vereadores do RN neste sábado

Decreto governamental reconhece curso de Medicina da UERN


Publicado por Robson Pires, na categoria Notas às 16:15

A primeira turma formada em Medicina pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) cola grau no próximo dia 12 de maio, às 19h, no Salão Seridó, do Hotel Villa Oeste. A turma pioneira é formada por 24 alunos.
Para consagrar esse momento, nesta sexta-feira (06), às 11h, no Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde (FACS), a governadora Rosalba Ciarlini – chanceler da UERN – durante Ato Solene assinará o Decreto homologando o reconhecimento do curso de Medicina da UERN pelo Conselho Estadual de Educação.
Atualmente, o curso de Medicina possui 156 alunos divididos em seis turmas. A cada ano, a UERN seleciona 26 estudantes para o curso, com reserva de metade das vagas para os alunos que estudaram integralmente em escolas da rede pública de ensino. O curso de Medicina da UERN tem por objetivo a formação do médico generalista, com conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para promover a saúde, prevenir e tratar a doença, reabilitar a incapacidade e estar voltado para os princípios da transdisciplinaridade: conviver, conhecer, fazer e ser.
Os estudantes do curso de Medicina atuam em oito campos de estágio em Mossoró, além dos alunos que realizam estágios em hospitais de Natal, Fortaleza e Brasília. Os estudantes contam com quatro laboratórios de Anatomia, Fisiologia, Histologia e Bioquímica equipados para auxiliar as aulas práticas.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Uern abre 90 vagas para qualificar professores

O diretor do Campus Avançado Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia (CAMEAM) reúne a imprensa hoje para reforçar a abertura das pré-inscrições para os Cursos de Graduação em História, Educação Física e Letras/Espanhola, em caráter especial, por meio do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica - Parfor Presencial, coordenado pela CAPES/MEC. 
Serão ofertadas 30 vagas em cada curso para professores da rede pública de ensino municipal e estadual que ainda não têm graduação ou estão atuando fora de suas respectivas disciplinas.
As inscrições foram iniciadas desde o dia 2 e se estendem até o dia 22 de maio. Podem ser feitas na Plataforma Freire, na internet. As aulas para os aprovados serão realizadas nas sextas-feiras à noite e nos sábados pela manhã e tarde. Ou, ainda, sexta-feira tarde e noite e sábados pela manhã.
No Rio Grande do Norte, de acordo com a Secretaria Estadual de Educação, dos 25 mil professores contratados da Educação, 5.300 (20%) ainda não têm curso superior.

Fonte: Jornal de Fato


Sinte fará protesto para reivindicar cumprimento do Piso Nacional

Para reforçar a greve dos professores do Estado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) em Mossoró organizou uma agenda de protestos, a ser realizada até a próxima semana. Na sexta-feira, 6, haverá movimentação e distribuição de panfletos na praça Rodolfo Fernandes, popular Praça do Pax.

Além disso, no dia 9, segunda-feira, haverá ações ainda mais enfáticas: após mais uma assembleia programada para ocorrer na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), os sindicalistas de Mossoró e também os da região devem fazer uma caminhada de reivindicações no Centro da cidade.
A programação foi pensada após um encontro de membros na própria sede do sindicato ontem, 3, pela manhã. Segundo o coordenador-geral do Sinte-RN em Mossoró, Rômulo Arnaud, a adesão da categoria é de 90%, nos nove municípios que estão sob a jurisdição da capital do Oeste.
"Se existe alguma escola funcionando atualmente, ela funciona porque tem professores com contratos provisórios. Há também escolas que estão em período de prova. Neste caso, o professor aplica a prova e libera a turma", esclarece Arnaud sobre possíveis instituições de ensino que ainda estejam em funcionamento.
Entre as principais solicitações da categoria estão a revisão do Plano de Carreira do Magistério, o pagamento do plano aos demais servidores, que já foram enquadrados, o cumprimento da lei que estabelece o Piso Nacional dos Educadores e o pagamento de direitos em atraso.
A greve foi deflagrada na última sexta-feira, 29, quando o Sinte-RN recebeu uma carta oficial na qual o governo propunha principalmente a formação de uma comissão - formada entre representantes do Executivo e do sindicato - para, no prazo de 120 dias, estudar as possibilidades de se chegar ao piso nacional.
O tempo foi considerado longo pela categoria, que afirmou estar esperando por soluções há muito tempo, sem resposta. Em resposta à paralisação, a secretária estadual da Educação e da Cultura, Betânia Ramalho, pediu que a negociação fosse feita com os professores em sala. "As escolas não funcionam porque não têm como funcionar, a greve é um motivo a mais", disseram os sindicalistas. 

Docentes da região começam a se integrar ao movimento

Ainda conforme informações repassadas por Rômulo Arnaud, já há greve também em alguns municípios da região. O coordenador cita principalmente Areia Branca, onde seis escolas teriam paralisado as atividades. Os profissionais de Mossoró devem ir a outros municípios vizinhos, em busca do maior apoio possível.
Ontem, 3, houve visita a Caraúbas e Upanema; hoje, 4, os professores mossoroenses vão mobilizar os profissionais de Baraúna, Tibau e Grossos. Amanhã, 5, é a vez de Ponta do Mel e, por fim, Areia Branca. Espera-se que sindicalistas de todas essas cidades venham a Mossoró a fim de se integrarem à passeata do dia 9.
Em busca de uma solução, a governadora Rosalba Ciarlini conseguiu agendar para hoje uma reunião com o ministro da Educação, Fernando Hadad, para tratar desse tema. Em comunicado oficial, o Executivo estadual pede compreensão da categoria e garante compromisso em adotar medidas para assegurar aos alunos os 20 dias de aulas no ano letivo.
"O Governo entende que a greve está acontecendo em um momento inoportuno e que as questões econômicas com o atendimento das reivindicações acontecerão na medida em que o Estado vá equacionando as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, e vá encontrando junto ao MEC apoio financeiro", dizia a nota.

Fátima Bezerra defende que 10% do PIB seja destinado para a educação


Em debate sobre o PNE (Plano Nacional de Educação) promovido pela Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), em Brasília, a presidenta da Comissão de Educação e Cultura, deputada Fátima Bezerra, elogiou a mobilização da entidade representativa dos estudantes de ensino médio pela destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação. "Esse é um debate central, se quisermos que o PNE 2011-2020 alcance todas as suas metas é preciso que seja assegurado o financiamento", argumentou.
A deputada reconhece que o projeto enviado pelo governo ao Congresso Nacional é bom, pois reflete as deliberações da Conae (Conferência Nacional de Educação), mas nem todas as propostas foram acatadas pelo Executivo, como a proposta de 10% do PIB para a educação. "Essa é uma proposta que temos de avaliar com muito carinho se quisermos um PNE que seja, além de ousado, efetivamente implementado", argumentou.
Professores
Fátima Bezerra também convocou os estudantes a abraçarem, no debate do PNE, a causa da valorização dos professores. "Não podemos mais perder essa década que está começando e deixar de resolver o tripé: carreira, formação e salário. "Ou seja, consolidar uma política pública de valorização salarial e profissional para os profissionais da educação", frisou.
A mesma defesa foi feita pela deputada Fátima Bezerra em debate que ela participou semana passada (26/4) com o ministro da Educação, Fernando Haddad, promovido pela Andifes, entidade que reúne os reitores das universidades públicas federais.
Também participaram do debate da Ubes o relator do PNE na Câmara dos Deputados, Ângelo Vanhoni (PT/PR); o senador Inácio Arruda (PCdoB/CE); o secretário-executivo adjunto do Ministério da Educação, Francisco das Chagas Fernandes; e o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.
Na abertura do debate, o presidente da Ubes, Ian Ivanovicht, adiantou que o PNE será a pauta prioritária da entidade este ano. "Todas as nossas atividades estarão voltadas para o PNE. Será uma luta muito grande, e nós vamos precisar do número maior possível de apoios", afirmou.
Na sua fala, a deputada Fátima Bezerra afirmou ser preciso refletir sobre por que o PNE passado não deu certo. "Temos de fazer essa reflexão para não repetirmos os erros do passado", aconselhou.
A deputada mostrou dados do Conselho Nacional de Educação, segundo o qual mais de 80% das metas do PNE anterior não foram cumpridas. Para Fátima, a desarticulação entre o PNE e os planos de governo federal, estaduais e municipais; a focalização no ensino fundamental; a pouca divulgação do PNE; a ausência de mecanismos de acompanhamento e de indicadores e, por fim, o veto que o então presidente Fernando Henrique Cardoso fez ao artigo que garantia 7% do PIB para a educação. "Este, com certeza, foi o fator que mais contribuiu para que o PNE não alcançasse as metas propostas", afirmou.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Finalmente tivemos o julgamento da ADI 4.167 julgada na íntegra

Cordo com a votação do STF O PISO É CONSTITUCIONAL: O objetivo da ADI 4167, segundo a vontade dos governadores, era declarar a inconstitucionalidade do piso. Mas por seis votos conseguimos garantir a constitucionalidade do Piso Nacional do Magistério. A decisão do STF tem efeito vinculante sim, deve ser observados pelos municípios, estados da Federação e pelo Poder Judiciário ao proferir decisões. 
Restando ainda que piso é vencimento básico, não mais a remuneração anunciada pela liminar outrora concedida, logo toda vantagem e gratificação, que tiverem sido utilizadas para completar o piso, no rastro do entendimento da liminar do STF, cujo teor não mais existe, deve ser cobrada desde janeiro de 2009, com juros e correção monetária. E aqui no nosso estado o famoso “Teto Remuneratório” deve ser incorporado e dissolvido no salario do magistério de meditado.

Com a votação ocorrida no dia 27 de abril, foi declarada a constitucionalidade de 1/3 para a composição da jornada de trabalho para a extra regência.
Além de arguir a inconstitucionalidade do Piso a ADI 4167 tinha também como objetivo declarar o § 4º, do artigo 2º, da Lei do Piso (Lei Federal 11738/2008) inconstitucional. Como os proponentes da ADI 4167 foram derrotados por seis votos. Foi então declarado a constitucionalidade da composição da jornada de trabalho, garantindo o direito de 1/3 da jornada de trabalho para a extra-atividadade.
Um detalhe que nos chama a atenção é que como se deve buscar tudo tendo como referencia janeiro de 2009, devemos então cobrar na justiça, através de ação ordinária com antecipação de tutela, visto que também pode ser cobrado tudo que foi trabalhado, dentro da composição da jornada de trabalho.

Fracasso de público

Republico matéria da Revsita Educação

Dois anos após o anúncio de suas metas, o Plano Nacional de Formação de Professores dá sinais de que naufragou. Falta de sintonia entre entes federados é um dos problemas


Marta Avancini

O Plano Nacional para Formação de Professores (Parfor) foi criado com o objetivo de assegurar, até 2014, a todos os professores na ativa que não tivessem diploma de grau superior uma vaga gratuita numa universidade. Essa meta, contudo, corre o risco de não ser atingida: em muitas regiões a evasão nos cursos oferecidos no âmbito do Parfor está elevada demais e o número de matrículas, abaixo do esperado. Quando foi lançado, em 2009, a previsão era chegar a 2011 com 240 mil docentes matriculados. No final de 2010, o total de alunos estava na faixa de 80 mil, número considerado baixo pela própria Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável pela implementação do Parfor.
"Ainda não temos o número de matrículas do primeiro semestre de 2011 fechado, mas, de qualquer modo, a diferença em relação à previsão inicial é significativa", admite o diretor de Educação Básica Presencial da Capes, João Carlos Teatini.
Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), divulgados no Educacenso de 2009, ajudam a dimensionar o desafio que o país tem pela frente nesse campo: são cerca de 500 mil os professores sem formação compatível com a disciplina que lecionam. Há ainda 150 mil professores leigos, ou seja, sem diploma de nível superior. Juntos, eles representam 34% dos docentes em salas de aula da educação infantil ao ensino médio, de um total de 1,9 milhão. A meta inicial do Parfor era diplomar 330 mil docentes até 2014.
Diante desse cenário, evitar a evasão, que em algumas localidades da Bahia beira os 40%, é uma preocupação central, reitera o diretor Teatini: "Para que o professor possa frequentar as aulas, as redes de ensino precisam viabilizar a redução da carga horária do docente. Muitas vezes, o curso não é oferecido na cidade onde o professor mora, então ele precisa de apoio financeiro para se deslocar e se hospedar", diz.

Dos planos à realidade
São várias as explicações para as discrepâncias entre as metas inicialmente traçadas para o Parfor e a realidade, segundo o diretor de Educação Básica Presencial da Capes. Falhas nos levantamentos realizados na época da estruturação do Plano (pois havia distorções nas estatísticas usadas para o planejamento da oferta e da demanda), a baixa atratividade do magistério (que desestimula o docente a buscar um aprimoramento da formação) e o receio que alguns professores podem ter de não serem capazes de acompanhar o curso podem estar minando a adesão ao programa.
Outro motivo, apontado pelo diretor da Capes, está relacionado a um problema de fundo da educação brasileira: a falta de "azeitamento" no relacionamento entre União, estados e municípios, quer dizer, no regime de colaboração entre as unidades da federação.
Em decorrência disso, há uma falta de sintonia entre o que é oferecido no âmbito do Plano e as reais necessidades, materializada em cursos abertos sem demanda efetiva e em casos de prefeituras que não oferecem condições para os professores frequentarem os cursos - por falta de dinheiro em caixa para arcar com os custos de um substituto ou com as despesas de viagem do profissional, quando isso é necessário, ou mesmo por não valorizar e apoiar a iniciativa.

Fotografias locais
Em Santa Catarina, uma universidade montou um curso, mas não teve nem um aluno sequer inscrito para o vestibular, conta Leda Scheibe, professora da Universidade Federal de Santa Catarina e membro do Fórum Estadual de Apoio à Formação Docente local. Além da frustração e do desperdício de recursos, o fato revela que o planejamento falhou.
"Foi feito um investimento enorme para montar o curso, abrir processo seletivo e, no final, não houve alunos interessados", diz Leda.
No Pará, um dos estados com maior déficit de professores com nível superior, são 16 mil matrículas, o que corresponde a pouco mais de metade da demanda estimada em 2009, 30 mil. No entanto, a evasão é relativamente alta, na faixa dos 20%, de acordo com o coordenador estadual do Parfor, Licurgo Peixoto de Brito.
"Nosso principal problema é o que chamo de 'frente fria'", diz Brito. A exemplo do fenômeno climático que ocorre quando uma massa de ar frio avança sobre uma zona de ar quente, os ingressantes nos cursos sofrem um choque e, por isso, recuam - ou seja, param de freqüentar as aulas.
"Nossos alunos são docentes com grande experiência profissional e de vida que haviam perdido a esperança de estudar. Quando chegam à universidade, há um choque, pois deparam com uma realidade desconhecida e muito diferente daquela a que estão acostumados, levando-os à desistência, pois  não se reconhecem nesse novo ambiente."
O coordenador também avalia que, depois de três semestres de oferta de cursos, a realidade é diferente daquela desenhada inicialmente. "O cenário mudou. A criação do Parfor gerou um estímulo pela busca de formação e alguns professores procuraram instituições particulares, que atendiam melhor às suas necessidades", diagnostica Brito.
Outro aspecto é o fato de que, segundo ele, nem todas as escolas forneceram informações precisas. Com isso, a demanda por formação em certas áreas pode ser maior do que a prevista na época de lançamento do Parfor. "Acredito que haja mais professores precisando de formação do que o levantado pelo Educacenso."

Limitações dos municípios
Os reflexos dos problemas enfrentados pelos municípios no âmbito do Parfor são reais, na visão da presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) da região Sudeste, Cleuza Repulho. Mas, para ela, que também é secretária municipal de Educação de São Bernardo do Campo, há dificuldades em ambos os lados. "A Plataforma Freire também teve problemas, dificultando as inscrições", diz.
Cleuza acredita que a adesão dos municípios a iniciativas do governo federal (como o Parfor) acaba sofrendo limitações porque as decisões não são tomadas em conjunto com as prefeituras. "Não é uma crítica, mas as questões e as especificidades dos municípios precisam ser contempladas", reitera a dirigente. No caso do Parfor, continua Cleuza, liberar os docentes para ir fazer um curso é, de fato, complicado para algumas redes de ensino. "Não é boicote, mas, em algumas localidades, o professor não tem mesmo como deixar a sala de aula para fazer a formação", defende.
A falta de clareza sobre os termos do relacionamento entre os três níveis de governo tem outros impactos nas ações de formação docente. Ainda segundo Cleuza, o Estado de São Paulo é um exemplo: "São Paulo aderiu tardiamente ao Parfor porque há uma competição entre os programas de formação da secretaria estadual e o Plano do governo federal, sem que se defina qual é a função de cada um". Com isso, municípios que gostariam de participar do Parfor se veem impedidos de fazê-lo, porque os convênios são firmados com os estados. Em síntese, as iniciativas e ações acabam esbarrando em disputas políticas.
Para Helena Freitas, coordenadora de Formação de Professores da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, os desencontros - e seus impactos negativos - nas ações na área de formação de professores no país não são uma novidade. "Não existem acordos e termos de consenso para que os sistemas de ensino apoiem seus professores para obter formação de nível superior", analisa.
Um exemplo concreto dessa ausência de acordo é o piso do magistério, que foi definido como formação de nível médio e não superior - já que a legislação admite o exercício da profissão com diploma de nível secundário na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental, apesar de as políticas irem na direção da formação universitária.
"Essa acaba sendo uma condição impeditiva para o aprimoramento dos professores, já que os municípios continuam contratando docentes com diploma de normal, até porque muitos não têm recursos suficientes para pagar salário de nível superior para todos", afirma Helena. "Vivemos uma contradição", conclui.

Reformulações à vista
Diante dos problemas constatados, a Capes está refazendo os planos estratégicos dos estados. Esses planos foram a base do Parfor, pois determinaram as ações em cada localidade, estabelecendo a demanda por formação, o número de vagas ofertadas e em que áreas.
"Os dados do Educacenso estão sendo aprimorados, o que permite uma visão mais precisa da realidade. Além disso, a rotatividade no magistério é grande, fazendo com que as necessidades se modifiquem", justifica Teatini.
Os levantamentos estão a cargo dos fóruns estaduais, instâncias-chave dentro do Parfor, pois reúnem representantes das redes de ensino e universidades e são responsáveis pelo planejamento da ação em nível local.
Na Bahia, para fazer frente a esse problema estão sendo organizados consórcios de municípios, nos quais um grupo de prefeituras se une para levantar sua real necessidade de formação e negocia, junto às universidades, a oferta das vagas necessárias em condições mais favoráveis - por exemplo, definindo em conjunto onde os polos vão se localizar, a fim de facilitar os deslocamentos dos professores.
O caso baiano mostra que a saída pode estar, justamente, no fortalecimento dos mecanismos de cooperação e ação conjunta em instâncias como os fóruns estaduais. "Os fóruns são um dos principais avanços propiciados pelo Parfor, pois permitem que todos os interessados se sentem em torno de uma mesma mesa e discutam as soluções para os seus problemas", defende Leda Scheibe, da Universidade Federal de Santa Catarina. Eles funcionam, então, na opinião da educadora , como instâncias capazes de operacionalizar o regime de colaboração, viabilizando e fortalecendo as ações na área de formação docente.
Nesse sentido, uma das linhas de atuação da Capes será no sentido de consolidar os fóruns, além de definir diretrizes normativas que dêem mais força às suas ações, para que eles possam ampliar a interação com os municípios. 

Secretaria quer extinguir 346 escolas

Republico matéria do jornal Diário de Natal, 28/04/2011.
Francisco Francerle // franciscofrancerle.rn@dabr.com.br
Um total de 346 escolas da rede estadual, a maioria na zona rural de municípios do Rio Grande do Norte, correm o risco de serem extintas pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEEC), porque, na maioria dos casos, estariam sem funcionar há vários anos. A informação é da subcoordenadora de Inspeção Escolar da SEEC, Maria Auxiliadora Albano. Desse total, 76 já estão com processo de extinção em tramitação e 270 ainda esperam o início desse procedimento. A governadora Rosalba Ciarlini fechou definitivamente ontem, através de decreto publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), sete dessas unidades de ensino - uma na capital e seis no interior.
De acordo com o decreto da governadora, os professores, servidores e alunos das escolas serão remanejados para outras instituições mais próximas. A justificativa para a extinção da maior parte delas é a falta de alunos e, em um dos casos, está relacionada ao fato de funcionar em um prédio alugado, apesar de estar muito próxima a outras escolas da rede estadual. As unidades de ensino que deixaram de existir foram a Escola Estadual Professor Bartolomeu Fagundes (Natal), José Maria do Nascimento (Bodó), Francisco Pereira (Frutuoso Gomes), Jacu (Martins), Alto do Bonfim (Rafael Godeiro), Professora Dina Nunes de Brito (Umarizal), e a Escola Isolada Serrinha do Major (Antonio Martins).
Segundo Maria Auxiliadora Albano, as sete escolas tiveram suas atividades encerradas definitivamente por falta de alunos. A única que ainda tinha estudantes matriculados era a Bartolomeu Fagundes, na avenida Alexandrino de Alencar, que matriculou apenas 170 alunos ano passado. "Devido ao baixo número de alunos e ao fato da escola estar situada em prédio alugado à Maçonaria, pagando cerca de R$ 5.200 mil por mês, optamos pela extinção, porque nas proximidades existem duas outras escolas da rede estadual", explica Auxiliadora. Já no município de Antônio Martins, a medida foi tomada após ser decretada a aposentadoria da professora, em cujaresidência funcionava o estabelecimento de ensino.
Com relação às 346 escolas que podem ser extintas, ela alega que essa é uma medida necessária, porque estão sem funcionar há muito anos, repercutindo negativamente no Censo Escolar e obrigando seus antigos gestores a anualmente prestarem esclarecimentos à Receita Federal sobre a unidade executora que mantém o caixa escolar.
"O problema é que as escolas fecham e os ex-diretores continuam tendo que fazer declaração na Receita Federal, porque ainda não foi publicado nenhum ato de extinção do estabelecimento", disse Auxiiadora. A subcoordenadora informou que a maior parte dessas escolas estava sem funcionar há muitos anos e algumas só tinham uma sala de aula, que ficava na casa da professora ou diretora. Ela citou a Escola Rosário, no município de João Dias, que está fechada desde 2008, e a Escola Palmeira, no município de Patu, que desde 2002 não funciona. 

Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press.

Prefeitura divulga programação da 23ª Festa de Emancipação Política

Primeira Dama (Milane Azevedo)

13 DE MAIO

O Município de Serra do Mel vai comemorar mais uma vez, mantendo a tradição, a festa de emancipação política e administrativa da cidade.

Como de costume, o prefeito Josivan Bibiano prepara uma grande festa, com a realização de várias atividades paralelas à grande festa dançante que acontecerá no largo da praça Cortez Pereira, na Vila Brasília.

A inovação este ano, fica por conta da realização de atividades em dois dias: 13 e 14 de maio.

A primeira dama Milane Azevedo (na foto) será uma das Coordenadoras da festa.

Confira a programação:

Dia 13 (Sexta-feira)

• Ação de combate à dengue - 07h30min.
• Alvorada – 9:00 hs
• Café – 9:00 horas (Câmara)
• Sessão Solente (Entrega de honrarias) – Câmara Municipal - 10:00 hs
• Lançamento da Campanha de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes – 13:00hs

• Ação e Cidadania - 13h:30min. às 16:00 hs (Saúde: Atendimento médico, teste de glicemia, clinico geral, aplicação de flúor, verificação de pressão);
 
Ação Social: Grupos de mulheres, grupos de jovens, grupos de idosos, Corte de cabelo, atendimento com manicura, maquiagem, oficina de artesanato e PETI com ação sobre o meio ambiente.

Esporte: Torneio de Futsal, Torneio de Futebol de Campo.

Agricultura: Exposição de produtos com produtores rurais.

• Feijoada – 14:00hs

• Cortejo Cultural – 16:00hs

• Culto Solene -19:00hs

Dia 14.04.2011 (Sábado)

• Caminhada da Terceira Idade – 7:30min.

• Inauguração do Centro de Especiação Médica (Ao lado da secretaria de saúde); 09:00hs

• Missa na Igreja Matriz - 10:00hs

• Espetáculo “Canto das Írias” Comunidade Católica Shalon - 19:00hs

• Festa Dançante – 22:00hs.

Fonte: Blog do Aldo

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Exames de DNA confirmam morte de Bin Laden, diz imprensa americana


Exames teriam confirmado que líder da al-Qaeda foi morto no Paquistão.
Fonte da informação seria uma autoridade do governo americano, diz CNN.

Os exames de DNA confirmaram que o líder da al-Qaeda, Osama bin Laden, era a pessoa morta em uma operação de forças americanas no Paquistão, informou uma fonte do governo dos Estados Unidos.
A informação foi divulgada por agências de notícias e pelas redes americanas de TV ABC e CNN. Segundo as CNN, a fonte da confirmação é uma "autoridade do governo" americano.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou em pronunciamento na TV na madrugada desta segunda-feira (2) a morte de Osama bin Laden, líder da rede terrorista da al-Qaeda, responsável pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA, que mataram cerca de 3.000 pessoas.
De acordo com Obama, a morte foi consequência de uma ação de inteligência do Exército norte-americano em parceria com o governo do Paquistão, que localizou o terrorista -que tinha entre 53 e 54 anos- durante a semana passada. 
O diretor da CIA, Leon Panetta, disse que a rede terrorista da al-Qaeda deve "quase certamente" tentar vingar a morte de Bin Laden.
"Apesar de Bin Laden estar morto, a al-Qaeda não está", disse o diretor da principal agência de espionagem dos EUA. "Os terroristas quase certamente vão tentar vingá-lo, e nos devemos -e vamos- permanecer vigilantes e resolutos."
Sigilo
A operação, sigilosa, foi executada na noite de domingo (madrugada de segunda no horário afegão) por um comando especializado da Marinha dos EUA. Um pequeno grupo de soldados conseguiu matar Bin Laden em uma fortaleza na cidade de Abbotabad, próximo a Islamabad, capital paquistanesa. A TV americana ABC mostrou imagens do interior do complexo.


Trabalhadores em Educação fazem concentração em frente à Governadoria

A direção do Sinte e os Trabalhadores em Educação em greve estiveram concentrados em frente à Governadoria, na manhã desta segunda-feira (2). O objetivo da mobilização, conforme deliberação da assembleia, foi entregar ofício comunicando a deflagração da greve.

A direção do Sindicato e alguns professores da base tiveram acesso à governadoria na tentativa de uma audiência com a governadora e em seguida caminharam todos para a secretaria de educação, para entregar ofício com o mesmo teor e também para tentar uma audiência com a secretária de educação; a fim de negociar e resolver o impasse. O Governo do Estado se comprometeu a se comunicar com o Sindicato até a manhã desta terça-feira, para uma possível audiência.
Fonte: Sinte/rn

Funcionários (as) e Professores(as) estão em greve

A diretoria do Sinte informa que a greve é para todos os Profissionais da Educação e convida os (as) aposentados(as) a participarem de todas as atividades programadas. Segundo a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso “a nossa reivindicação é para o conjunto da categoria. Daí a importância da participação de ativos e aposentados.”.
A pauta de reivindicação apresentada ao governo trata dos dois planos de carreira: o dos Funcionários e dos Professores. O governo mandou uma nota em resposta que não tocou no principal ponto da pauta: a revisão do Plano de Carreira do Magistério e a tabela salarial.
A tabela inicia com R$1.530 para os professores com formação em magistério com 2º grau e R$2.142 para os professores com graduação. “Essa é a nossa reivindicação, que se aproxima a tabela salarial de outras categorias”, disse a coordenadora. Ela lembra ainda que, em função da Carreira a proposta chega a ser menor em alguns para que ela esteja garantida. 
A coordenadora diz ainda que a luta pelos Funcionários tem o mesmo sentido e para que a Carreira deles possa existir a governadora deve implantar de imediato a primeira parcela do Plano.Esse valor corresponde a 30% para os aposentados e demais Funcionários da ativa que ainda não receberam.

“É importante afirmar que queremos o pagamento dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril que estão em atraso para quem não recebeu. A greve é para pressionar a governadora a negociar.”, diz Fátima Cardoso.
Fonte: sinte/rn